sábado, setembro 02, 2006

Estudo Impacto Ambiental - Lactogal

Encontra-se em discussão pública o Estudo de Impacto Ambiental referente à ampliação da unidade fabril da Lactogal. O prazo – termina na próxima 2ª feira, lamentavelmente, decorreu no período em que a maioria das pessoas se encontram em gozo de férias e, como tal, a propensão para dispensar o seu tempo para este tipo de actividades de cidadania é menor. Contudo, e caso pretendam ter acesso ao Resumo Não Técnico do mesmo, podem clicar aqui.

11 comentários:

  1. helder tens piada moço...emites alguns post's que contém arremeços de comunismo, com que então a discussão pública veio pela penumbra? és um rasca!

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  2. helder é o nosso fiuza aqui do terreiro, viva a lena!

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  3. helder porque não cortaste este comentário lena ao seu próprio post:

    O quê?????
    Já passaram mais de 30 segundos e ainda não tenho um chorrilho de comentários anónimos(!!!) a insultar-me?????
    o que é que se passa? Estarão os servidores de internet com problemas de fornecimento em Oliveira de Azeméis? Estarão os meus (!!!) queridos anónimos de férias? ou deram-lhes folga?
    ...Vá lá rapazes! sem a vossa vilanagem, não dispara (como tem vindo a acontecer) o contador de visitas e depois ainda são capazes de conseguir que eu me desmotive de postar... porque quanto ao exercício da minha actividade politica, os vossos comentários são a prova mais clara da absoluta necessidade dela!

    Por favor, não se inibam! descarreguem aqui toda bilis que a dificuldade de digerir a oposição vos provoca!

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  4. helder como sabes foi este comentário da tua amiga que gerou a nossa revolta contra esta terrorista!
    para que não te esqueças!

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  5. Julgo que o período reservado para discussão pública não é desajustado, o mesmo acontecendo no caso da A32. Efectivamente, este decorre durante o perído habitual de férias, no entanto, isso pode também significar que as pessoas estarão mais disponíveis para avaliar a(s) situação(ões)! Quem de facto, estiver interessado em pronunciar-se, fa-lo-á independentemente do período indicado para o efeito. Em minha opinião a implantação da fábrica do queijo em Oliveira de Azeméis, apesar de alguns aspectos negativos, no compto global, traduz-se numa perspectiva bastante positiva, basta correlacionar os aspectos de emprego, criação de infra-estruturas e reabilitação de zonas "mortas". As populações vizinhas não sofrerão grandes transtornos e Oliveira de Azeméis certamente ficará a ganhar...

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  6. Sr. Ricardo Vidal Simões,
    O sr. não deve ser positivo quando o helder emite um post, ele de ínicio tem sempre algo contra a CMOA e neste caso de forma implicita, pertence aos NEGATIVOS por opção...

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  7. Dispensei alguns minutos a ler o Resumo Não Técnico. Não encontrei nada de relevante ou que suscitasse admiração.
    Em abstracto, qualquer pessoa com bom senso achará que instalar uma unidade industrial no perímetro urbano da cidade não será bom ou correcto.
    Mas...no enquadramento do projecto o que se vislumbra? Urgência na execução da queijaria (por causa de subsídios), Lactogal dona dos terrenos e já com algumas infra-estruturas e sinergias da actual fábrica, um PDM permissivo (mas que é lei).Visto por este ângulo, o que se pode dizer em contrário ? Obviamente nada.
    Poder-se-á contrapor: porque não na Zona Industrial 'x' ou 'y' ?
    A resposta também é óbvia: porque não existem a não ser adormecidas nos papéis e capas de elásticos (pois dada a antiguidade dos projectos vêm da era pré-computadores).
    Erros passados não justificam que se repliquem e perpetuem. A implantação da queijaria, conforme delineado, pode ser um erro mais no contexto de cidade que está profundamente desordenada, sem estratégia que se conheça.
    Em suma: se legalmente nada haverá a opor (como tudo indica),já politicamente (governo da polis) é altamente discutível.

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  8. Senhor comentador, tem toda a razão no comentário anterior com o qual eu concordo inteiramente. O problema é que o nossa polis não tem governo há muito tempo! E quando alguém chama à atenção para isso mesmo saltam a terreiro umas certas aves raras, que se dizem "porta voz" da maioria e que balbuciando todo o tipo de impropérios defendem a mais completa ignorância desincentivando todo e qualquer tipo de participação civica porque isso mesmo lhes convêm; aliás, só em "terra de cegos" é que quem tem um olho é Rei... Imagine-se,o que seria perder "um reino" á sombra do qual se vive há décadas!
    Quero deixar aqui o meu testemunho a todos aqueles que têm a coragem de "lutar contra a maré" que não desistam nem esmoreçam! Eu vivo nesta terra todos os dias, falo com largas dezenas de pessoas por dia, e aquela maioria de que alguns que por aqui "esvoassam" falam hoje certamente já não o é!
    União! Força! Determinação!
    Muito Obrigado.

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  9. Senhor comentador, tem toda a razão no comentário anterior com o qual eu concordo inteiramente. O problema é que o nossa polis não tem governo há muito tempo! E quando alguém chama à atenção para isso mesmo saltam a terreiro umas certas aves raras, que se dizem "porta voz" da maioria e que balbuciando todo o tipo de impropérios defendem a mais completa ignorância desincentivando todo e qualquer tipo de participação civica porque isso mesmo lhes convêm; aliás, só em "terra de cegos" é que quem tem um olho é Rei... Imagine-se,o que seria perder "um reino" á sombra do qual se vive há décadas!
    Quero deixar aqui o meu testemunho a todos aqueles que têm a coragem de "lutar contra a maré" que não desistam nem esmoreçam! Eu vivo nesta terra todos os dias, falo com largas dezenas de pessoas por dia, e aquela maioria de que alguns que por aqui "esvoassam" falam hoje certamente já não o é!
    União! Força! Determinação!
    Muito Obrigado.

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  10. Sem fazer futurologia e como dizem “...só vamos ter aquilo que desejamos.”,
    ”...se o nosso passado estiver presente, certamente planeamos melhor o futuro”

    Assim são promovidos pelo município planos, informações e pareceres, calando e encobrindo as continuas aberrações que nascem na nossa terra.
    Prometem continuamente que estão planear inventar a roda com o nosso dinheiro.
    Mas até ao momento só deslumbro esquemas e engrenagens para continuarmos carregar tudo as costas como no passado.

    - Onde está o Plano de Urbanização que iniciou em 1999 ?
    - Onde estão os planos de Zonas Industriais e Urbanas que iniciaram em 1999 ?

    …não me venham com histórias que depois de aprovados os planos não funcionam, o nosso único plano “PDM” existe, têm erros e mesmo assim na generalidade é imposto.

    Os planos vão para a gaveta pela mão dos mesmos que os mandaram fazer, Essas mãos têm como prioridade salvaguardar os interesses das amizades particulares que são incompatíveis com qualquer tipo de figura de planeamento.

    O nosso futuro está submerso num mar de desculpas para garantir um futuro sem remorsos e sem história.

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  11. Lamento que o tempo seja, ainda assim, insuficiente para analisar com atenção a escassa informação disponível. Não se compreende que o estudo seja posto à apreciação pública, mas só uma parte esteja acessível e apenas desde há 5 dias, com o fim-de-semana pelo meio. Alguém se esqueceu...?
    Da leitura que fiz do Resumo Não Técnico, o único disponível, fiquei com mais dúvidas que certezas. O resumo é pobre e pouco esclarecedor. Entre outras questões:
    1.O terreno de localização inclui-se em PDM com diversas classificações. Não se esclarece em que proporções.
    2. Refere-se a próximidade envolvente de áreas de cidade, equipamento, etc, sem se pronunciar sobre a interação da localização com estas;
    3. A admitir-se a legalidade da localização em face do PDM, não se considerou a análise do problema na óptica da revisão do PDM em curso - vamos ter mais uma aprovação para facto consumado?;
    4.Não se refere o impacto das descargas nos recursos hídricos- diz-se que se faz o que já hoje é efeito, em termos de tratamentos de efluentes;
    5. Negligencia-se os impactos do tráfego gerado na área urbana. Apenas se diz que haverá um aumento de 10 mais 14 camiões/dia (total de 24...) de transporte de leite. É óbvio que o tráfego gerado não será apenas esse. É ridículo.
    6.Não há qualquer referência ao impacto local da unidade naquela zona da cidade (estamos em plena cidade...);
    7. Admite o estudo que os níveis de ruído estão dentro dos limites legais, sem se conhecer quais são;
    8. Pouco ou nada se diz sobre a qualidade do ar, que se admite seja reduzida na fase de construção;
    9.Quanto a aspectos económicos e sociais, refere-se o aumento do emprego, mas nada está quantificado. Quantos novos postos de trabalho? Em contrapartida, sabe-se que irão encerrar 3 outras unidades fabris noutros pontos do país;
    10. O nível de risco aparentemente mantém-se. Diz-se no Resumo que os riscos são os que já hoje existem. Subentende-se que o perfil de risco se mantém (será?), mas nada mais, para além de aumentarem quantitavamente;
    11.A nível ambiental, enfatiza-se a poupança de água em 50%,o que se depreende resultar da cessação da laboração das 3 unidades, mas nada se diz sobre o consumo de recursos hídricos em Oliveira de Azeméis (que irá aumentar...);
    12. A introdução de novas tecnologias melhora o desempenho ambiental- mas não se diz porque é que tal não pode ser feito na realidade actual nem se quantifica o que isto vale;
    13. Nada se diz sobre a descarga de efluentes, para além de que será feita no Rio Antuã- mas admite-se a necessidade de um "controlo eficaz" sobre a qualidade do efluente líquido proveniente da ETEI. Porquê?;
    14. A nova unidade aumentará a competitividade da empresa na Europa - ainda bem.
    Apenas não se quantifica, nem se diz o que se ganha concretamente com esta solução, quanto se perde com a actual e porque não se ganharia o mesmo com outra alternativa;
    15.Admite-se a necessidade de planos de monitorização e acompanhamento para avaliar os impactes. Hábilmente, o Resumo não deixa perceber se eles não existiam e determina agora a sua necessidade ou se é necessário vir a desenvolver no futuro. O Resumo está escrito de forma deficiente, nesta matéria;
    16. Nada se diz sobre o projecto económico-financeiro;
    17. Nada se diz sobre a consideração de outras alternativas para realizar o investimento no concelho;
    18. Nada se diz sobre o impacto no desenvolvimento da cidade e do concelho- o que seria certamente bom. É curioso que o Resumo, no que respeita à localização, faz apenas uma breve referência descritiva à "freguesia" de Oliveira de Azeméis- esquecendo que esta é uma cidade, sede de concelho, que por acaso tem mais 18 freguesias.
    Continuo a pensar que o concelho precisa de novos e bons investimentos. Que este projecto pode ser um novo investimento. Desejava que o fosse. Mas nada me garante.
    Não é este Resumo, com tantas dúvidas e insuficiências, que me convence. Espero que possa haver possibilidade de alargar este período de consulta e de acesso à informação, disponível a parte significativa dos cidadãos.
    Mas há uma coisa que hoje parece certa e evidente: esteve mal a Câmara Municipal quando quis fazer precipitar, por via pouco "protocolar", a decisão e a sua posição sobre este projecto. Esteve bem quem denunciou a situação e, se não se conseguir corrigir os inúmeros erros do passado, pelo menos começamos a ter uma comunidade mais preocupada e exigente com os desempenhos de quem tem que decidir, por todos nós.

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