A questão acerca da moderação (ou não) deste blogue associada a uma expressão que um comentador usou num post, referindo nomeadamente que muitos contributos evidenciam uma atitude 'anti poder local' levou-me, uma vez mais, a reflectir sobre algumas coisas. Sobre o valor acrescentado de um blogue como este, p.exº. Sobre a motivação dos que colocam e dos que comentam posts (nos quais me incluo, naturalmente), outro exemplo.
Nunca encontrarei a resposta total ou global.
Acedi, responsavelmente, a contribuir para a dinâmica deste blogue. Tenho procurado fazê-lo, na medida do possível, do tempo (e disposição) disponível. E assim espero continuar, enquanto tal seja viável.
No que a mim diz respeito (claro que só posso falar por mim) não me move qualquer atitude fundamentalista 'anti- poder'. Dito de outra maneira: o que me motiva é tentar, humildemente, que Oliveira de Azeméis seja uma terra melhor, com efectiva qualidade de vida, com oportunidades de vida e de emprego, que tenha capacidade para reter os seus filhos. E isto leva a outra dimensão: o sentir que se instalou, desde há muito, um clima de 'quem não é por mim é contra mim', onde, uma opinião, uma ideia, uma sugestão 'não alinhada' com determinados poderes são rotulados de 'anti'.
Em suma: sou 'pró' Azeméis.
Mas outra vertente também é chamada à colação: o direito - democrático - à crítica. Será que, como cidadão, não tenho o direito a expressar opinião ? A alertar para anomalias ? A manifestar discordância sobre este ou aquele aspecto? A negação desse exercício cheira a totalitarismos e para esse peditório já dei e conheci o suficiente para os rejeitar.
Será a classe política intocável e não criticável ? Serão os políticos os únicos detentores da verdade ? Ou será que, por via de muitas circunstâncias, não entrarão, muitas vezes, num casulo ou cápsula de autismo que os impede de sentir e conhecer o 'mundo real' e planam para a prossecução de estratégias e ambições pessoais?
Estas reflexões em campo aberto já vão longas (porventura maçadoras para os frequentadores deste blogue) embora longe de estar esgotadas.
Pode acontecer que volte a esta temática em próximos tempos.
Até já.
não podia estar mais de acordo com o que diz o carlos cunnha, permita-me que o trate assim, pois estamos a entrar numa era em que para alguns, todos temos que estar alinhados ou então seremos do contra. será que não é possível sugerir alternativas e novos caminhos e opinar contrariamente ao rumo que o concelho segue. desde que a crítica seja feita com elevação creio que pode e deve ser esse o caminho. Quem aqui expressa opiniões diferentes das que nos têm governado, estou certo, são pessoas que sempre que chamadas ajudam no desenvolvimento do concelho. Por exemplo, na assembleia municipal, sempre que se entendeu necessário, foram criadas comissões para de forma consensual, defender os interesses dos oliveirenses e não raras vezes, a "dita" oposição aprova as medidas do executivo. O contrário é que não é verdade, pois o executivo e a maioria que nos governa, nunca em tempo algum, aceitou uma proposta vinda de alguém que não dos seus... e recordo-me de uma situação, ocorrida numa assembleia municipal, em que nem a correcção ortográfica de uma proposta camarária foi aceite e como tal, foi aprovada com erros de português... tenho dito!
ResponderEliminarAmigo Carlos Cunha, permito-me subscrever integralmente o seu post.
ResponderEliminarÉ verdade que há um sentimento de que "quem não é por mim é contra mim". Há uma maioria política que se estende no tempo, de forma imemorial, cristalizada a uma situação da qual vive e sem a qual não conseguirá respirar, que também criou uma cultura de auto-preservação política, pouco aberta à crítica e à mudança e que se esqueceu da democracia e do direito à crítica, não só como direito mas ainda como instrumento de progresso.
Por mim, continuarei a exercer a minha cidadania, ajudando naquilo que puder, onde tiver que ser e sempre que tiver que ser. Sem qualquer vontade ou projecto pessoal, em ocupar cargos ou desalojar quem quer que seja do poder.
Por outro lado, e muito menos importante, têm-se revelado neste Forum, protegidos pela ampla e aberta participação que tem sido promovida, um pequeno grupo de "funcionários" facilmente identificáveis, sem qualquer contributo útil para dar, cuja tarefa é denegrir e desmoralizar (como se tal fosse possível), todos aqueles que insinuem criticar ou tecer qualquer consideração crítica sobre a situação do concelho.
Se acham que está tudo bem, então que aproveitassem para dizer bem. E que digam porquê. Sempre que for verdade, cá estaremos para os apoiar.
Mas nunca irão perceber que a verdade se constrói através da argumentação e do exercício da liberdade plena da expressão e das ideias. Dúvido que saibam o que isso quer dizer, mas estou certo de que quem os estimula entende perfeitamente os perigos desse exercício.
Por isso, caro Carlos Cunha, junto-me a si na reflexão e se o preço a pagar para defendermos e valorizarmos esta nossa terra, é ter que aturar algumas patifarias praticadas por 2 ou 3 "operacionais" do terrorismo na blogosfera, saberemos certamente conviver com isso.
O futuro da nossa comunidade e das suas gerações merecem seguramente esse esforço e essa dedicação. Um abraço.
Amigo Carlos Cunha, permito-me subscrever integralmente o seu post.
ResponderEliminarÉ verdade que há um sentimento de que "quem não é por mim é contra mim". Há uma maioria política que se estende no tempo, de forma imemorial, cristalizada a uma situação da qual vive e sem a qual não conseguirá respirar, que também criou uma cultura de auto-preservação política, pouco aberta à crítica e à mudança e que se esqueceu da democracia e do direito à crítica, não só como direito mas ainda como instrumento de progresso.
Por mim, continuarei a exercer a minha cidadania, ajudando naquilo que puder, onde tiver que ser e sempre que tiver que ser. Sem qualquer vontade ou projecto pessoal, em ocupar cargos ou desalojar quem quer que seja do poder.
Por outro lado, e muito menos importante, têm-se revelado neste Forum, protegidos pela ampla e aberta participação que tem sido promovida, um pequeno grupo de "funcionários" facilmente identificáveis, sem qualquer contributo útil para dar, cuja tarefa é denegrir e desmoralizar (como se tal fosse possível), todos aqueles que insinuem criticar ou tecer qualquer consideração crítica sobre a situação do concelho.
Se acham que está tudo bem, então que aproveitassem para dizer bem. E que digam porquê. Sempre que for verdade, cá estaremos para os apoiar.
Mas nunca irão perceber que a verdade se constrói através da argumentação e do exercício da liberdade plena da expressão e das ideias. Dúvido que saibam o que isso quer dizer, mas estou certo de que quem os estimula entende perfeitamente os perigos desse exercício.
Por isso, caro Carlos Cunha, junto-me a si na reflexão e se o preço a pagar para defendermos e valorizarmos esta nossa terra, é ter que aturar algumas patifarias praticadas por 2 ou 3 "operacionais" do terrorismo na blogosfera, saberemos certamente conviver com isso.
O futuro da nossa comunidade e das suas gerações merecem seguramente esse esforço e essa dedicação. Um abraço.rmos e valorizarmos esta nossa terra, é ter que aturar algumas patifarias praticadas por 2 ou 3 "operacionais" do terrorismo na blogosfera, saberemos certamente conviver com isso.
O futuro da nossa comunidade e das suas gerações merecem seguramente esse esforço e essa dedicação. Um abraço.
Porque nem todos os anónimos são "funcionários" nem achincalham o blogue aqui vai uma moção de apoio anónima
ResponderEliminarClaro que não. A grande maioria dos anónimos são pessoas colaborantes e as suas opiniões são de enorme valia. E queremos que continuem a participar, anónimos ou não.
ResponderEliminarMas há um pequeno número de anónimos (identificados ou não) cujos intuitos são bem diferentes...
Palavras para quê, quando no post e nos comentários anteriores tudo ficou claro?
ResponderEliminarE por Oliveira de Azeméis, não vai nada, nada, nada?
- Tudo! (resistindo e subsistindo, apesar do desrespeito, da falta de educação e da baixaria a que às vezes se assiste!)
Quando são as causas que nos movem a paciência resiste...
Um abraço para o Dr. Carlos Cunha!
Subscrevo inteiramente o post do Dr. Carlos Cunha. O maniqueísmo domina as atitudes de algumas pessoas, até mesmo daquelas com responsabilidades políticas e que deveriam ser as primeiras a dar o exemplo de assumirem plenamente a crítica que lhe é dirigida - directa ou indirectamente. Só assim se progride. Inquietando, agitando, construindo e exercendo os direitos de cidadania (onde obviamente se incluem os deveres).
ResponderEliminarUma coisa é certa: os filhos da terra transformam-se em bastardos e fogem... Oliveira perde cada vez mais com essa perigosa clivagem que separa os bons dos maus. Essa atitude, bem apelidade de totalitária, está francamente mais longe de ser uma miragem e, enquanto isso, os filhos bastardos continuam a desanimar e a procurar outros pais.
Quanto a este blog, independentemente do teor dos comentários, sou totalmente contra o anonimato... Por isso, removam-se todos aqueles que não se identificam. Os arruaceiros que insultam merecem tanto como os lobos com pele de cordeiro. Ou todos, ou nenhum...
…Há tantos outros temas
ResponderEliminarEstou de acordo com tudo o que até ao momento foi escrito, mas considero que se perde muito tempo com algumas patifarias praticadas por 2 ou 3 operacionais do terrorismo na blogosfera facilmente identificáveis, sendo isso exactamente o que eles pretendem !
Excelente é “perceber que a verdade se constrói através da argumentação e do exercício da liberdade plena da expressão e das ideias”,… no meu pensamento é aqui que devemos focar as nossas atenções, pois a continua apresentação de factos da nossa historia e do nosso dia dia, o debate construtivo de projectos a realizar e os realizados e as mais diversas ideias é o melhor contributo para uma melhor cidadania e PARA o BLOG.
A mim não me interessa as calunias nem as faltas de educação anónimas feitas no BLOG, muito menos perder tempo com quem não merece
Mas os Anonymous fazem sempre falta, mas só para lembrar que um blog democrático permite sempre a participação de todos ao contrario do meio onde sobrevivem.
(escrever esta frase já fui uma perda de tempo)
Caro Oliveira, agradeço as citações e concordo consigo.
ResponderEliminarEstá a correr a semana da mobilidade bem no centro da cidade, estão a chegar os parcómetros …e a partir de vez as carreiras de autocarros, e nada é falado por aqui, lembro que este tema é infraestrutural para quem pretende uma melhor cidadania
ResponderEliminarEstá a correr a semana da mobilidade no centro da cidade, estão a chegar os parcómetros …e a partir as carreiras de autocarros, e nada é falado por aqui, lembro que este tema é infraestrutural para quem pretende uma melhor cidadania
ResponderEliminar"Vimos por este meio, manifestar a V. Exª o nosso total repúdio pela notícia publicada na edição mencionada em epígrafe, sob o título “PS ausente” e incluída na reportagem da página 6, por não corresponder à verdade. Só estão ausentes aqueles cuja presença seria considerada necessária, querida ou conveniente; entenda-se, os requeridos, os convocados, os convidados, etc. Ora, para se dizer que o P.S. esteve ausente, seria necessário, conveniente, ou no mínimo de bom tom averiguar previamente se os “ausentes” haviam sido requeridos, convocados, convidados ou, no mínimo conhecedores do evento antes da data da realização do dito; isto, claro está, em nome do princípio da verdade que deve nortear a “notícia”. O autor da notícia não teve essa opção – o que se lamenta.
ResponderEliminarApesar do Partido Socialista desvalorizar as visitas efectuadas pelo executivo municipal por entender que são meras actividades de “show off” fazendo crer aos oliveirenses que estão a efectuar muitas obras quando na realidade são conjuntos de pequenos melhoramentos.
Não obstante este considerando, os elementos do Partido Socialista, quando convidados e desde que as questões de agenda o possibilitem, fazem questão de estar presentes.
Lamentamos a leviandade com que o Jornal Correio de Azeméis emite uma afirmação, da sua inteira responsabilidade, levando a que os oliveirenses fiquem com a noção de que o Partido Socialista primou pela ausência de forma concertada, quando, a verdade é que os elementos do Partido Socialista membros da Assembleia Municipal, bem como os Presidentes das Juntas de Freguesia de S. Roque, Travanca e Nogueira do Cravo, não foram convidados para o evento, tendo conhecimento da visita através dos órgãos de comunicação social.
Entendemos, todavia, que apesar de lamentável estamos perante uma situação corrigível. Aguardamos, pois que, ao abrigo da Lei de Imprensa em vigor, esta mereça o tratamento previsto no artigo 25º do Decreto-Lei nº 2/99 de 13 de Janeiro de 1999, com o consequente pedido de “desculpas” aos visados.
Com os melhores cumprimentos,
O Presidente da Comissão Política Concelhia
Helena Terra"
in "Correio de Azeméis" - 18/09/2006
Comentários?