Renovadas lideranças nas duas maiores Comissões Politicas Concelhias, Dra. Helena Terra pelo PS e Dr. Ricardo Tavares pelo PSD. Estas duas personalidades, de forte relevo político, na cidade, serão os principais rostos das forças partidárias durante os próximos anos. Assim se prevê. Como se prevê, também, lideranças vincadas e determinantes, em lutas acesas e estimulantes, de elevado nível e elaborado discurso político.
Contudo, ao demais tudo será diferente. O PSD, cuja máquina partidária dispõe de meios organizacionais estruturantes, militantes activos e participativos, ladeado por fortes mecanismos de comunicabilidade, terá como principal missão ou tarefa, tentar manter, em índices altos, a imagem do actual Líder do Executivo Camarário, junto da opinião pública, a par duma dicotomia de objectivos renovadores dos seus mais novos representantes, alertando para a continuidade e estabilidade do primado social democrata, em ataque directo ao Poder Central, servindo-se, aqui e ali, dos seus erros ou omissões de forma sublimadamente, justificando, com propriedade ou não, a sua própria inércia ou limitações. Terá, também, interesse em manter sem eco, como aliás, tem conseguido até à presente data, os ataques e avanços do principal partido da oposição, retirando-lhes protagonismo de uma forma subtil mas notoriamente eficaz, com a táctica do desvio enérgico de outros interesses e causas profilaticamente escolhidas. Por outro lado, intrinsecamente, visa a manutenção das vias de diálogo e ingerência nos circuitos de poder estabelecido, corrigindo, pontualmente, os métodos e formas de interagir, sem, contudo, desvirtuar o seu núcleo essencial.
Ao invés, o PS terá como principal objectivo alertar para os erros de gestão autárquica que entende existirem, a recolocação dos ideais socialistas no panorâma politico concelhio, elaborando uma estratégia de desqualificação e desclassificação, por um lado, das grandes causas perdidas ou não concretizadas, e por outro, do trato sucessivo de incompetências indubitavelmente aludidas nos seus programas eleitorais e de oposição. Evidenciar a diferença pela negação, tentando meios de proclamação de virtudes e altivez, por encontrar, para que sejam definitivamente compreendidas, sedimentando estratégias massificadoras ou mesmo populistas, na procura incessante de correspondência e reconhecimento. Trabalho árduo na unificação das bases do partido, em prol da evidente e necessária liderança carismática, potenciadora de brilhantismo politicamente exigido. Recuperação de folgos, tentando novos patamares de organização e gestão partidários, escavacando novas vias de acesso a facções adormecidas ou desinteressadas.
Rumos diferentes, objectivos diferentes. Agora, começa uma nova era, um novo desafio é colocado a cada uma das novas comissões. Se, e podendo-se começar do 0 (zero), considerando uma renovação real, ficaremos, todos, ansiosos e expectantes, pelo trabalho que cada um irá realizar. Há argumentos, armas e posições definidas em ambos os lados, cumpre sabe-las usar, e cumpre saber preparar a táctica de defesa e ataque. Não basta atacar, mais importante é saber como se ataca e quem se ataca. Não é por jogar 100% balanceado ao ataque, que se marca golos. Por outro lado, defender por defender, menosprezando o adversário, levará, mais cedo do que se pensa, a que ele ganhe forças e potencialidades, desinibindo-se e auto-superiorizando-se, cujo consequências serão perigosamente aleatórias. A meu ver, nunca a oposição, ex vi, o PS, teve tantos dados na sua mão para poder jogar forte. Contudo, nunca o PSD teve tantas razões para se unir e da união… pois, da união nasce a força.
Pensem nisto!
Contudo, ao demais tudo será diferente. O PSD, cuja máquina partidária dispõe de meios organizacionais estruturantes, militantes activos e participativos, ladeado por fortes mecanismos de comunicabilidade, terá como principal missão ou tarefa, tentar manter, em índices altos, a imagem do actual Líder do Executivo Camarário, junto da opinião pública, a par duma dicotomia de objectivos renovadores dos seus mais novos representantes, alertando para a continuidade e estabilidade do primado social democrata, em ataque directo ao Poder Central, servindo-se, aqui e ali, dos seus erros ou omissões de forma sublimadamente, justificando, com propriedade ou não, a sua própria inércia ou limitações. Terá, também, interesse em manter sem eco, como aliás, tem conseguido até à presente data, os ataques e avanços do principal partido da oposição, retirando-lhes protagonismo de uma forma subtil mas notoriamente eficaz, com a táctica do desvio enérgico de outros interesses e causas profilaticamente escolhidas. Por outro lado, intrinsecamente, visa a manutenção das vias de diálogo e ingerência nos circuitos de poder estabelecido, corrigindo, pontualmente, os métodos e formas de interagir, sem, contudo, desvirtuar o seu núcleo essencial.
Ao invés, o PS terá como principal objectivo alertar para os erros de gestão autárquica que entende existirem, a recolocação dos ideais socialistas no panorâma politico concelhio, elaborando uma estratégia de desqualificação e desclassificação, por um lado, das grandes causas perdidas ou não concretizadas, e por outro, do trato sucessivo de incompetências indubitavelmente aludidas nos seus programas eleitorais e de oposição. Evidenciar a diferença pela negação, tentando meios de proclamação de virtudes e altivez, por encontrar, para que sejam definitivamente compreendidas, sedimentando estratégias massificadoras ou mesmo populistas, na procura incessante de correspondência e reconhecimento. Trabalho árduo na unificação das bases do partido, em prol da evidente e necessária liderança carismática, potenciadora de brilhantismo politicamente exigido. Recuperação de folgos, tentando novos patamares de organização e gestão partidários, escavacando novas vias de acesso a facções adormecidas ou desinteressadas.
Rumos diferentes, objectivos diferentes. Agora, começa uma nova era, um novo desafio é colocado a cada uma das novas comissões. Se, e podendo-se começar do 0 (zero), considerando uma renovação real, ficaremos, todos, ansiosos e expectantes, pelo trabalho que cada um irá realizar. Há argumentos, armas e posições definidas em ambos os lados, cumpre sabe-las usar, e cumpre saber preparar a táctica de defesa e ataque. Não basta atacar, mais importante é saber como se ataca e quem se ataca. Não é por jogar 100% balanceado ao ataque, que se marca golos. Por outro lado, defender por defender, menosprezando o adversário, levará, mais cedo do que se pensa, a que ele ganhe forças e potencialidades, desinibindo-se e auto-superiorizando-se, cujo consequências serão perigosamente aleatórias. A meu ver, nunca a oposição, ex vi, o PS, teve tantos dados na sua mão para poder jogar forte. Contudo, nunca o PSD teve tantas razões para se unir e da união… pois, da união nasce a força.
Pensem nisto!
Caro Pedro,é um facto que registas, e bem, o da chegada ao poder, quase em simultâneo, de dois dirigentes partidários no PS e no PSD(Helena Terra e Ricardo Tavares), tão próximos mas em situações tão diferentes.
ResponderEliminarAmbos têm em comum a circunstância de serem advogados, colegas, amigos, vizinhos e o mesmo amor à sua terra. Partilham outra característica: ambos chegaram à primeira linha, sem terem subido no Partido à custa da "bifana" e dos jantares manhosos da "carne à jardineira". Chegam limpos e livres, enfim!
Ainda os une, ambos estarem sujeitos a fortes enquadramentos de liderança. HT, no PS, pelo peso, diversidade e quantidade de rostos e de vozes que o PS tem; RT, porque será um líder formal, embora de longo prazo, pois o trapézio do poder manter-se-á no jogo da dupla Hermínio Loureiro/Ápio Assunção. RT terá de ter a paciência de ser uma espécie de secretário executivo desse equilíbrio e aprender a gerir o tempo a seu favor.
Em tudo o resto, são muito diferentes as circunstâncias que um e outro vão ter pela frente.
HT tem de gerir um problema de escassez da base eleitoral própria, o peso da governação e a qualidade global dos seus correlegionários;
RT tem de gerir uma larga base eleitoral, um Partido nacional sem poder para dar e a esterilidade criativa e qualitativa das suas estruturas locais.
Vamos ver como cada um conduz o seu navio até ao respectivo porto...
ouvi dizer que o sr herminio loureiro se estra a preparar para assaltar a liga de clubes! sabem quanto vai ganhar? .... quase 3 mil contos!!!!.....é mesmo preciso renovar a nossa politica. Como é possivel????
ResponderEliminarEstas duas lideranças que agora se iniciaram em OAZ, no PS e no PSD, além de tudo o que já foi dito pelo Pedro e pelo Rui Nelson (e bem) são para mim um sinal muito positivo. Um sinal de que a política atrai jovens à sua causa. Isso é muito bom, embora muitas vezes a politica possa parecer politiquice. A luta partidária, o esgrimir de causas e opiniões é sempre muito salutar. Que sejam os Oliveirenses a ganhar com isso.
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