Conforme já foi anunciado, realizaram-se as I Jornadas do Pão de Ul, inseridas nas festividades ao S. Brás, na freguesia de Ul. Com o objectivo de reunir consensos para a Certificação do Pão de Ul, como IGP (Indicação Geográfica Protegida), deslocaram-se a Ul, importantes individualidades ligadas ao sector do Pão, como seja, a representante do Museu Nacional do Pão (Dra. Dina Cruz, com um discurso emocionado e emocionante), da Certificação de Produtos, como seja, representantes da Sagilab, e Presidente e Técnicas da APOMA (Assoc. Produtores Ovos Moldes de Aveiro), já certificada e que veio a Oliveira de Azeméis, prestar o seu testemunho no Processo de Certificação, bem como o representante do Núcleo Molinológico do Moinho e do Pão.
Na presença de alguns Padeiros e familiares de Padeiros de Ul, num debate bem moderado pelo vereador Dr. António Rosa, deu-se, definitivamente, um passo essencial para a consciencialização da importância da certificação deste produto bem representativo da região, do concelho e da freguesia, para, assim, se conseguir garantir a sua genuinidade e tradição de fabrico.
Na presença de alguns Padeiros e familiares de Padeiros de Ul, num debate bem moderado pelo vereador Dr. António Rosa, deu-se, definitivamente, um passo essencial para a consciencialização da importância da certificação deste produto bem representativo da região, do concelho e da freguesia, para, assim, se conseguir garantir a sua genuinidade e tradição de fabrico.
Aproveitando a "deixa" que nos é dada pelo Dr. Pedro Marques quanto às jornadas sobre o pão de Ul, relalizadas no passado sábado, gostaria de deixar a seguinte reflexão. Por motivos pessoais, apenas pude assistir á parte final das I Jornadas do Pão de Ul, que tiveram lugar no passado sábado. Porque possuo familiares próximos que ainda preservam a tradição de confeccionar o pão de Ul com a pureza de tempos idos, não posso deixar de questionar alguns dos aspectos destas jornadas. Refiro-me sobretudo á oportunidade da data da sua realização.
ResponderEliminarCompreendo e entendo a intenção que por certo, prevaleceu na escolha da dita, contudo, é sabido que, esta arte de padeira (o) exige muito esforço e sacrifício, muitas horas a amassar o pão manualmente, a manter o forno aceso, para que, a tempo e horas, a clientela seja satisfeita. Em tempo de festejos, a situação agrava-se, pois S. Brás, é também sinónimo de "S. Miguel" nas vendas e consequente facturação, pese embora o facto de, ainda para muitos, o importante ser a satisfação qualitativa do cliente.
Quero com isto, deixar à rflexão a oportunidade da data escolhida para a realização desta importante iniciativa, que contudo, não pode contar com aqueles que, verdadeiramente interessa cativar, sensibilizar, e encaminhar rumo ao estabelecimento de uma verdadeira organização, como aquela cujo exemplo registei da APOMA (Associação dos Produtores de Ovos Moles de Aveiro, esse sim, o camino que a meu vêr deverá ser percorrido para que não seja permitido que o pão de UL desapareça com o fim natural daqueles que possuem o verdadeiro saber, nem tão pouco a adulteração de um produto tão apreceiado e genuino como é o verdadeiro Pão de Ul.
De qualquer das formas, permitam-me que aproveite para endereçar os meus parabéns pela iniciativa, e que esta se possa repetir, desta feita, em data em que seja possível reunir aqueles que são os verdadeiros interessados na discussão, os(as) padeiro(as).