Sintomático da cidadania Oliveirense é o estigma da Cultura. A necessidade em proclamar e evidenciar uma identidade cultural. A procura incessante de referências, padrões ou modelos identificativos de paradigmas individualizantes. Mas esta ânsia ou ensejo não se reflecte, grosso modo, em práticas ou hábitos culturais. Mormente, nas iniciativas levadas a cabo pela Autarquia, rara são as vezes em que os diversos eventos ou espectáculos ficam esgotados, sendo muitas vezes irrisória a plateia apresentada. Considerando a razoável/ boa qualidade apresentada, interrogo-me das razões que afastam o público dos grandes palcos. Será o preço dos bilhetes, a falta de marketing eficaz, a efectiva inexistência de público-alvo, ou outra coisa qualquer?!Bom, sem mais considerandos, deixo-vos aqui uma excelente proposta para este Sábado à Noite: um espectáculo de Dança e Teatro, levada a cabo pela Oficina D´Artes MEIA PONTA, a realizar-se no Cine-Teatro Caracas, pelas 21h30, cujo temática central é o CINEMA, baseada nos mais emblemáticos filmes de Hollywood. A par, não posso deixar de salientar a X Edição do Mercado à Moda Antiga, que tanto prestigio trás à nossa cidade.
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Estimados "camaradas",
ResponderEliminarVenho comunicar-lhes que já estou de volta. Nada de novo por Espanha. Aqui encontrei o mesmo ambiente desorientado e turvo. E o que é pior é que já estou a desorientar-me também.
Caro Pedro
ResponderEliminarA minha opinião quanto à falta de público deve-se, sobretudo, à péssima divulgação que é feita dos eventos. Porque público existe, espectáculos com qualidade também e os preços dos bilhetes têm sido perfeitamente adequados. Agora, certo é que o gabinete responsável pela divulgação tem tratado muito mal a cultura.
É de salientar que o Mercado à Moda Antiga é feito por dois voluntarios ha 10 anos, os quais acho que nem sequer sao de Oliveira. Disto ninguem fala tambem
ResponderEliminarCaro Carlos
ResponderEliminarA organização do Mercado à Moda Antiga deve-se sorbetudo à dinâmica de duas pessoas: Nelson Costa e Ana Nadais. O primeiro é de Oliveira de Azeméis, mais propriamente de São Roque e já foi jornalista no jornal "A Voz de Azeméis". Talento não lhe falta, pena é que cá pelo burgo nunca tenham aproveitado a dinâmica do Nelson. A Câmara de Santa Maria da Feira agarrou-o primeiro e, acualmente, foi a Câmara de São João da Madeira que não o deixou fugir. Cá, nunca o quiseram... "Santos da casa não fazem milagres".
Quanto à Ana Nadais, que conheço mal, é da Branca, mas estudou em Oliveira de Azeméis.
Parece que o apelo resultou... Fui informado que o Espectáculo da Meia Ponta se encontra praticamente esgotado... apenas existem os bilhetes que, de acordo com a lei, tem que ser postos à venda no dia do Espectáculo. Era bom que fosse sempre assim...
ResponderEliminarSe há público, se há bons espectáculos, se a divulgação é bem feita e se os preços são adequados, então o que falta?
ResponderEliminarDo meu ponto de vista, falta ainda a criação e a habituação dos públicos. E isso pode ser conseguido através de iniciativas massivas que ensinem o caminho dos espaços, que mostrem às pessoas as vantagens e a qualidade dos espectáculos, que mostrem a adequação do preço, em suma, que ajudem a criar e a formar novos públicos para os diversos tipos de espectáculo, que permitam depois criar hábitos de ir aos espectáculos, de sair de casa, de deixar a TV, o futebol, a novela, trocando-os por melhor diversão, entertenimento e cultura, invertendo a lógica actual.
(já agora, Domingo parado, à tarde, tive oportunidade de assistir à representação de um bom (e barato) espectáculo no Cine-Teatro, da peça infantil de Sofia de Mello Breyner, "O Espelho", que teve muita gente a assistir - sobretudo crianças - e consistiu num belo espectáculo que aproveito também para saudar).
O espectáculo da "Meia Ponta", esgotou e para além disso comprovou a qualidade do trabalho que vem sendo efectuado pela Oficina. Estão de parabéns as suas responsáveis e porque não os Oliveirenses. O Caracas felizmente vai enchendo, não tanto como pessoalmente gostaria e entendo possível. Há a mudar para que tal possa suceder. Não que entenda que os espectáculos devem sempre encher (lembre-se a capacidade do Cine-Teatro), mas porque infelizmente já se comprovou que não é a falta de mediatismo dos mesmos que impede a sala de se compor de público. E como não é seguramente o preço dos bilhetes...
ResponderEliminarEstive no Mercado à Moda Antiga e de facto os organizadores estão de parabens! Peço deswculpa se em cima disse que os org nao eram de oliveira de azemeis. Defacto enganei-me e tive oportunidade de os conhecer no passado fim de semana.
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