domingo, abril 29, 2007

O Passivo da Câmara

Soaram as trombetas: o passivo diminui, em 2006, em 1% !
É muito ? É pouco ? Foi bom ?
A redução de um ponto percentual em si pode ter várias leituras ou interpretações.
Dever muito ou pouco tem uma certa dose de relatividade. O que interessa é saber da eficácia ou dos resultados obtidos e onde foram ou são aplicadas as verbas que geraram o endividamento.
Há quem veja obra justificativa. Outros dirão que nem por isso.
Uma coisa é certa: endividar hoje é passar uma herança para as futuras gerações. Se a contrapartida foi ou é em investimento duradouro, estratégico, é até compreensível. Se uma parte considerável da dívida foi ou é para assegurar consumo corrente ou investimentos superficiais ou de fachada, então teremos de criticar essa forma de condicionar o futuro.

11 comentários:

  1. Meu Caro Carlos:
    Vou deixar de dar umas "dicas" para este Blog...começaram as censuras....É pena! Acredita que pensava estar a contribuir para que os oliveirenses começassem (neste caso) a falar...escrever...escrever...e olha que apareceu gente com qualidade...!
    Um abraço e até sempre....
    MNS

    ResponderEliminar
  2. ....Palavras para quê? são artistas oliveirenses...!
    Cesarense

    ResponderEliminar
  3. Carlos,

    Vai-me desculpar mas não compreendi esta sua intervenção. Perante todos os exemplos de obras mal executadas, incompletas, inexistentes, sem manutenção ou serviços que tardam em aparecer, ainda se está a relativizar o "1%" de redução de dívida?
    Mas o que é que afinal se anda a discutir neste blogue ao longo do tempo?
    Isso afinal já não é um dado adquirido?
    As evidências não estão aí, ao alcance de todos?

    Respeitosamente,

    Tono

    ResponderEliminar
  4. O passivo da câmara dimunuiu à custa das juntas de freguesia, ou melhor, do corte de verbas e à custa da diminuição das compras. Aceitaria 10 milhoes de contos de dívida se a cobertura de água e saneamento fosse total mas assim não. São milhões em festas e tachos que em nada contrbuiram para o bem estar das populações mas sim para lhes hipotecar o futuro.

    ResponderEliminar
  5. Pobre bancada a do PSD na AM. Nem sequer o iluminado do costume lá foi esmiuçar vangloriando as contas de 2006! O eng. Ápio deve-se ter sentido traído. Pois, também os psd que se juntam antes das AMs são tão poucos e tão fraquinhos. Os discursos dos lambe-botas são escritos sempre pelos mesmos e...tão fraquinhos. O lider de bancada limitou-se a ler o que foi dito na conferência de imprensa (Correio de azeméis)do "sorrisos" e seus lacaios e...tão fraquinho! A bancada além de fraquinha chega a roçar a má educação quando grita e apupa quando a conversa não lhes cheira e...de tão fraquinhos que são, não têm argumentos.

    ResponderEliminar
  6. Ao MNS:
    estou de acordo e registo, pela positiva, a existência de uma maior e diversificada participação neste blogue.Obviamente que será bom continuares com os teus contributos. A diversidade, as achegas, as sugestões, terão sempre o seu lugar.

    ResponderEliminar
  7. Caro Tono,

    com o meu post pretendi lançar pistas para a reflexão mas também, implícitamente,dizer que a existência de um passivo não é necessariamente um 'papão' ou 'o fim do mundo'.
    Se, por acaso, não fui suficiente mente explícito, acrescentarei o seguinte: é óbvio que um passivo desta dimensão resulta de opções de gestão nos últimos anos em que áreas fundamentais para o desenvolvimento, para a qualidade de vida (e refiro-me concretamente a saneamento, abastecimento de água, acessibilidades, p.exº)não foram primeira opção em detrimento de gastos em 'farelo', que não trouxeram valor acrescentado, que uma parte substancial foi sorvida em consumos ditos correntes. E aqui é que está o cerne da questão: o endividamento será forçoso e compreensível, aceitável, para investimentos duradouros, básicos, que supram as principais necessidades.À medida que se tem mais e mais pormenorizada informação mais realce tem as (más ou medíocres) opções de investimentos.
    Aliás, basta 'pegar' em meia dúzia de índices, compará-los com o de alguns concelhos vizinhos e ficará bem patente o gradual distanciamento que, ano após ano, O.de Azeméis vai ficando dos demais.
    E já agora um tópico para discussão: porque será que sendo o nosso concelho o terceiro maior 'pagador de impostos' do Distrito de Aveiro não o proporcional nível de contrapartidas por parte do poder central ? Será por inépcia do poder local? será porque não existe peso reinivindactivo dos políticos oliveirenses ?
    Enfim, adapto aqui a pergunta de uma poetisa: porque será que uns têm e outros não ?....

    ResponderEliminar
  8. Caro Administrador deste Blog:

    A censura é já evidente.
    Quem aqui escreve, pelo menos agora nos últimos tempos, têm-o feito com elevação.
    Se há um ou outro termo mais ousado, mais afoito, é porque às vezes, no correr da escrita, no empolgar da ideia apetece aplicar uma expressão menos adequada.
    Deve também registar de que, tendo acontecido isso, felizmente raramente, os "visados" não o têm levado a peito e têm até rebatido as ideias em si, ignorando os "apupos". Isso demonstra que quem aqui expressa as suas ideias sabe do que fala e tem conseguido passar as suas ideias. Demonstra também que os visados têm tido elevação não entrando em ataques-resposta desnecessários e inócuos.

    Senhor Administrador deste blog:

    Deixe-nos falar!! Nós próprios saberemos pôr-nos na ordem. Não faça aquilo de que se queixa que lhe fazem nas Assembleias Municipais. Nós também não gostamos!

    Bem haja!

    ResponderEliminar
  9. .......O passivo da câmara dimunuiu à custa das juntas de freguesia, ou melhor, do corte de verbas e à custa da diminuição das compras. Aceitaria 10 milhoes de contos de dívida se a cobertura de água e saneamento fosse total mas assim não. São milhões em festas e tachos que em nada contrbuiram para o bem estar das populações mas sim para lhes hipotecar o futuro.
    ......que tamanha verdade esta!
    obrigado pela lucidez.
    Um oliveirense de Cesar
    1:25 PM

    ResponderEliminar
  10. Volta-se outra vez á questão da divida da câmara, como já referi uma vez, não me espanta, porque como esta há muitas, o problema é que nas outras, vê-se onde foi gasto o dinheiro e nesta?
    Mas perguntou foi por culpa dos politicos?
    Será que a edilidade não têm bons gestores?
    Pois, o problema são as promessas politicas, porque quem lá entrou á custa de um favorzito politico, não sabe depois dizer não..., e tem medo de perder o lugar!
    Zé mul

    ResponderEliminar
  11. Li esta semana no "orgão do partido" (Correio de Azeméis) que o Zito ou Zico deixou de ser um dos responsáveis pela manutenção do parque (F.L.S.)?
    Foi saneado?!? ou pura e simplesmente bateu com a porta aos "Judas"?
    Nada me admirava!!vejam o que o "meio kilo" fez ao Carmona Rodrigues
    Cesarense

    ResponderEliminar

Comente o artigo. Logo que possível o mesmo será validado.