Em 1907 teve início a construção da linha-férrea que liga Espinho - Oliveira de Azeméis, estendendo o seu percurso até Sernada do Vouga, e passado uns anos até Viseu, ligando a serra à praia.
Inaugurada a 21.12.1908, pelo Rei D. Manuel II, e construída pela “Compagnie Française pour la Construction et Explotation de Chemins de Fer à l’Étranger”, esta linha é das poucas que ainda dispõe de manobrador, que tem como função fechar e abrir cancelas. O comboio pára, o manobrador sai, e fecha a cancela, aquele passa, e ele volta a abrir a cancela. Casos há em que é o próprio maquinista o manobrador. Esta linha, que percorre paisagens e lugares de singular beleza, cuja história é, a partir deste momento secular, deveria, a meu ver, ser objecto de um estudo aprofundado que permitisse a exploração de passeios culturais, turísticos e didácticos, com acesso a visitas guiadas, como forma de dinamização da região e da cidade de Oliveira de Azeméis, em particular. Aqui está uma boa oportunidade, o Centenário, para o Estado, em colaboração com a CP e a Autarquia, trabalharem em parceria, nesse sentido.
Inaugurada a 21.12.1908, pelo Rei D. Manuel II, e construída pela “Compagnie Française pour la Construction et Explotation de Chemins de Fer à l’Étranger”, esta linha é das poucas que ainda dispõe de manobrador, que tem como função fechar e abrir cancelas. O comboio pára, o manobrador sai, e fecha a cancela, aquele passa, e ele volta a abrir a cancela. Casos há em que é o próprio maquinista o manobrador. Esta linha, que percorre paisagens e lugares de singular beleza, cuja história é, a partir deste momento secular, deveria, a meu ver, ser objecto de um estudo aprofundado que permitisse a exploração de passeios culturais, turísticos e didácticos, com acesso a visitas guiadas, como forma de dinamização da região e da cidade de Oliveira de Azeméis, em particular. Aqui está uma boa oportunidade, o Centenário, para o Estado, em colaboração com a CP e a Autarquia, trabalharem em parceria, nesse sentido.
É uma história bonita, mas eu como contribuinte defendo uma de duas coisas:
ResponderEliminar- acabar imediatamente com o serviço que existe, pois não serve ninguém dignamente, com qualidade e só gastam dinheiro publico e coloca vidas em causa (muitos atropelamentos têm existido em passagens de nivel)
- re-estruturar a linha imediatamente
Só um exemplo do ridiculo deste serviço. Quem quizer ir de OAZ para sul, por exemplo até ao limite do concelho, Piheiro da Bemposta, pode sair da estação de OAZ ás 10:28 e chegar ao destino ás 10:51, mas tem alternativa, pode sair de OAZ ás 14:52 e chegar ao Pinheiro ás 17:50.
Mais grave é se quer usar este meio de transporte, que se existe deveria ser para utilizar e ser útil para se deslocar a Aveiro.
Pode sair de OAZ ás 10:28 e chegar a Aveiro ás 15:14... isso mesmo, não estou a brincar. Comboio pela Linha do vouga entre Oliveira de Azemeis e Aveiro demora apenas 5 horas... viva Portugal, viva a CP.
Agradeço, a pertinência do Seu contributo, bem representativo da maioria das opiniões formuladas sobre este assunto.
ResponderEliminarNo seguimento das suas afirmações, penso que chegou a hora de se fazer um estudo aprofundado sobre a viabilidade ou necessidade do Vouguinha.
Todos nós sabemos o quanto de errado se vem passando na gestão da CP, com claros prejuizos para os cidadãos e em especial para os utentes deste tipo de transporte. Contudo, e considerando o crescimento económico e a evolução socio-económica da região, não estarei muito errado quando afirmo que a solução será pelo encerramento da linha, para fins puramente comerciais, passando a existir como meio de transporte de cariz especial (fins turísticos e afins, e serviços ocasionais).
A linha do Vale do Vouga, dentro do Entre Douro e Vouga, sería viável apenas se constituisse uma ligação para o Porto. Os muitos habitantes desta zona têm que se limitar aos transportes rodoviários que configuram uma oferta má, cara e morosa nas deslocações entre os municípios da região e desta com o Grande Porto. Faría todo o sentido incluir este troço do linha do Vale do Vouga no metro do Porto, à semelhança do que foi feito com a linha da Póvoa de Varzim. Deste modo, a linha do Metro do Porto que terminará em Laborim (Vila Nova de Gaia), devería ter continuidade, passando, em termos gerais, pelos Carvalhos, Lourosa, Europarque (para onde irá a Exponor), e depois pelas localidades já servidas de Santa Maria da Feira, Arrifana, São João da Madeira, Cucujães e Oliveira de Azeméis.
ResponderEliminarObviamente que a procura, neste caso, sería outra mas de qualquer forma sería necessário dotar a infraestrutura de melhores meios, mais eficientes, rápidos e cómodos e adequar os horários às efectivas necessidades das populações.
Perguntem ao Sr. Ápio qual é a sua ideia ou o que ele acha sobre isso... atendendo à sua vontade em querer manter a linha a funcionar, decerto já delineou uma estratégia com os responsáveis para esta infra-estrutura... ou não????
ResponderEliminarEu penso que a linha é viável no seu todo. existe uma falta de querer da parte da CP/Refer em gastar dinheiro. A linha hj, é rentável de OAZ para norte e não para sul, porque? Porque para norte há mais oferta, e para sul nao. Como é possivel demorar 5h ate Aveiro. Interrompa-se a circulação, refaça-se a estrutura e se entenderem necessario comprem novos comboios(para mim estes sao o melhor de toda a actual estrutura da linha do Vouga, sao capazes de chegar aos 90km/h, refaçam-se os horarios e criem um sistema de comboios rápidos entre OAZ e Feira, que sao os concelhos mais populosos). Se assim for, garanto que dentro de alguns anos a linha voltará a ser rentável, viavel e voltará a ter a glória de outrora. O que é preciso é investir...e isso a CP/Refer nao tem sabido fazer.
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