terça-feira, abril 29, 2008

Cruzeiro da Bemposta

 

Antigo Edifício Paços d

O cruzeiro da Bemposta é o único monumento nacional que existe no nosso concelho, conforme publicação recente.

Factor, por si só relevante e que deve merecer cuidados especiais por parte da autarquia, nomeadamente de acessibilidades ao local, se queremos que a Zona Histórica da Bemposta seja valorizada e apreciada por forasteiros..

segunda-feira, abril 28, 2008

Demagogia dos números

Endividamento da autarquia reduzido em 2,5 milhões de euros É este o grande chavão da Câmara Municipal no que concerne às contas apresentadas hoje. Os mais desatentos poderão ser tentados a aceitar que a autarquia fez um esforço significativo para reduzir o passivo que ascendia no início de 2007 à modica quantia de 56,2 milhões de euros. O correcto, é que existem dois tipos de endividamento - o endividamento líquido e o endividamento total. O primeiro é o que conta ao nível do relacionamento com a administração central, no que concerne aos limites de endividamento. O segundo, é aquele que efectivamente teremos que pagar e, assim sendo, a diminuição da dívida é de apenas 1 milhão de euros. Nada como mostrar os números constantes no relatório da Câmara Municipal:
No entanto, seria de registar esta diminuição de 1 milhão de euros na dívida total, se a mesma tivesse resultado de uma gestão rigorosa, mas tal não é o caso, uma vez que em Proveitos Extraordinários, o executivo arrecadou 3,6 milhões de euros que não foram utilizados para amortizar a dívida, mas antes para pagar os custos do "Monstro".

A nossa União

Este, foi um bom fim de semana para a nossa Oliveirense. Hoje, no velhinho Carlos Osório, a U.D.O garantiu, vitoriosa, o primeiro lugar na II divisão B e vai disputar o acesso à liga de honra. Por outro lado, a equipa de hóquei em patins garantiu a passagem aos quartos de final.Parabéns a todos os envolvidos, nos dois terrenos de jogo, aos quais agradecemos e homenageamos com especial orgulho unionista.
Parabéns UNIÃO!

domingo, abril 27, 2008

Ainda o 25 de Abril


1. Alguns ‘comentários’ – assim mesmo, entre aspas - colocados neste Fórum e por ‘anónimos’ são paradigmáticos do défice de cidadania e de cultura democrática que, infelizmente, existe e, quiçá, com tendência a agravar se nada for feito.
2.Como é facilmente reconhecível, quem tem colocado certo tipo de ‘comentários’ está algures no concelho de Oliveira de Azeméis (e não nos antípodas).
3. Mesmo num espaço de opinião em sistema aberto como um blogue seria (será) salutar a emissão de opinião, a expressão crítica. O que não é entendível, em termos cívicos é o insulto ofensivo, oco, gratuito.
4. Apesar do que é publicado neste blogue estar acessível não tem qualquer dever de estar aberto a todo e qualquer género de ‘comentários’. Julgo que a moderação deste blogue pode e deve actuar de forma mais incisiva e com toda a legitimidade. Mas, até certo ponto, não o tendo feito até agora, permite ilustrar – conforme muitos ‘comentários’ que com regularidade e a (des)propósito de todo e qualquer nota aqui publicada - a ‘massa’ de que é feita alguma ‘militância’ e (in)capacidade de debate democrático de uns quantos que, obviamente, não se devem confundir com todos quantos ( e são muitos com certeza) querem o bem de Oliveira de Azeméis (e não só), apesar de ‘convidados’ a mudarem-se…
5. Mas o que ressalta é que certos ‘anónimos’ (e seus ’comentários’) serão o produto do restrito e limitado meio em que gravitam. Porventura, serão ‘soldados’ de ‘generais’ que precisam de tropas ignorantes, cegas na obediência, esperando em troca uma qualquer benesse pessoal. Ufanos de uma qualquer asneirola esparramada, voltam-se, então, para o patrono à espera da recompensa, do rebuçado, da guloseima.
6. Por mim, esta realidade gravitante não é de esquerda ou de direita, social democrata, socialista ou liberal. É, isso sim, o resultado de quem coloca os seus particulares interesses em primeiríssimo lugar, ainda que a coberto de uma qualquer estrutura dita organizada (como um partido político, por exemplo) e arregimenta em seu torno os seus peões despidos de pensamento crítico próprio.
7. As expressões práticas de uma certa forma de estar em sociedade é reveladora da preocupação que gera. Algumas destas ‘câmaras de eco’ de outras vozes são candidatas a serem dirigentes amanhã. Ainda bem que, apesar de tudo, vivemos em regime democrático. Imagine-se o que este género de indivíduos não faria se vivêssemos em regime totalitário (que não desdenhariam, já se vê) como o substituído em 25 de Abril de 1974 em Portugal e como em alguns outros que ainda existem em diferentes pontos do globo.
8. Valores universais da humanidade como ética, civismo, respeito pela diferença, não fazem parte do bornal de quem, aleivosamente, apenas insulta de forma torpe e gratuita.
9. Será que é culpa própria a prática reiterada de comportamento anti-cidadania? Parece-me que não. É, antes, a resultante do primado do ‘eu’ sobre o ‘nós’, do maquievelismo tendente a perpetuar o poder em que se olha e salva o próprio umbigo acima de todas as coisas.
10. Naturalmente que é preocupante existirem cada vez mais evidentes sinais de défice de formação cívica, do que é a democracia e a sua vivência. É preocupante perceber que existe quem não entenda que, caso Portugal não vivesse em democracia desde há 34 anos e não fizesse parte da União Europeia, não teríamos, apesar de tudo, as condições económico-sociais que temos. Apesar dos erros (que os houve), apesar dos (impunes) aproveitamentos.
11. Recentes tomadas de posição pública por personalidades de referência e de vários quadrantes da sociedade portuguesa como, por exemplo o sr. Presidente da República, são sinal evidente que é necessária uma reflexão e reformulação do sistema político e das suas estruturas organizativas e que passará, necessariamente, pelo afastar de ervas daninhas que para sobreviverem precisam de contaminar e absorver plantas sãs.

Passem bem e…good luck

Novos sentidos no trânsito

Hoje, ao início desta madrugada, os funcionários da autarquia procederam às alterações no trânsito, no que concerne ao centro da cidade.
Tive oportunidade de percorrer os novos sentidos e, dados os condicionalismos existentes - até que tenhamos as ditas vias estruturantes em funcionamento - creio que estas alterações serão benéficas para a fluidez do trânsito. Aguardemos pela prática!
No entanto, em meu entender, a data e hora da mudança não foi a mais apropriada - Queima das Fitas e fim de semana prolongado fizeram com que muitos oliveirenses fossem "apanhados" de surpresa e em contra-mão. A título de exemplo, muitos dos espectadores do Caracas, entraram com o trânsito a fazer-se num sentido e saíram do Caracas com o trânsito a fazer-se já em sentido inverso.
Acresce a tudo isto, a fraca campanha de sensibilização e informação levada a cabo pela autarquia - nem os novos painéis publicitários informam da alteração do trânsito...
A GNR, a quem se pede uma atitude pedagógica nestes primeiros tempos, também pode e deve colaborar, não se limitando a circular pelas ruas, mas ter uma postura mais pro-activa.

As informação sobre as alterações, podem ser consultadas aqui.

sábado, abril 26, 2008

Revolução... na Ponte do Caniço

No dia em que se comemorava a Revolução dos Cravos, deparei-me com uma revolução na Ponte do Caniço, que está no estado que a foto documenta.

É assim que se encontra, meia ano depois de ter sido inaugurada, com pompa e circunstância, e na qual a autarquia, e bem, dispendeu mais de 100 mil euros.

É certo que existem imprevistos e que será impossível não abrir buracos na via pública, mas neste caso pergunta-se - Num investimento desta grandeza não teria sido possível prever a necessidade de efectuar este atravessamento na via pública? Não poderia já ter sido feito, antecipadamente, para evitar estes estragos que jamais serão reparados convenientemente.

caniço

sexta-feira, abril 25, 2008

25 de Abril


25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andersen

segunda-feira, abril 21, 2008

Uma estratégia de Desenvolvimento

Oliveira de Azeméis é um concelho fortemente industrializado, no qual se encontram situadas algumas das indústrias que densificam o rol das mil maiores dos País. Indústria que tem a sua actividade repartida entre os sectores do calçado, metalurgia e metalomecânica (com especial relevância na industria dos moldes) o plástico, a industria agro-alimentar (com especial destaque para a industria dos lacticínios, descasque e branqueamento de arroz), a industria dos cobres e louças metálicas, os colchões e as confecções. Este é o grande motor de desenvolvimento do nosso concelho, que tem permitido que, do ponto de vista fiscal, este seja, também um dos concelhos mais bem posicionados no que toca à arrecadação de impostos directos.
Este intróito, além de ser uma realidade incontornável, serve para enquadrar o que se segue; ou seja, que nenhuma estratégia de desenvolvimento económico e de futuro para o nosso concelho é possível sem uma estratégia de apoio ao desenvolvimento da indústria e do empreendorismo empresarial. Ao poder público cabe a promoção daquilo que são as condições de aliciamento dos empreendedores a fixarem-se aqui e não noutro sítio qualquer; a promoção e qualificação daquilo que são as mais valias do nosso tecido empresarial no sentido de lhe acrescentar valor; a promoção da visibilidade e reconhecimento daqueles que são os principais produtores e produtos do nosso concelho – e isto será sempre promover e desenvolver Azeméis.
Durante os últimos anos, o poder público no nosso concelho, tem vindo a deixar os nossos empresários entregues a si próprios; entregues á sua enorme capacidade de sacrifício, ao seu amor por este pedacinho de terra e de gente, á sua enorme capacidade de contornar os mais absurdos obstáculos, eu diria mesmo, ao seu heroísmo! Isto é algo que não pode continuar. O poder público no nosso concelho tem que ser o primeiro a incentivar a criação de riqueza e por isso mesmo tem que tomar medidas sérias e enérgicas com vista, por um lado, à promoção do tecido industrial já existente e por outro lado, à atracção de novos investidores industriais para o nosso concelho. Para isto, imprescindível se torna criar verdadeiras zonas industriais, tirando-as do papel e tornando-as uma realidade. Importante se torna, qualificar as que, ao longo dos anos, foram surgindo e que hoje são, simplesmente, espaços de ocupação industrial - sem nunca terem sido verdadeiramente zonas industriais.
As zonas industriais só existem se tiverem infra-estruturas próprias para esse fim, como sejam rede de água e saneamento, sendo que este tem que prever o tratamento de resíduos líquidos específicos de algum tipo de indústrias, recolha e tratamento de resíduos sólidos (que em muitos casos implica resíduos tóxicos altamente poluentes), infra-estruturas de abastecimento de energia que sirvam as necessidades de um consumo tão particular, rede viária e condições de escoamento de tráfego, (maioritariamente de pesados), condições de acessibilidade que privilegiem rápidas e fáceis entradas e saídas de mercadorias num mercado cada vez mais global e, sobretudo, custos dos terrenos que não afugentem os potenciais investidores.
É certo que, para criar verdadeiras zonas industriais, são necessários meios financeiros de algum relevo; tal como é certo que, os meios do município são estrutural e sobretudo, conjunturalmente, escassos; todavia, relembro a este propósito algo de muito importante e que aqui já referi a outros propósitos - o custo da oportunidade política. Isto para dizer que já lá vai o tempo em que, noutros quadros comunitários de apoio que não o actual, existiam fundos próprios para este tipo de estruturas e que o poder autárquico no nosso concelho não soube aproveitar. Estamos hoje confrontados com a adiada necessidade de ter que fazer, com dinheiros próprios, aquilo que não fomos capazes de fazer, com dinheiros europeus!
Durante anos, faltou a este concelho visão política, tal como faltou uma estratégia de desenvolvimento sustentado. Não podemos continuar a resignar-nos e a assistir, impávidos e serenos, ao desenvolvimento que, por nós vai passando, mas ao lado. Temos que enfrentar este problema e envolver, hoje, na solução que há muito tarda, vários parceiros – os empresários, as associações empresariais, os proprietários, os promotores imobiliários e a Câmara Municipal, mas sempre dinamizados por esta que terá que ser o grande “farol” de orientação, tanto mais que a estratégia de desenvolvimento deste concelho tem que ser desenhada por quem preside aos seus destinos.
É tempo, mais que tempo, de retribuir ao nosso tecido empresarial tudo aquilo que ele nos tem permitido alcançar.

sábado, abril 19, 2008

Autarca absolvido diz que "ainda bem" que foi a Tribunal

Ápio Assunção, autarca de Oliveira de Azeméis, foi hoje absolvido do crime de abuso de poder, tendo o Tribunal concluído que nenhuma prova o associou à utilização de um motorista municipal por uma empresa privada.
O presidente da Câmara era arguido no processo juntamente com José Leite, encarregado da asfaltagem e conservação de vias da autarquia, também ele absolvido, sob a acusação, que o Tribunal considerou não provada, de terem beneficiado a PaviAzeméis, que fornecia os serviços de uma cisterna à câmara, através da cedência de um motorista municipal, quando o contrato previa o serviço com condutor.
"Era o que esperava desde o início porque acreditei sempre na Justiça. A verdade veio ao de cima e, como se verificou, eu tinha razão", comentou Ápio Assunção após ser conhecida a sentença.
O autarca, eleito pelo PSD, concluiu que o processo de que foi alvo não afectou a sua imagem pública, estando "disponível para o que os oliveirenses precisarem" em próximas eleições autárquicas, e observou que o facto do processo ser julgado foi até positivo.
"Fomos bombardeados pela Polícia Judiciária para chegar a Tribunal e ainda bem", comentou.
A juíza concluiu que "nenhum elemento probatório, objectivo ou subjectivo" associou o actual presidente da Câmara à utilização pela empresa de um motorista municipal e que, embora resultasse provado que Ápio Assunção se deslocava diariamente aos estaleiros municipais, tal não constitui "elemento objectivo do seu conhecimento" da situação, até porque os encarregados municipais negaram em Tribunal ter-lhe comunicado.
Já quanto ao outro arguido, José Leite, concluiu a juíza não ter praticado o ilícito de que vinha pronunciado, porque não lhe incumbia a nomeação do motorista para os serviços da cisterna.

Lusa / Fim

Lar de Idosos em Cesar

Foi ontem inaugurado, na freguesia de Cesar, mais uma valência social, desta feita, o Lar de Idosos que se encontra integrado com o Centro de Dia e o Centro Infantil.

Lar Cesar 133

Durante a inauguração, apreciei o discurso extremamente humanizado da Presidente da Instituição, Margarida Henriques, que aproveitou a presença de todos para agradecer, de forma sentida o apoio que sentiu na conclusão da obra, desde o responsável da Segurança Social de Aveiro, aos funcionários e empreiteiro da obra, às tecnicas e funcionárias da instituição e aos seus pares de Direcção. De registar também que nesta obra, o apoio da comunidade envolvente foi enorme, bem patente na quantidade de patrocinadores empresariais e particulares que se associaram ao evento.

quinta-feira, abril 17, 2008

Disse 'SOS Cidade' ?

Pompa e circunstância: SOS Cidade ! Ele é fotos e mais fotos ! Justificou discursos inflamados!
Realidade:
17 de Abril de 2008; 10h30m, uma chamada para o SOS Cidade...mais de 3 minutos de chama, chama, chama..e...NADA. Nem uma vozinha gravada...
17 de Abril de 2008: 14h30m, mais uma chamada para o SOS Cidade..e....igual ao parágrafo anterior: trrim..trrim...trrim......3 minutos..trrim
Sugestão: criar um SOS para o SOS Cidade !!!
(Nota: estas não foram as primeiras tentativas infrutíferas..há dias atrás a cena foi a mesma)

Mercado à Moda Antiga preocupado com ASAE

A organização do evento está preocupada com a possibilidade de a ASAE fazer uma visita à edição deste ano do Mercado à Moda Antiga.
É um sinal que a ASAE tem cumprido, muitas vezes com excesso de zelo, a sua função por este país fora e que as suas actuações mediáticas têm tido um função preventiva e dissuasora de comportamentos erróneos.
Se à organização deste e doutros eventos se pede o cumprimento de elementares normas de higiene e segurança, à ASAE pede-se bom senso na sua actuação sob pena de descaracterizar as tradições lusas.

terça-feira, abril 15, 2008

FAMOA - Grifo sai ou fica?

Na última Assembleia da FAMOA, António Grifo anunciou que é sua intenção não se recandidatar ao cargo. Independentemente do juízo sobre a sua actuação enquanto dirigente máximo - não sou a pessoa mais indicada para o fazer - julgo que as instituições são, muito mais do que o somatório das capacidades pessoais de cada um dos elementos que as compõem.
Assim, se a vontade de António Grifo em sair se mantiver, não antevejo nenhum caos para a FAMOA pois estou certo que o movimento associativo local saberá encontrar um sucessor que dignifique a FAMOA, com novas ideias e novos projectos para a defesa do associativismo local.
Um dos problemas anunciados por António Grifo e que motiva o seu "descontentamento" prende-se com a falta de participação das colectividades, factor que é bem evidente e que, em muitos casos, resulta da desmotivação das mesmas em face das medidas tomadas pela Câmara Municipal no sentido de cortar com os apoios concedidos no passado e com as taxas impostas a todos os serviços que a mesma fornece às colectividades. E contra isto, António Grifo lutou muito pouco...

sexta-feira, abril 11, 2008

Oliveira de Azeméis: Presidente da Câmara nega acusação e abuso de poder

Notícia da Agência Lusa
O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Ápio Assunção, disse hoje em tribunal que não teve conhecimento da utilização de um motorista municipal por uma empresa privada e que "não autorizou" tal procedimento.
Ápio Assunção, que juntamente com José Leite, encarregado da asfaltagem e conservação de vias da autarquia, está a ser julgado por um crime de abuso de poder, predispôs-se a falar na primeira sessão do julgamento, para "negar totalmente o conteúdo da acusação".
Em causa está a alegada utilização de um motorista municipal por uma empresa que fornecia os serviços de uma cisterna à câmara, incluindo condutor, e que terão sido pagos nesse pressuposto.
O motorista inicial, da empresa, morreu num acidente de trabalho, e, segundo a acusação, foi substituído por um motorista municipal, continuando a empresa a fornecer e a receber o serviço, sem que lhe tenham sido aplicadas as penalizações contratuais, ou deduzida a prestação da mão-de-obra municipal.
O presidente social-democrata da câmara explicou que o concurso foi aberto porque as cisternas municipais não estavam, há altura dos factos (2001), devidamente certificadas e era necessário ir carregar asfalto à Petrogal, em Leça da Palmeira, matosinhos, para as muitas obras camarárias que decorriam.
No entanto, sustentou, a partir da homologação cabe ao serviço de compras e aprovisionamento o controlo dos fornecimentos, a que foi alheio.
Ápio Assunção recusou a versão de que, relações de amizade pessoal com os responsáveis da empresa contratada, tivessem levado à "solução" de substituir o motorista desta, entretanto falecido, por um da autarquia, igualmente habilitado com a licença de condução exigível ao transporte desse tipo de produtos.
"Conheço o representante da empresa como conheço todos os empreiteiros que comigo assinam contratos, mas não tenho com ele relações privadas e não dei qualquer indicação que autorizasse esse acordo", frisou Ápio Assunção.
O autarca esclareceu ainda que não teve conhecimento das ausências do motorista municipal ao trabalho, para prestar serviços à empresa, porque quer ele, na altura vice-presidente, quer o presidente, não controlam a assiduidade dos funcionários, o que compete ao Departamento de Recursos Humanos.
Explicou que só há intervenção do vereador ou do presidente para autorizar que um trabalhador que se atrasa, "pegue" ao trabalho, mas nenhum tem o controlo directo sobre as faltas.
Na época, a assiduidade era controlada por fichas de presença assinadas pelos próprios e não houve registo de faltas do motorista, conforme o autarca pôde constatar, quando pediu o respectivo processo individual, ao ser confrontado pela Polícia Judiciária com a situação.
Perante as respostas do autarca, a juíza estranhou que o mesmo não tivesse aberto qualquer inquérito ou processo disciplinar ao funcionário municipal em causa, por se ausentar para prestar trabalho à empresa, o que levou Ápio Assunção a justificar-se dizendo que "não havia qualquer participação" nos serviços.
O outro arguido, José Leite, também se decidiu hoje a prestar declarações ao tribunal, dizendo que, nas suas funções, coordenava os trabalhos de asfaltagem, mas não os motoristas, porque quem o fazia era o encarregado do parque auto, a quem os solicitava.
Confirmou que, após a morte do motorista da empresa, foi um dos condutores da câmara que passou a conduzir a cisterna, sempre que era preciso entregar o asfalto, mas disse não saber "em que condições é que o fazia".

quarta-feira, abril 09, 2008

Rui Praça em entrevista

Numa altura em que a Oliveirense continua imparável no campeonato da II Divisão de Honra, o ex-presidente Rui Praça, dá uma longa entrevista ao Correio de Azeméis, em que fala das suas vivências enquanto Presidente da colectividade e sobre a visão do desporto, nomeadamente, da União Desportiva Oliveirense.
A ler...

terça-feira, abril 08, 2008

Largo Público

Foto cedida por um frequentador deste espaço para ilustrar esta secção aberta a comentários e sugestões.
Trata-se do Largo da Feira dos Dezoito, na freguesia de Cesar.

Sociedade Anónima. Será que teremos?

Em Dezembro do ano passado, escrevi aqui, sobre a pretensão da CMOA em constituir uma Sociedade Anónima, com privados, no sentido de edificar um vasto conjunto de obras.
O concurso foi publicado logo de seguida e, entretanto, foi prolongado o prazo a pedido de um dos interessados.
O prazo para entrega das proposta há muito que já terminou, sem que se tenha registado até ao momento qualquer indicação de que existam interessados em promover, em parceria com o nosso Município, as referidas parcerias público-privadas?
Aguardam-se novidades!!!

domingo, abril 06, 2008

No pasa nada.....

Final de mais um fim-de-semana.
A equipa de futebol da Oliveirense soma e segue (vitória 2-0 contra Pontassolense).
A equipa de hóquei em patins venceu o Portosantense por 4-2 e está nas meias-finais do Campeonato da I Divisão.
(em resumo: Oliveira de Azeméis, 2 - RA Madeira, 0)
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No pasa nada!
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Porém, a Terra continua a mover-se em torno do Sol (afirmou Galileu Galilei e por isso foi morto...)

quinta-feira, abril 03, 2008

Factura da água vai passar a ser mensal

Em conformidade com a nova legislação aprovada pela Assembleia da República, a factura da água (o mesmo acontecerá com luz, gás, etc...) terá que ter a periodicidade mensal, terminando com o acumular de dois meses na factura.
A decisão de emitir a factura bimestral, teve apenas critérios economicista, nomeadamente ao reduzir os custos de expedição via CTT bem como os custos de cobrança.
A partir de agora, com a factura mensal, a gestão do quotidiano familiar sai a ganhar, mas importa que o aumento de custos não se repercuta nos consumidores.
Assim, a adopção de novas tecnologias, pode potenciar a redução dos custos sem prejudicar a qualidade do serviço nem onerar os contribuintes.
A implementação da factura electrónica, em complemento com o método tradicional, deve ser um desígnio da nossa Câmara.