segunda-feira, janeiro 30, 2006

Prédios ao abandono...



Um pouco por todo o concelho, devido à conjuntura económica, existem construções paradas por falta de capital para as concluir... O que a meu ver, não pode é acontecer o que a fotos documentam:
1 - Prédio abandonado sem qualquer vedação que impeça o acesso à obra, representando, por isso, um enorme perigo conforme já se verificou noutras situações;
2 - Construção parada já lá vão muitos meses e quem sofre é o peão que continua sem poder usar o passeio, além dos automobilistas que se veêm privados de mais alguns lugares de estacionamento... A merecer a intervenção das autoridades!!!

domingo, janeiro 29, 2006

I'm back!

Caros bloguistas,
Depois de uns dias de ausência no estrangeiro, sem computador nem internet, estou de volta. Não é que isso realmente importe para qualquer um de vocês. Mas importa para mim, que regresso ao país e à minha terra e que, por uma leitura rápida por aqui e por ali, constatei que se mantém igualmente pior. Haja esperança, embora pareça que, a confirmar-se a notícia da deslocalização da maternidade, também a esperança parece ter que começar a nascer para outras bandas.

Um atentado (pré-publicação)

Caros bloguistas: transcrevo, como pré-publicação da próxima edição do jornal 'A Voz de Azeméis' um meu artigo de opinião.

Um atentado junto à nossa Igreja (e não só) !

O que se está a passar no âmbito da pedonização de alguma ruas e pracetas da nossa cidade é um autêntico atentado ao bom senso, ao respeito por determinados espaços, um autêntico ‘sem rei nem roque’, com danos à identidade oliveirense.
As situações mais gritantes, geradoras de natural e justa indignação, são as alterações no enquadramento do centenário escadório da Igreja Matriz, no Largo S.Miguel e junto à estátua ao Emigrante, autêntica poluição material e visual.
Colocar dois bancos, um caixote de lixo e um poste de electricidade no início do escadório da nossa Igreja Matriz não lembraria ao diabo que, certamente, temente, não ousaria violar um espaço que se exige seja digno, merecedor de preservação quanto à sua harmonia estética e ao decoro da envolvente.
As alminhas da frontaria do escadório da Igreja passaram a ter uma companhia que certamente não desejariam.
E como se tudo isto não bastasse, colocam-se uns ‘cavalinhos’ coloridos em redor de uma fonte do século XIX que foi – e muito bem – salva da degradação há uns pares de anos atrás.
Desçamos um pouco mais no centro da nossa cidade e que encontramos? Mais uns brinquedos a fazer companhia ao recanto e estátua evocativa e em homenagem aos emigrantes que para os oliveirenses tanto dizem. Mais uma situação de apoucamento de um espaço que se quer digno e não violado por criancices.
O que terá levado alguém com sérias responsabilidades políticas a anuir, a dar o amen a estas aberrações ? A Câmara não tem entre os seus quadros arquitectos paisagistas, engenheiros que tivessem o bom senso e a frontalidade de dizer ‘não’ ?
Todos estes ‘desarranjos’ têm uma marca identificadora: alguém, em noite de insónia, se lembrou destes desmandos, consultou uns catálogos e ..zás!! tratou de plantar a esmo, em qualquer lugar, sem qualquer critério, aqueles equipamentos. E não pretendo fazer outros juízos malévolos. É que esse mesmo alguém, estará a executar com maior ou menor carta-branca, apropriando-se de uma autoridade na matéria e apoucando, achincalhando os oliveirenses . Provavelmente que não foi um oliveirense quem idealizou estes abcessos. Tem mais a assinatura de alguém que vem a Azeméis fazer o seu trabalhinho, receber o pré e ..adiante que se faz tarde.
Os oliveirenses, que gostam da sua terra, dos seus sinais e espaços de identidade não fariam nem permitiriam estes atentados.
Não façam de nós, oliveirenses, uns patetinhas. Não nos forcem a suportar os devaneios impulsivos para quem Oliveira de Azeméis não passa de uma terrinha.
Ainda se está a tempo de corrigir estes desmandos. É uma questão de bom senso.

Nota: Este artigo de opinião é, obviamente, da minha iniciativa e responsabilidade. No entanto foram muitos os concidadãos que se me dirigiram e incentivaram a escrever este texto:’escreva por nós !’, ‘Isto é uma ofensa!’, dizem-nos.

sábado, janeiro 28, 2006

O fecho da maternidade...

Ao que tudo indica, e apesar das boas notícias trazidas a público sobre obras nas Urgências do Hospital S. Miguel, o nosso hospital verá transferido para S.M. Feira a valência de Maternidade. Pelo menos, é o que se constata da notícia do Expresso – “Nove maternidades vão encerrar durante este ano. A primeira é a do hospital de Santo Tirso. O bloco de partos será transferido para Famalicão, que já se preparou para receber os 400 partos que anualmente se fazem em Santo Tirso. As outras são as que actualmente funcionam nos hospitais de Amarante, Elvas, Oliveira de Azeméis, Lamego, Barcelos e no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes. Neste último, que inclui os hospitais de Mirandela, Bragança e Miranda do Corvo, ficará apenas uma maternidade, provavelmente em Bragança, capital do distrito. Por decidir está, ainda, o que fazer aos blocos de partos dos hospitais de Castelo Branco, Covilhã e Guarda. De acordo com as recomendações que a Comissão Materno-Infantil, presidida pelo antigo secretário de Estado da Saúde, Albino Aroso, fez ao Ministério, estes três hospitais da Beira deverão ficar com um só bloco de partos, que segundo soube o EXPRESSO, ficará sediado em Castelo Branco ou Covilhã.”

Contudo, estes encerramentos estão a ser decididos, não apenas pelo facto de ali se realizarem menos de 1500 partos por ano, mas por questões clínicas: “o grande argumento da Comissão Materno-Infantil para propor o fecho destes blocos é o facto de nenhum dos respectivos hospitais cumprirem os requisitos necessários para assegurar os nascimentos em condições de segurança clínica. As normas internacionais obrigam a que os serviços de obstetrícia tenham, no mínimo, dois obstetras presentes, bem como um pediatra com formação em reanimação de recém-nascidos e um anestesista. A maioria destes hospitais não tem obstetras em número suficiente para ter a urgência aberta. Outros, têm médicos mas nenhum faz banco por terem ultrapassado os 55 anos.”

A ser assim, as grávidas do nosso concelho passarão a ter que se deslocar ao Hospital São Sebastião apenas para o parto, pois está garantido, em Oliveira de Azeméis, todo o acompanhamento médico durante a gravidez e pós-parto.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Democracia "Coxa" em Loureiro

Aqui pode encontrar a ligação para um artigo de opinião de Rui Cabral sobre o estado da nossa democracia local…

O mais lamentável é que ocorre um pouco por todo o país e no nosso concelho não foi caso único.

Concurso de Bandas Emergentes

O Centro Cultural Vila Flor, de Guimarães, seleccionou 16 bandas emergentes para participarem no concurso OUV.ESSE que decorre a 04 e 18 de Fevereiro e a 04 e 18 de Março, anunciou hoje fonte do organismo, sendo que, das 37 bandas candidatas, uma das seleccionadas é do nosso concelho, de seu nome “Frame”, um nome que desconheço mas que deveremos reter…

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Saneamento Financeiro

No blog de Élio Maia, Presidente da CM Aveiro, é anunciado que a Câmara de Aveiro prevê a contratação de um empréstimo de cerca de 22,6 milhões de euros para reformar toda a dívida de curto prazo, cujo objectivo é o de "limpar toda a dívida de curto prazo" e com o argumento de que a autarquia deve dever dinheiro à banca e não aos fornecedores. É ainda referido que esta situação passa por uma negociação com o Governo.

A meu ver, esta atitude é sensata e inclusivamente já por mim foi defendida para a nossa Câmara, na parte relativa às colectividades, durante uma Assembleia Municipal nos finais do ano transacto.

A autarquia oliveirense deve a fornecedores, uma verba a rondar os 15 milhões de euros e às colectividades, um valor superior a 5 milhões de euros, sendo por isso, responsável pelo atrofiamento económico e financeiro de muitos pequenos e médios estabelecimentos comerciais e de pequenas e médias empresas que fornecem a autarquia, além de fomentar a descredibilização da classe política pois assumem-se prazos de pagamento que sistematicamente não são cumpridos… A reflectir!!!

As diferenças...



Em reflexão, pelos últimos anos, em que me mudei para Oliveira de Azeméis, vindo de Matosinhos, passando uns escassos anos por Espinho, senti algumas mudanças, que aqui compartilho…
- Aqui, em Oliveira de Azeméis, não tenho:
-TV por cabo (pelos menos em Loureiro é só Satélite);
- Gás Natural;
- Saneamento Público;
- Policia de Segurança Pública;
- Piscinas Públicas;
- Centro de Exposições;
- Metropolitano;
- Transportes públicos de 10 em 10 min.;
- Hospitais Centrais;
- Parque da Cidade;
- Fórum Cultural;
- Serviços Municipais Centralizados;
- Museus
- Complexo Municipal de Desportos
- Instalação de Telefone em 3 dias;
- Pavilhão de Ginástica
- Vida Nocturna
- Zonas Comerciais por excelência;
- etc, etc,
Bem, muitas são as diferenças que sinto…
Mas Oliveira de Azeméis tem muita coisa que outras cidades não se podem arrogar de ter… TEM PAZ, TEM AR PURO, TEM NOME, TEM HUMANISMO E GENTE, GENTE QUE VIVE E DEIXA VIVER, QUE SABE RESPEITAR, QUE AINDA DIZ "OLÁ"… que me fez ligar a esta terra e olhá-la com atenção e carinho…
Deixo este desabafo à Vossa reflexão…

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Os cavalinhos


Confesso que não encontro razões para que sejam aplicados uns "cavalinhos" ao longo das avenidas em pedonização pois esteticamente não se enquadram com a obra e também não constavam do projecto, pois se já estivessem previstos, não se tinha colocado a pedrinha para voltar a desfazer (como demonstra a foto) para criar as "caixas de areia" que recebem estes "adereços"...
Enfim, pode ser que alguém, um dia, nos explique qual o sentido!!!

terça-feira, janeiro 24, 2006

Hospital de Oliveira de Azeméis

Considerando não haver de momento discussão no forum que dê cobertura ao assunto em questão, e sabendo da deslocação de uma comissão nomeada no seio da Assembleia Municipal, (segunda-feira) à cidade de Coimbra para uma reunião com a ARSC, optei por deixar via e-mail deixar nota da experiencia vivida recentemente no nosso hospital.

Com efeito, ontem, sábado cerca das 19.30 horas, necessitei solicitar os serviços dos nossos bombeiros voluntários da cidade no sentido de efecturem o transporte de um familiar que apresentava um quadro de alteração do ritmo cardíaco. Correspondendo de pronto, os nossos voluntarios efectuaram a entrega do doente no serviço de urgencias do nosso hospital, onde alguns minutos depois eu proprio acompanhado de ouros dois familiares chegamos também. O doente foi deixado na serviço de urgencias, numa "coisa" a que chamam de triagem, onde, pasme-se, ao fim de cerca de uma hora continuava sentado numa cadeira de rodas, num espaço sem as mínimas condições e onde o frio se faz sentir de forma indescritível, sem que alguém se tenha dignado sequer, perguntar-lhe o que fazia ali. Por outro lado, nó, familiares permaneciamos na sala de espera aguardando a evolução da situação, constatando também uma coisa que no mínimo classificarei como curiosa. Após a nossa chegada ao hospital, forma várias as pessoas que deram entrada no serviço de consultas externas, essas sim, foram sendo atendidas com a cadência e celeridade consideradas normais. A partir de determinado momento, a quesntão que se nos colocava era: Não será preferível transferir o doente (que não apresenta qualquer sinal de sangue) para as consultas externas?

Aquilo a que assistimos ontem no nosso hospital, onde o doente apenas ai fim de cerca de uma hora e 10 minutos de espera na sala de triagem (serviço de urgências) foi finalmente interpelado por um médico no sentido de aquilatar da razão da sua presença ali.

Carlos Mota

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Presidenciais 2006 - O. Azeméis

Aqui encontra o resultado eleitoral no nosso concelho. Aguardamos os seus comentários…

sábado, janeiro 21, 2006

Dia de Reflexão

Pela primeira vez nos últimos três meses, hoje não vamos ser inundados com notícias sobre o decorrer da campanha eleitoral. Os portugueses já estão certamente saturados de eleições pois esta é a quarta eleição no espaço de 18 meses e, poderá não ser a última caso tenhamos uma segunda volta nas Presidenciais.

O importante acima de tudo é que os portugueses votem, que se desloquem às urnas para exercerem o seu direito cívico e de cidadania. Só devemos criticar se tivermos contribuído para a escolha.

Passado este acto eleitoral importa, acima de tudo, que todos os eleitos nestas últimas 4 eleições trabalhem afincadamente em prol da comunidade. Novas eleições só para daqui a 4 anos!!!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Quatro Notas Avulso

Aqui se transcreve o artigo do nosso comentador Carlos Cunha e que foi publicado na edição do Jornal A Voz de Azeméis de 19.01.2006…

Lixos e (falta de) civismo: se há um serviço público na cidade que funciona bem, cumprindo com as expectativas, esse serviço é o da limpeza e recolha de lixo. O que não se compreende e denota uma grande falta de civismo e ausência de respeito pelos demais cidadãos são todos aqueles que tendo um contentor a 20/30 metros da sua residência não se dão ao ‘trabalho’ de depositarem os seus lixos nos contentores, deixando-os no passeio à mercê de cães e gatos com as consequências que todos adivinhamos, ou mesmo os que não se dispõem a levantar a tampa dos contentores, deixando os seus resíduos ali mesmo, no chão!

Bancos inestéticos: no âmbito de instalação de novo mobiliário urbano nas renovadas ruas e espaços públicos do centro da cidade, estão a ser colocados - um pouco a esmo, diga-se - novos bancos de madeira e floreiras. O que não posso concordar é com o posicionamento de dois daqueles bancos no sopé da escadaria da Igreja Matriz. São, manifestamente, dois ‘quistos’ inestéticos, violando a perspectiva de todo o conjunto geométrico do escadório. Tal como em outros detalhes da renovação da zona, o que assinalamos é claramente um ‘bota pra aí !’

Toponímia: há algum tempo atrás, foram oficialmente publicitadas as atribuições de nomes a diversas ruas e becos na freguesia de Oliveira de Azeméis. Não colocando em causa a necessidade de patrocínio daquelas artérias nem o respeito que aos homenageados é devido, o que realça, em minha opinião, é a falta de critério para a perpetuação pública de cidadãos.

Confesso que, dentro do que conheço, procurei encontrar um facto, uma atitude, uma carreira política, académica, desportiva, científica, que diferenciasse a atribuição do nome de António à Rua X, ou o nome de Manuel ao beco Y da de tantos outros concidadãos. Será que não terá sido assim, julgo eu - foi pedido a uma pessoa de Lações, de Cidacos, de Vilar, etc.

‘Ó fulano, dê-nos aí uns nome de pessoas do seu lugar para esta coisa de nomes de ruas!’. Assim não foi, decerto. Mas até parece que sim. Já agora, sugiro para próximas designações, duas colectividades: o Cine-Clube de Azeméis e a Associação Recreativa e Cultural de Azeméis.

Iluminação Pública: desde há oito meses, sensivelmente, venho alertando para o não funcionamento de iluminação pública no início (nascente) da Rua Fernando Paúl. Sim, há cerca de oito meses! Não sei a quem competirá a reparação. Dado que reportei algumas vezes à Câmara Municipal e não foi solucionado, deixo aqui novamente o alerta à entidade a quem competirá pois, pelos vistos, não será à Câmara.

O fiasco do sorteio...

Conforme se pode constatar da notícia publicada pelo Jornal A Voz de Azeméis no sorteio realizado nas Festas de La Salette, apenas dois dos muitos prémios foram reclamados naquela que foi uma autêntica desilusão para quem adquiriu as referidas senhas uma vez que das cem mil senhas emitidas, apenas foram vendidas duas mil, o que, como refere o jornal com “a tiragem ‘algarismo a algarismo’, as chances dos números sorteados corresponderem a qualquer um dos 98% de bilhetes não vendidos eram muito, muito elevadas”.

Para a próxima, tratem de saber se o que vai a sorteio é o total dos bilhetes emitidos ou apenas dos bilhetes emitidos...

Fundação La Salette???

Pode parecer repetitivo, mas o tema de facto merece... Muita coisa pode estar bem ou mal, dependendo do ponto de vista de cada um, mas uma coisa parece unânime: o que é feito do Parque???
Esta é uma questão que, sinceramente, eu, mesmo que queira, ou me tentem convencer, não consigo compreender... O ex libris do concelho, o local propício para tudo e mais alguma coisa, local de histórias e tradições, em (quase) completo abandono...! Pior, é que o que de bom o Parque tem, parece que alguns preferem ver desaparecer... a sua natural condição de Parque. Deixando de lado as questões mais politicas do tema, ressalta para quem quer vida no Parque, a dúvida da dificuldade em resolver mesmo os mais singelos problemas. Vai para 10 anos que o Parque recebeu o último restauro, mormente no Lago e na Capela, e desde então, obra que se veja, temos o sintético do ringue e pouco mais. Deixem entrar no Parque a Cultura, o Desporto, as Artes, o lazer, no fundo, a vida...
Por favor, olhem pelo Parque!
Aos senhores da Fundação, deixo um recado: à meses que me inscrevi como Voluntário do Parque, continuo à disposição de V. Ex.ªs.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Água e Saneamento

Os números do INE divulgados, de forma muito oportuna pelo Hélder Simões, aqui no blog, sobre a situação de cobertura e distribuição dos sistemas de água e saneamento no nosso concelho, não são muito diferentes dos números já conhecidos na última década e meia. As coisas não melhoraram e, pior que isso, estão muito mal.
É uma situação de deficiência estrutural do concelho, sucessivas vezes evidenciada pelas mais insuspeitas avaliações. Um problema que nos coloca em níveis de terceiro mundo e muito abaixo da média nacional. Oliveira de Azeméis está, no que respeita à cobertura de infra-estruturas básicas e da prestação de serviços essenciais para a população e empresas, em níveis absolutamente inaceitáveis.
Qual é a explicação agora? Aquela que afirma a necessidade de haver alguém no fundo da tabela, apenas por haver uma tabela?
Depois de dois quadros comunitários de apoio, depois de 20 anos de integração na Europa, depois de dezenas e dezenas de milhões em investimento, é uma situação incompreensível.
Ou os fundos que recebemos foram sempre poucos e muito abaixo do que o concelho precisa, e então será porque este país não nos merece e não nos tratou como devia; Ou então, tivemos as oportunidades dos outros, mas os nossos dirigentes não as souberam aproveitar, e então será que somos nós que não merecemos os dirigentes que nós próprios escolhemos.
Fica a reflexão: haja lucidez para pensar nas coisas a sério!

O Saneamento que temos...

Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística no seu Anuário de 2004, o concelho de Oliveira de Azeméis tem uma cobertura de sistemas de drenagem das águas residuais, vulgo, saneamento, de apenas 42,5% da população quando a média nacional se situa nos 73,7%. Apesar do aumento verificado, constata-se que ainda estamos muito longe dos patamares de desenvolvimento. Contudo, acresce a este número já por si preocupante, o facto de somente 68% dos sistemas de drenagem existentes serem encaminhados para as ETAR’s e, consequentemente, serem tratados. Ou seja, apenas 30% da população oliveirense se pode orgulhar de ver as suas águas residuais devidamente tratadas…

 

Em suma, estamos no 237º lugar em 308 concelhos!!!

Na cauda do país!!!

Apenas 10 concelhos estão pior situados no ranking do país em termos de Sistemas de Abastecimento de Água. É essa a conclusão que se retira do mesmo estudo do Instituto Nacional de Estatística de 2004 que refere que somente 52,5% da população oliveirense possui água canalizada quando a média do país se situa nos 92%. A merecer uma profunda reflexão por parte da edilidade que nos governa e que nos tem governado ao longo dos últimos 30 anos. Eles são os responsáveis por quase tudo o que de bom existe… mas também pelos males de que este concelho padece!

Obras incompletas...

A pedonização da Avenida Bento Carqueja e António Alegria inclui a colocação de uns bancos de jardim como a foto documenta. Pena é que não na empreitada não se tenha em consideração a pintura dos muros da Igreja para que não tenhamos um banco novo situado em frente a um muro a necessitar de uma pintura!!! Espero que os responsáveis vejam este reparo e que possam efectivamente proceder à pintura dos muros a bem da imagem do concelho e do brio que se quer para o local.

Foto e mensagem foi enviada por um blogger anónimo mas como achei pertinente...

terça-feira, janeiro 17, 2006

Um ano e oito mil visitas...

Este espaço nasceu faz hoje, precisamente, um ano.

O seu objectivo era, é e será sempre o de fomentar a discussão em torno dos problemas do nosso concelho.

Esperamos ter estado e continuar a estar à altura dos desafios. A todos aqueles que nos visitam, o nosso muito obrigado!

É também um dia em que comemoramos as oito mil visitas e no qual vamos convidar mais alguns cidadãos a integrar o painel de comentadores residentes.

 

Obrigado a todos!

A Vitória contra o Vitória

Dia 8 de Fevereiro o "nossa UDO" irá defrontar, para a Taça de Portugal, o "meu Vitória de Guimarães" por afinidade de nascimento, mas como são muitos mais os anos de oliveirense do que nortenho, espero lá estar e apadrinhar a vitória na festa da Taça.
Pena é que em Portugal os jogos da Taça não sejam sempre uma festa para os clubes mais pequenos. Já em tempos, José Mourinho defendeu que nos sorteios em que competem clubes de escalões diferentes, fosse sempre anfitrião o clube do escalão inferior. Isso sim, seria a festa da Taça!!!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

INEM

As actividades do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), vulgo 112, incluem agora no seu raio de acção também o nosso concelho, bem como diversos concelhos vizinhos.
São mais 330.000 pessoas, ao todo, que ficam ao abrigo da actividade do INEM, que agora cobre já cerca de 94% do território nacional. Esperou, mas foi.

Azeméis na TSF

No sábado, dia 14 de Janeiro, o concelho de Oliveira de Azeméis esteve em grande na TSF (Rádio). O programa "Terra a Terra", emitido habitualmente ao sábado de manhã naquela emissora, dedicou-se esta semana ao nosso concelho.
O programa, emitido a partir da Bemposta, contou com diversas reportagens sobre os mais variados aspectos do concelho, bem como com as intervenções do Presidente da CM, Ápio Assunção, Prof. António Magalhães, Senhor Casimiro de Almeida e diversas outras individualidades ligadas ao concelho e às nossas actividades, desde os moldes aos moínhos de úl, passando pelo calçado. O programa deve estar disponível no sítio da TSF na net, para quem quiser. Valeu a pena, embora não tenha tido oportunidade de ouvir integralmente.

domingo, janeiro 15, 2006

Ápio Assunção em entrevista ao Jornal "A Voz de Azeméis"

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis espera que o futuro do concelho seja “de grande desenvolvimento”. “Já estão no terreno as pedras para que Oliveira de Azeméis continue a ser um grande município” afirma Ápio Assunção.

No dia em que o concelho completava o 207.º aniversário, o chefe do Executivo oliveirense quis refutar os críticos que costumam tomar como referência os concelhos vizinhos para depreciar o progresso de Oliveira: "Oliveira de Azeméis é diferente de outros municípios, em que o desenvolvimento está todo concentrado nos centros urbanos. Aqui, verifica-se que há um desenvolvimento equilibrado de todo o município".

A citação resulta de declarações prestadas nos Paços do Concelho após o hastear das bandeiras no frontispício da Câmara Municipal, cerimónia que abriu o dia comemorativo.

Ápio chegou a assegurar que "não há nenhuns indícios" de desertificação em qualquer das dezanove freguesias oliveirenses. Uma realidade que, diz, se pode constatar até na "necessidade de crescimento e de realização constante de melhorias" no parque escolar concelhio.

Aliás, está é uma das vertentes a que o elenco camarário pretende dar atenção especial – elencando algumas das perspectivas para o ano em curso, Ápio começa, mesmo, por referir a execução de melhorias ao nível dos jardins-de-infância e 1.º ciclo. Aponta, igualmente, que "brevemente" haverá avanços no que diz respeito ao Centro Escolar de Azagães.

Mas a autarquia não descurará os outros níveis de ensino. Assim, e "colaborando com o governo", o Executivo de Ápio Assunção quer "melhorar os estabelecimentos escolares na cidade", um pouco à semelhança do que está a acontecer na Secundária Soares Basto – o recinto escolar tem, em fase de conclusão, as obras de construção do centro de recursos e auditório.

Câmara quer ser "parceiro válido" do Superior

A Escola Secundária Ferreira de Castro, por exemplo, poderá vir a ver concretizada uma das suas grandes ambições do momento – a construção de um novo bloco e de um auditório. "Estamos disponíveis para colaborar, celebrando com o Ministério da Educação um protocolo semelhante ao que possibilitou a construção que está a ser feita na Soares Basto. Já o propus à Directora Regional, e estou, agora, à espera de uma resposta", assegura Ápio.

Também no Ensino Superior a Câmara está apostada em ser "um parceiro válido". O presidente reconhece que o peso das despesas originadas pelos alugueis das salas onde funciona a Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) é grande, mas depressa desmonta qualquer reparo que possa ser feito a estas rendas: "Se não apoiássemos nós, outro município qualquer não se importava nada de apoiar e ficar com a ESAN".

Quanto à Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa, mantém-se a intenção de avançar com o projecto de requalificar o antigo quartel da GNR, a fim de instalar aí a unidade de ensino.

Praça da cidade a 100% em Maio

Ápio Assunção revela, ainda, que as obras da Praça da Cidade deverão estar totalmente concluídas até Maio próximo, apesar de salvaguardar que, em empreitadas daquele tipo, poderão sempre surgir imprevistos que interfiram com as previsões.

Por enquanto é certo que dentro em breve as obras do chamado ‘Lote 3’ – referente ao café-concerto – "vão arrancar em força". O presidente da Câmara lembra que a obra foi interrompida até que fossem realizados dois estudos: um, relacionado com a iluminação, e outro sobre a parte acústica da estrutura. O objectivo foi o de procurar uma solução para que o auditório no interior do café concerto e o que está ao ‘ar livre’ pudessem acolher dois espectáculos em simultâneo sem que o som produzido por um afectasse ou prejudicasse o outro.

Neste momento, já é possível passear na superfície do ex-largo do Gemini, e também dentro de pouco tempo os oliveirenses poderão usufruir de outra funcionalidade da Praça da Cidade. Com efeito, os 200 lugares de estacionamento subterrâneo, concessionados à empresa Soares da Costa, poderão entrar em funcionamento "muito em breve".

Do conhecimento que Ápio Assunção tem do processo, a abertura do parqueamento do Gemini trará consigo o estacionamento de superfície pago – cuja exploração está adjudicada à mesma construtora. O edil assegura que, numa primeira fase, serão mantidas na cidade "algumas bolsas de estacionamento gratuito", que posteriormente serão pagas, mas este é um processo que deverá decorrer "progressivamente".

Entrevista ao Jornal A Voz de Azeméis

sábado, janeiro 14, 2006

Um coreto 'doente'

Pelo que nos é dado a saber, a vegetação arbórea do Parque de La-Salette tem vindo a ser objecto de atenção e terapêutica, o que, naturalmente, se saúda.
Julgo que com um pouco de sensibilidade e baixo custo se deverá tratar da 'doença corrosiva' que ataca enorme área do coreto do parque.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

A imprensa oliveirense está a alterar ?

Embora numa primeira impressão seja levado a dizer que nos últimos tempos nada mudou na imprensa regional quanto ao estilo, formato, etc. já numa segunda análise acho que no noticiário político vem-se registando, na minha opinião, uma alteração substantiva - que saúdo - e que passa pelo seguinte: no conteúdo dos noticiários políticos está a ser dada (maior) visibilidade às intervenções dos vários quadrantes políticos. É disso exemplo o relato mais pormenorizado de intervenções de vereadores camarários e deputados municipais da oposição.
Acho bem que os jornais locais prossigam o caminho de cobertura mais global, transparente e efectivamente noticiosa. Ganhamos nós, leitores-munícipes, e ganham os jornais por reforçarem ou vincarem a sua independência face aos poderes instalados.
Será que as alterações que referi são apenas uma miragem minha?

Venha um grande!

Depois de mais uma vitória na Taça de Portugal, um bom tónico para o nosso ego colectivo e um prémio para os jogadores seria a vinda de um dos grandes. Que saia o Euromihões à UDO.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

Fiquei estarrecido com as notícias que por estes dias têm dado eco ao relatório pedido pelo Governo sobre a actuação da CPCJ de Viseu no caso da menina agredida e violentada pelos pais.

A situação por ela vivida é por todos lamentada e causadora de uma enorme repugnância pela atitude dos seus pais.

No entanto, o que me faz escrever estas linhas é o facto de se querer encontrar suspeitos para além dos evidentes… de se querer culpabilizar, neste caso, como noutros, agentes da sociedade que agem na sua maioria das vezes por “carolice” e sem os meios necessários para uma actuação eficaz.

Questiono se o legislador, aquando da criação destas comissões, sabia o que estava a criar e se legislou no sentido de lhes serem dadas as condições logísticas e financeiras necessárias a este fim.

Questiono se quem elaborou o relatório, algum dia assistiu ao modo como funcionam estas comissões e detectou as lacunas do sistema?

Questiono se os órgãos de comunicação social, quando apontam o dedo, à incúria destas comissões, se realmente sabem das condições em que trabalham de forma abnegada centenas, senão, milhares de pessoas por este país fora.

Na grande maioria das comissões, estes trabalhos são efectuados em horário pós laboral, sem o mínimo de meios para poderem funcionar, mas é-lhes apontado o dedo acusador por fazerem os possíveis e os impossíveis para ajudarem a salvar crianças neste país.

Aproveito também para lançar um desafio aos órgãos de comunicação social do nosso país, mas em especial, do nosso concelho. Façam reportagens sobre o que de positivo, e é certamente muito, faz a nossa Comissão de Protecção de Crianças e Jovens? Façam reportagens sobre as condições e os meios em que trabalham? Valorizem o papel daqueles que “dão o corpo ao manifesto” pelas causas…

Aproveito para deixar aqui um agradecimento público a todos quantos, activamente, se empenham por uma causa que não é a deles!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Um tónico para o ego oliveirense

De entre um conjunto de situações que, enquanto oliveirenses, não nos deixam confortáveis, será justo realçar a performance desportiva das modalidades da União Desportiva Oliveirense.
Com maior ou menor aperto financeiro, com diferentes níveis de apoios, faz sempre bem ao ego oliveirense folhear jornais ou revistas e ver a UDO em lugares cimeiros ou mesmo primeiros (caso do futebol sénior e júnior). No caso da modalidade futebol, a satisfação é ainda mais elevada sabendo-se da escassez de recursos materiais e humanos pelo que só com uma eficiente gestão se conseguem tais resultados.
No meio da pasmaceira, da controvérsia, uma boa lufada desportiva é mesmo um tónico para nós, oliveirenses.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Modernização Administrativa

Muito se tem falado da modernização administrativa da nossa Câmara Municipal mas ainda não chegamos ao ponto de colocar online a informação das reuniões do Executivo bem como da Assembleia Municipal.

Como o exemplo da Câmara Municipal foi trazido à berlinda pelo líder de bancada do PSD na sessão de 29.12.2005, aqui fica a sugestão para que consulte outros exemplos da CM Aveiro e que possa sobre eles pronunciar-se na próxima reunião.