Decorreu hoje a 2ª reunião da Assembleia Municipal da 1ª Sessão Ordinária na qual foi abordada a situação financeira do Município (adiante falarei dela). Foi uma sessão com alguns pormenores caricatos como foi a alongada discussão sobre a postura de trânsito de Fajões, depois de a mesma já ter sido aprovada em reuniões da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia, ao fim de 3 anos foi aprovada em reunião de Câmara e, desta feita, a bancada do PSD preparava-se para retirar este ponto da ordem de trabalhos por motivos nada claros (implicitamente estava em causa uma retaliação pela intervenção do Presidente da Junta de Freguesia de Fajões sobre a Fundação La Salette). De salientar também o facto desta questão ter sido despoletada pelo Presidente da Junta de Freguesia de Cesar... fica mal meu caro Rodrigo Silva colocar em causa as decisões técnicas e as decisões políticas do seu colega Presidente de Junta. Se a Câmara Municipal não coloca em causa as decisões de quem, por questões de proximidade, melhor percebe os problemas da freguesia, competia-lhe respeitar as decisões técnicas e as decisões políticas dos seus vizinhos de Fajões.
Foi também aprovada pela maioria um ponto que vai permitir a ampliação da Pedreira de Fajões. Aqui, ficou mais uma vez provado o descrédito a que alguma classe política se sujeita... Aprovaram o reconhecimento de utilidade económica para o concelho a uma empresa que assumiu um compromisso e que ainda não o cumpriu, nem sei se tenciona cumprir pois já lá vão uns anos. Mas mesmo assim tiveram direito a tal distinção. Haja decoro!
Estranhei o facto do líder da bancada do PSD local ter abandonado a sessão pouco depois do seu início, certamente por motivos de força maior, mas confesso que sinto a falta do Dr. Ricardo Tavares mesmo quando o Sr. Isidro Figueiredo está presente. É que apesar de em muitas situações ter ultrapassado as marcas do razoável, pelo menos no mandato anterior o PSD ainda "ia a jogo" e agora prima pela "falta de comparência" na discussão de matérias importantíssimas para o concelho...
Uma palavra de apreço para o público que tem acorrido em número cada vez maior ao dito Salão Nobre, que de nobre tem muito pouco, para assistir às reuniões e que aguentou até ao final. Na parte do público, tivemos 7 intervenções, um record dos últimos anos, sinal de que cada vez mais as pessoas se começam a interessar pelos problemas locais.
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