terça-feira, março 14, 2006

Ruas pouco pedonais

Quer se goste ou não, a pedonização da cidade está quase a terminar. Um anseio demasiado antigo que a Câmara de Ápio Assunção concretizou. É um facto e, por isso, está de parabéns.
Obviamente que o sentido estético, os materiais usados e os equipamentos colocados são alvo de inúmeras críticas, mas, agradar a todos é impossível. Embora tenha uma opinião particular destas ruas pedonais, considero o balanço final muito positivo.
Com mais cavalos ou menos cavalos, bancos largos ou estreitos, candeeiros antigos ou modernos, floreiras assim ou assado, certo é que acredito que a cidade ganhou com esta intervenção. Fazer melhor é sempre possível, mas, enfim, o bom é inimigo do óptimo...
O que venho chamar a atenção é para o desrespeito de muitos condutores que tomam por inexistentes os sinais de trânsito proibido, continuando a circular por essas vias reservadas a pedestres, salvo raras e justificadas situações, como as cargas e descargas. Até quando é que alguns condutores vão teimar a circular nessas ruas, estacionando em qualquer lado, sem qualquer respeito pelos transeuntes?
A colocação daqueles paralelepípedos nas ruas junto à Igreja e ao Tribunal parece-me uma solução muito perigosa. São demasiados obstáculos constituindo grande perigo para as pessoas de mobilidade reduzida, crianças ou para alguém mais distraído. Ainda para mais com quatro vértices bem pontiagudos que poderão ser fatais se alguém lá cair. Essa solução dos mecos é péssima, embora compreensível em qualquer cidade, apenas e tão só para que ninguém lá estacione. Ou seja, resume-se a uma questão de civismo, nada mais.
Por isso peço ruas mais pedonais!

1 comentário:

  1. Do que tive oportunidade de ver, já que temos visto tudo aos pedaços, as soluções arquitectónicas e estéticas escolhidas são globalmente boas. Falta agora criar novamente uma dinâmica que leve os oliveirenses a recriar hábitos de utilização das velhas ruas, agora renovadas.
    O problema foram os 20 anos de atraso na sua realização e os 7 anos que as obras demorarram...

    ResponderEliminar

Comente o artigo. Logo que possível o mesmo será validado.