O Hospital de Aveiro foi galardoado com o Prémio “HOSPITAL DO FUTURO” – Categoria “IINTEGRAÇÃO”, pelo desenvolvimento do PROJECTO RTS – REDE TELEMÁTICA DA SAÚDE.
O RTS, coordenado pelo Hospital Infante D. Pedro, em colaboração com o Ministério da Saúde, tem por objectivo implementar um conjunto de infra-estruturas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), visando um Processo Clínico Electrónico, uma Base de Dados de todos os Hospitais e Centros de Saúde do Distrito de Aveiro, originários de um Portal da Saúde Regional, quer para os Profissionais, quer para os Utentes.
Contudo, o Hospital de Oliveira de Azeméis não beneficiará directamente deste Projecto, ou seja, não fará parte integrante da Base de Dados PCE.
Na ressaca da polémica do encerramento da Maternidade do Hospital, parece-me chocante algumas afirmações que vão sendo aleatoriamente proferidas. A Saúde dos Oliveirenses não pode ser colocado levianamente na chacota politica. É um assunto que merece a união de todos nós. Sinceramente, acho que todos nós contribuímos, directa ou indirectamente, para o encerramento da Maternidade. Uns mais do que outros, uns por acção outros por omissão. Se se chegou a esta situação, a todos se deve. Não olhamos para o Hospital quando podíamos e devíamos, não zelamos por proteger as suas valências. Não reivindicamos nos termos e com os meios que tínhamos ao nosso alcance. Agora é tarde… mas muito ainda se poderá fazer para evitar que novas valências se percam, que a estagnação dos serviços desencadeie novos encerramentos. Penso, sinceramente, que o papel dos cidadãos Oliveirenses, nesta (como noutras) é importantíssimo e determinantes das posições politicas de Lisboa. Por isso, e considerando o MAIS ALTO INTERESSE DOS OLIVEIRENSES, não repitam os erros do passado, não usem para fins políticos a saúde da nossa gente. Há que encontrar soluções, formas de pressão, meios de diálogo e consenso, a fim de darmos ao nosso Hospital a dignidade adequada aos serviços que ele nos possa prestar, e valha a pena prestar. Não entremos em demagogias de querer um Hospital com todas as capacidades de uma grande Unidade de Saúde, mas antes daquelas que verdadeiramente fazem falta e que essas se sustentem na qualidade e excelência dos serviços.
Pensem nisto…
O RTS, coordenado pelo Hospital Infante D. Pedro, em colaboração com o Ministério da Saúde, tem por objectivo implementar um conjunto de infra-estruturas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), visando um Processo Clínico Electrónico, uma Base de Dados de todos os Hospitais e Centros de Saúde do Distrito de Aveiro, originários de um Portal da Saúde Regional, quer para os Profissionais, quer para os Utentes.
Contudo, o Hospital de Oliveira de Azeméis não beneficiará directamente deste Projecto, ou seja, não fará parte integrante da Base de Dados PCE.
Na ressaca da polémica do encerramento da Maternidade do Hospital, parece-me chocante algumas afirmações que vão sendo aleatoriamente proferidas. A Saúde dos Oliveirenses não pode ser colocado levianamente na chacota politica. É um assunto que merece a união de todos nós. Sinceramente, acho que todos nós contribuímos, directa ou indirectamente, para o encerramento da Maternidade. Uns mais do que outros, uns por acção outros por omissão. Se se chegou a esta situação, a todos se deve. Não olhamos para o Hospital quando podíamos e devíamos, não zelamos por proteger as suas valências. Não reivindicamos nos termos e com os meios que tínhamos ao nosso alcance. Agora é tarde… mas muito ainda se poderá fazer para evitar que novas valências se percam, que a estagnação dos serviços desencadeie novos encerramentos. Penso, sinceramente, que o papel dos cidadãos Oliveirenses, nesta (como noutras) é importantíssimo e determinantes das posições politicas de Lisboa. Por isso, e considerando o MAIS ALTO INTERESSE DOS OLIVEIRENSES, não repitam os erros do passado, não usem para fins políticos a saúde da nossa gente. Há que encontrar soluções, formas de pressão, meios de diálogo e consenso, a fim de darmos ao nosso Hospital a dignidade adequada aos serviços que ele nos possa prestar, e valha a pena prestar. Não entremos em demagogias de querer um Hospital com todas as capacidades de uma grande Unidade de Saúde, mas antes daquelas que verdadeiramente fazem falta e que essas se sustentem na qualidade e excelência dos serviços.
Pensem nisto…
Concordo plenamente contigo, particularmente quando, no teu considerando final, aconselhas: “Há que encontrar soluções, formas de pressão, meios de diálogo e consenso, a fim de darmos ao nosso Hospital a dignidade adequada aos serviços que ele nos possa prestar, e valha a pena prestar. Não entremos em demagogias de querer um Hospital com todas as capacidades de uma grande Unidade de Saúde, mas antes daquelas que verdadeiramente fazem falta e que essas se sustentem na qualidade e excelência dos serviços.”
ResponderEliminarQuem me conhece sabe que na minha vida - política e não só – assumo as minhas responsabilidades e, acima da pura táctica político partidária, procuro pensar pela minha cabeça e não pela oportunidade do momento.
Por isso, deixo aqui três notas:
1) Ao longo do tempo, nas mais variadas questões, Oliveira de Azeméis nunca definiu uma estratégia de afirmação local e regional. Os “actores” políticos e sociais têm sido arrastados pelas circunstâncias sem que tenham afirmado Oliveira de Azeméis perante o poder central como um dos maiores concelhos de Portugal. Esse facto tem penalizado o nosso concelho, colocando-o à margem das decisões mais importantes
Neste contexto, na hora de decidir, percebe-se o que tem levado o poder central a decidir como tem decidido. Os nossos vizinhos não têm dormido e, por isso, não nos deve espantar a crescente centralização de importantes serviços em S.João da Madeira e em Sta Maria da Feira (entre os quais a construção do Hospital S. Sebastião), pois esta resulta de uma estratégia que, desde há muito, estes concelhos têm afirmado junto de quem detém o poder.
2) Se havia dúvidas quanto ao grau de enfermidade política do PSD local, os últimos delírios de Hermínio Loureiro e a nota de imprensa acerca do Hospital tornaram claro que há um desnorte neste PSD o que, se não fosse grave, seria ridículo.
Para demonstrar o que estou a afirmar, basta ler a nota de imprensa em que, segunda-feira, o PSD manifestava “repúdio e desencanto pela forma deselegante, arrogante, indiferente e desrespeitadora com que o Ministro da Saúde e o Governo do Partido Socialista trataram do encerramento da maternidade do Hospital de Oliveira de Azeméis” acrescentando que “os interesses partidários estão acima dos de Oliveira de Azeméis” e referindo que o “silêncio ensurdecedor de alguns ficará seguramente registado na memória dos Oliveirenses”. Finalmente, o PSD local prometia “continuar inconformado na luta intransigente pelo aumento da qualidade de vida de todos os Oliveirenses, a defender os seus interesses, anseios e legítimos direitos.”. A fechar, conclui com a «ameaça»: “Não vamos, porém, encerrar este assunto. Não iremos resignar-nos”
Porém, o que mais me espanta é que, depois deste comunicado, Hermínio Loureiro, presidente deste “enfermo” PSD local, se tenha resignado e não tenha ido à reunião que, na quarta-feira, se realizou com o Ministro da Saúde na nossa cidade.
Mais intuitivo, e de acordo com o JN de hoje, Ápio Assunção - colega de partido e igualmente crítico da decisão de encerramento da maternidade – percebeu o disparate político em que estava metido e, revelando extrema moderação, emendou a mão e disse: "estou convencido que as melhorias vão ser mesmo uma realidade, porque temos mais força pelo facto de nos terem tirado a maternidade".
Embora não concordando com o facto de a nossa força resultar do encerramento da maternidade, mas sim da clara necessidade das obras para dignificarem e defenderem a saúde dos Oliveirenses, pergunto: afinal onde está o “músculo” político do comunicado?!
Não eram “eles” que afirmavam que não iriam resignar-se?...
Das duas uma, ou o PSD local estava a brincar com os Oliveirenses ou então confirma-se o estado de “coma” do partido da “posição” em Oliveira de Azeméis.
Como todos percebem, a manutenção ou o encerramento da maternidade não é uma questão só política, mas, acima de tudo, prende-se com questões técnicas - de segurança e de qualidade de actos médico - que, por muito que nos custe, não pode ser melhorada só porque se realizam obras ou porque se mantém uma maternidade de portas abertas.
3) Quem não se sente não é filho de boa gente… Por isso não posso deixar em branco a afirmação dos laranjinhas do PSD local que, no Correio desta semana, afirmam: “É pena que os socialistas como a Dra. Helena Terra ou o vereador da oposição, Prof. Manuel Alberto, só se preocuparam com os Oliveirenses nas campanhas eleitorais”.
Estes “imberbes” políticos, certamente entusiasmados pelo “maestro” Hermínio, meteram-se comigo! Tenham cautela, não subam acima da “chinela”, pois não vou aceitar lições de “oportunistas” políticos que, sem princípios, procuram seguir a escola de mestres do “paleio”.
Ao contrário do que afirmam, na minha acção, tenho demonstrado que não preciso de campanhas políticas para me interessar pelos verdadeiros problemas dos Oliveirenses. Eles sabem disso e, desde que não negue os meus princípios, sabem que podem contar comigo para o que for necessário.
Apesar do meu compromisso, aquando do convite que me foi endereçado para Colaborador deste Fórum, que me impede de evidenciar manifestações puramente partidárias, o que até à data penso ter cumprido à risca, não posso deixar de comentar o seguinte:
ResponderEliminarTodos os que me conhecem sabem qual a minha militância política, bem como a minha boa relação com as outras forças partidárias locais. Conhecedor dessas duas ambivalências afirmei convictamente o que verdadeiramente interessa aos Oliveirenses – A MATERNIDADE VAI FECHAR – E reafirmo que, conforme os Oliveirenses pensarão em consciência, fechou porque não somos capaz de nos unirmos para proteger eficazmente os MAIS ALTOS INTERESSES do nosso concelho. Com isto quero dizer, também, que a Politica é ávida em ataques aleatórios, muitas vezes injustos e infundados. Se há culpas, estás não somente de um grupo partidário… não são exclusivas do PSD, ou do PS, ou mesmo, de quem está no Executivo Camarário ou na sua Iminente Oposição. Digo-o não como militante mas como simples Oliveirense, de que não duvido das boas intenções da Câmara Municipal em lutar pela Maternidade, bem como não questiono quem duvida se os meios por aquela utilizados foram os mais adequados. O que é certo, é que a MATERNIDADE VAI FECHAR. Contudo, e por aqui me fico, não basta dizer que está mal o que se fez ou não fez, não basta criticar quem pode ou podia fazer mais e melhor… Porque se esticarmos a mão e apontarmos um dedo a outrém, veremos que temos 4 virados para nós… Por isso, e no MAIS ALTO INTERESSE apelei à Colaboração. Um abraço.
Como forma de destaque deixo outro MAIS ALTO INTERESSE onde gostaria de ver consensos... e para o qual ainda não vi qualquer manifestação ou proposta de diálago, colaboração ou apresentação de programas, ideias ou sugestões... OS INCÊNCIOS NO NOSSO CONCELHO. Não tarda muito e já e tarde para prevenir.
ResponderEliminarDe acordo... mas de que vale chorar sobre leite derramado e "esbracejar", dizendo que não se aceita o que é evidente?
ResponderEliminarInfelizmente, pelos mais variados motivos (e a abertura do Hospital na Feira é sem dúvida o mais relevante), deixámos de ter, e nas condições actuais não temos possibilidade de assegurar, os requisitos para oferecer um serviço de qualidade a nível da maternidade.
Por muito que nos custe - e, por outro lado ainda bem -, temos uma das melhores unidades aqui mesmo ao lado.
Como referi, só por pura demagogia política é que o PSD reclama (mesmo que seja nas "costas" do Ministro da Saúde) a manutenção da maternidade.
concordo plenamente com o Pedro Marques quando diz que este é um problema transversal a vários governos que têm desinvestido no Hospital, mas temos que separar as questões - fecho do bloco de partos e obras nas urgências.
ResponderEliminarSe no primeiro o objectivo, assumido tecnicamente é o da melhoria da prestação do serviço e o garante da qualidade do acto médico, no segundo, urge que se façam obras para garantir essa mesma qualidade e dignidade de atendimento.
Por estas razões é que não entendo que se faça show off com comunicados repudiando o fecho do bloco de partos e, dentro de portas, não se questione o ministro sobre isso, a não ser que se concorde com a decisão mas não se tenha coragem para explicá-la aos nossos concidadãos. A credibilidade da política faz-se decidindo e explicando as medidas que são tomadas e que ninguém julgue que são tomadas de forma leviana pois já são vários anos de estudos que apontam nesse sentido.