sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Híbridos - O futuro?

Na sequência da visita de ontem do ex-vice presidente dos EUA a Portugal, ele que agora ocupa grande parte do seu tempo em conferências apelando à mobilização da sociedade em torno da problemática ambiental, reparei no pormenor do mesmo se ter deslocado em território nacional numa viatura híbrida. Eis um bom exemplo para ser seguido pela nossa autarquia quando tiver que se debruçar sobre renovação de viaturas. Como gastam menos combustível, serão, muito provavelmente, mais económicos a médio/longo prazo e, acima de tudo, amigos do AMBIENTE.

1 comentário:

  1. Híbridos são um pouco como a banha da cobra...
    Gastar pouco, é um pouco um mito que se foi criando. Nos EUA, até pode fazer algum sentido, porque o termo de comparação são carros com motores de grande cilindrada, desenhados sem preocupação de consumos. No Velho Continente não creio que o futuro passe por aí. Pelo menos o futuro mais eficiente.
    Temos de pensar em tudo, não apenas no pouco que se poupa em combustível. Qual é a energia que se gasta a mais na construção dum híbrido? O que se vai fazer com as baterias, que têm de ser trocadas todos os 6 a 8 anos? Um Prius não gasta nada parecido com os consumos anunciados.
    Actualmente temos carros a gasóleo que gastam menos, e que poluem o mesmo que o Prius. E falta referir que apenas se aproveitam as capacidades dos híbridos quando a viagem é feita a velocidade reduzida, no meio do pára-arranca dum meio urbano.
    Existem outras alternativas, como por exemplo o E85, que a Saab já utiliza com grande sucesso na Suécia e que tem vindo a promover no Reino Unido.
    E não se esqueçam que a emissão por passageiro dum vôo transatlântico dá para quase um ano das emissões de um automóvel.
    E que o automóvel é sempre utilizado como bode expiatório para engordar o erário público.
    Basta referir a recente sugestão de portagens nas cidades. Sem condições para isso, quer financeiras, quer a nível de alternativas.
    Mas já estamos habituados a decisões puramente baseadas no retorno que trarão, não necessariamente para todos nós, como com as SCUTs e, ainda mais escandaloso, TGV e OTA.

    ResponderEliminar

Comente o artigo. Logo que possível o mesmo será validado.