Após 17 meses de Comissão Instaladora, a Fundação La Salette (FLS) tem finalmente o Conselho de Administração (CA) definido. Quanto aos argumentos usados pelos vários comentadores deste espaço relativamente à suposta incompatibilidade de cargos de Hermínio Loureiro, não parece ser necessário acrescentar mais. Julgo que só terá uma decisão a tomar, já que parece evidente que aceitou o cargo de presidente do CA da FLS: demissão de presidente da Assembleia Municipal (AM).
Se António Rosa não foi surpresa, o mesmo já não posso dizer de Amaro Simões. O PSD procurou alguém do lado oposto e encontrou o ex-presidente da Junta de Freguesia de São Roque disponível - ao que tudo indica - para colaborar no projecto da FLS. Ora, para além de Amaro ser um político que sempre conseguiu reunir consensos, mas, sobretudo, boas relações com o PSD, esta escolha agrada a Hermínio e companhia (entenda-se António Rosa). Por outro lado, Amaro Simões vai ter que conseguiur trabalhar com um vereador e um presidente da AM (julgo que futuro ex-presidente!!!) e ser fiel à sua ideologia partidária, bem como à política seguida pelo executivo, pois, independentemente das proféticas palavras dos políticos em apologizar a independência da FLS, é a Câmara que a fundou e mantém. Para além de ser o Conselho de Fundadores, presidido pelo presidente da Câmara, o órgão máximo da FLS.
Portanto, a independência é muito relativa e a demagogia discursiva e banal do político que dispara os clichés habituais do "parque é de todos os oliveirenses" só amplia o ridículo de uma fundação sem fundo e com os homens do poder a controlar essa estrutura.
Se o Conselho de Fundadores tivesse reflectido seriamente na escolha de um CA não teria mantido um vereador, chamado um presidente da AM e pescado o socialista Amaro. Julgo que Oliveira de Azeméis tem homens e mulheres capazes de assumir estes cargos e que não estão comprometidos com cargos políticos e demasiado envolvidos em lutas partidárias. Só assim é que o parque será de todos. Até lá, foi apoderado por alguns...
Com todo o respeito que cada um dos três adminstradores merece, esta escolha não me convence nem um bocadinho. Claro que vou ser paciente e esperar para ver frutos. Espero estar enganado e engolir estas palavras. Serei o primeiro a penitenciar-me. Mas, até lá, vou continuando com a minha. O Luis Filipe, presidente da Junta de Fajões bem que tinha razão: o feudo prolifera.
PS. Finalmente consegui escrever alguma coisa. Nunca tinha conseguido aceder para escrever comentários, apenas por culpa minha.
Se António Rosa não foi surpresa, o mesmo já não posso dizer de Amaro Simões. O PSD procurou alguém do lado oposto e encontrou o ex-presidente da Junta de Freguesia de São Roque disponível - ao que tudo indica - para colaborar no projecto da FLS. Ora, para além de Amaro ser um político que sempre conseguiu reunir consensos, mas, sobretudo, boas relações com o PSD, esta escolha agrada a Hermínio e companhia (entenda-se António Rosa). Por outro lado, Amaro Simões vai ter que conseguiur trabalhar com um vereador e um presidente da AM (julgo que futuro ex-presidente!!!) e ser fiel à sua ideologia partidária, bem como à política seguida pelo executivo, pois, independentemente das proféticas palavras dos políticos em apologizar a independência da FLS, é a Câmara que a fundou e mantém. Para além de ser o Conselho de Fundadores, presidido pelo presidente da Câmara, o órgão máximo da FLS.
Portanto, a independência é muito relativa e a demagogia discursiva e banal do político que dispara os clichés habituais do "parque é de todos os oliveirenses" só amplia o ridículo de uma fundação sem fundo e com os homens do poder a controlar essa estrutura.
Se o Conselho de Fundadores tivesse reflectido seriamente na escolha de um CA não teria mantido um vereador, chamado um presidente da AM e pescado o socialista Amaro. Julgo que Oliveira de Azeméis tem homens e mulheres capazes de assumir estes cargos e que não estão comprometidos com cargos políticos e demasiado envolvidos em lutas partidárias. Só assim é que o parque será de todos. Até lá, foi apoderado por alguns...
Com todo o respeito que cada um dos três adminstradores merece, esta escolha não me convence nem um bocadinho. Claro que vou ser paciente e esperar para ver frutos. Espero estar enganado e engolir estas palavras. Serei o primeiro a penitenciar-me. Mas, até lá, vou continuando com a minha. O Luis Filipe, presidente da Junta de Fajões bem que tinha razão: o feudo prolifera.
PS. Finalmente consegui escrever alguma coisa. Nunca tinha conseguido aceder para escrever comentários, apenas por culpa minha.
Porra, esqueceram-se mais uma vez do Nuno Araújo.
ResponderEliminarEle não será novo demais para opiniar sobre o que quer que seja...
Só gostaria que neste blog os autores se identificassem. Caso contrário não dá para trocarmos ideias, pois não se responde ao que é anónimo.
ResponderEliminarNuno
ResponderEliminarNo geral, concordo contigo.
A condução deste delicado processo por parte do Conselho de Fundadores não poderia ter sido mais desastrada.
Como dás a entender, se houver um "pingo" de vergonha e sensatez política, para sair disto com alguma dignidade política, no mínimo o Sr Hermínio Loureiro só poderá escolher um de dois caminhos: abdicar de um ou de outro cargo.
Já não é mau terem solicitado a colaboração do Amaro Simões. Finalmente, alguma sensatez.
ResponderEliminarO que não resolve os problemas de fundo nem alguns disparates já cometidos e que deviam ser corrigidos. Sobretudo, não resolve o problema da necessária independência entre a Fundação e os Órgãos Autárquicos.
A participação das entidades fundadoras ou instituintes de uma nova entidade é uma situação normal. Mas não é desejável numa fundação, cuja essência e grande virtualidade é a afectação de bens a um destino ou finalidade, após a qual a nova entidade se desliga, no que respeita à sua gestão, das entidades criadoras, devendo apenas obediência aos fins que a ela presidem e aos mecanismos de controlo sobre o seu funcionamento - onde a presença das entidades que a instituem é noprmalmente significativa.
A solução encontrada, aparentemente, não considera nada disto e transporta para dentro da fundação a pressão e os interesses próprios de quem a instituíu (que podem colidir com os fins da fundação).
As fundações não nasceram para isto nem para este (mau) uso da figura, o que tem levado a diversas imcompreensões e até abusos. Mas será que não há quem explique tudo isto a quem de direito?
Será que já se esqueceram que o sr nuno araujo demitui-se sa fundação por causa de questões familiares. Por causa de umas faixas!....
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