quinta-feira, março 23, 2006

Entendam-se...

O PSD e a Câmara Municipal dizem que a decisão sobre o fecho da maternidade do Hospital de Oliveira de Azeméis foi tomada, de forma unilateral, sem diálogo e sem falar com ninguém. O PS diz que a orientação sobre tal matéria já era conhecida e que a decisão era de esperar, desde uma reunião onde TODOS (Assembleia Municipal, Câmara Municipal, Hospital, Partidos, deputados, etc.) terão estado presentes, decorrida com o Presidente da ARS, em Coimbra, em Janeiro.
Sobre a questão de fundo, pouco ou nada se diz. Mas, ao menos, entendam-se sobre estas coisas elementares. Quem está a falar verdade? Se nós todos (que não somos ninguém...) já andamos a ouvir falar disto há largos meses, comunicação social incluída, quem é que anda a brincar com este assunto? Só agora é que foi a sério?

3 comentários:

  1. Do meu ponto de vista, não há muito para esclarecer...

    Todos já perceberam que, há falta de argumentos para desviar as atenções do "povo" das polémicas em torno da colossal dívida autárquica (mais de 50 milhões de euros) e das trapalhadas em torno da FLS, o PSD local entrou em desvario total e «sacou» do drama do Hospital.

    Para um partido que sustenta a posição, esperava-se mais sentido de estado...

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  2. meu caro rui nelson,

    eu estive na reunião com a ARS Centro liderada pelo Prof. Regateiro e que, com uma abertura e frontalidade muito pouca vista em muitos decisores políticos, demonstrou claramente que o bloco de partos (note-se que a maternidade continua em oliveira de azeméis) encerra meramente por questões técnicas. Estive também na reunião com o Ministro da Saude e a sua equipa, em que foi apresentada embora de forma superficial, uma Missão para o Hospital S. Miguel. Nessa reunião, à excepção do elemento do PCP, o encerramento do bloco de partos não foi alvo de "batalha" política pelo que apenas se depreende que a CPC do PSD não anda em sintonia com o Executivo camarário nem com o deputado Hermínio Loureiro pois ambos, em momentos diferentes, tiveram oportunidade de confrontar o Ministro com esta questão e nada disseram. Importa acima de tudo, que o Hospital assuma na plenitude a sua valência prioritária, as Urgências, e que ao excelente corpo clínico que dizem termos (eu felizmente não o posso comprovar) se juntem as melhores condições físicas para um atendimento digno aos utentes pois esse é que deve ser o desígnio principal.

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  3. Esta novela já começa a tocar o ridiculo, e leva-me a ter que concordar com o professor.

    Será que é preciso justificar mais alguma coisa? Será que não era bom aproveitar toda esta mobilização pública (de povo pouco esclarecido mas enfim...) e lutar pelo que faz mais falta, que é tirar os projectos das gavetas e reconstruir de vez as urgências e o hospital, e assegurar as valências que ainda temos?

    Meus senhores (i)responsáveis, deixem-se de comunicados ridículos, assumam o que fazem e deixem de atirar areia às pessoas!!!

    Eu preciso do bloco de partos uma vez na vida, infelizmente e oxalá que não, posso precisar do restante hospital, em todos os outros dias!

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