quarta-feira, janeiro 03, 2007

Distinções de 2006

Personalidade do ano: Júlio Martins, phd, Economia. O valor das terras são as pessoas, a sua qualidade e o capital humano que representam. Júlio Martins é um dos melhores exemplos do que de bom, aliás, muito bom, esta terra pode ter. Em 2006, assistimos à sua consagração académica, tendo obtido o grau de Doutor pela Manchester Business School (Universidade de Manchester, UK), uma das mais prestigiadas escolas de economia nos nossos dias, com uma (quase indecifrável) tese sob o título original "The impact of intangible assets on financial and governance policies: UK evidence", que infelizmente tão cedo não será traduzida para a língua de Camões.
Gestor de alta direcção, muito qualificado, é actualmente Professor Auxiliar na Faculdade de Economia do Porto e COO (Chief Operating Officer) da Fundação Ilídio Pinho. Natural de Palmaz (conterrâneo de Hermínio Loureiro), tem 39 anos e reparte a sua vida entre a gestão, o ensino e e a exigente construção de uma família global - além dos amigos e de ter tempo para tratar do seu jardim.
Uma carreira brilhante (nunca reconhecida pelo próprio), atingiu agora a sua consagração académica, com a modéstia de sempre, que se ajusta a uma pessoa também especial. O Dr Júlio Martins, mestre em economia, desconhecido das primeiras páginas da "Bola", do "Record" e do grande público, é um homem do mundo e filho da terra. Cosmopolita, filho da globalização, repartiu a sua vida entre Palmaz onde vive a mãe, o Porto onde trabalha, Londres onde residiu nos últimos anos, a França onde vive a irmã e a China onde tem os sogros. Em casa, fala-se português e inglês, mas também se sonha em mandarim.
E continua a ser o mesmo rapaz de sempre, a tratar do seu jardim em Palmaz, longe da fama e das primeiras páginas. Em todo o esplendor e glória, das pessoas simples e incomuns.

1 comentário:

  1. Apesar de não ver o Dr Júlio nos últimos anos (talvez 20), guardo na memória os tempos em que ambos, estudantes na então Vila de Oliveira, conversavamos durante as viagens de autocarro até Palmaz.
    Dele recordo a capacidade argumentativa e a firmeza com que defendia as suas ideias.

    Como não conhecia o seu (brilhante) percurso, agradeço o post por dar destaque a um "grande" Oliveirense que eu saúdo também como Palmacense.

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