terça-feira, abril 10, 2007

De volta ao Parque...

O Vandalismo tem resultado num dos grandes obstáculos à prossecução dos objectivos da Fundação La Salette – a vertente paisagística, florestal e ambiental do Parque La Salette.
No passado Domingo de Páscoa, em visita à magnífica obra de restauro do Lago do Parque, em conversa com um responsável da manutenção, foi-me expressado a angústia que provoca a observação diária da destruição da vegetação e património do Parque.
As forças policiais não percorrem o parque de madrugada, nem este tem qualquer tipo de vigilância, o que propícia todo o tipo de intervenção anómala de uns quaisquer malandros, cujo cérebro nada mais serve senão para abrir e fechar a boca para fumar umas ganzas, partindo tudo o que a sua mente verdeja, e com o que vai sobrando fazer fogueirinhas para aquecer o neurónio isolado no crânio, ao mesmo tempo que tenta acertar nos peixes com pedras, estacas de sinalização, gradeamentos e demais objectos e excrementos humanos.
Desde o Parque da Cidade, no Porto, passando pelo Hide Park (parte), em Londres, ou mesmo pelo Jardim do Luxemburgo, em Paris, todos os GRANDES PARQUES que conheço são fechados à noite, a partir de uma certa hora.
Porque é que o Parque La Salette, em Oliveira de Azeméis, não é fechado também?!
Este património de luxo que dispomos, este ex libris da Região, este legado que nos foi deixado pelas anteriores gerações, não pode deixar de ser protegido convenientemente. Se outrora, aqueles que o criaram nem pensariam em fechá-lo, mas antes, fruto de muita vontade, ansiavam vê-lo crescer, hoje, depois de atingida a maioridade, cabe-nos estimá-lo, protegê-lo, guardando-o.
A meu entender, não resta outra solução, senão fechar o parque!! Deve ser criado um perímetro de interdição, com gradeamento adequado, a fechar a partir de uma hora determinada.
Senão for doutro meio, que seja pelo meio do Mecenato, que tanto o Presidente da Fundação tem proclamando e defendido como um eixo vital para o Parque se desenvolver… Seria bom pensar nisto.

11 comentários:

  1. Meu caro Pedro, essa reflexão acerca do fecho do Parque à noite e uma reflexão se calhar valerá a pena fazer. Valerá a pena pesar os prós e os contras e encontar um ponto de equilibro. Senão vejamos. Nesse mesmo domingo de Páscoa eu às 7 horas da manhã ja andava a correr no Parque, é uma hora fantástica para o fazer e eu ao domingo faço-o com frequencia. Ora nós em Oliveira não temos muitos mais sitios para onde possamos ir correr tranquilamente. Quem abrirá aquele magnifico espaço para malucos como eu aquela hora? Um abraço a todos...

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  2. A FLS devia era pôr o encarregado de serviços gerais, esse tal de Zito, de guarda nocturno ao parque porque ele não faz nada pelo parque.
    Eu até nem queria incomodar.

    Tino

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  3. Então seria preciso um funcionário p´ra abrir e fechar o Parque. Ora e se houvesse um funcionário/segurança de vigia nocturna ao Parque. Os próprios bares do Parque deveriam ter licença de funcionamento até mais tarde de modo a garantirem essa mesma segurança. Outra solução é um sistema de video-vigilância com iluminação suficiente e estratégica, com câmaras e holofotes de sensor em pontos estratégicos: entrada e saída do Parque, Capela, Lago, Parque Infantil, etc. Hoje em dia existem soluções mais simples, eficazes e ecológicas e económicas, sem recurso a tantas barreiras arquitectónicas que "aprisionam" o Parque. O Parque é nosso!

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  4. Boa Ideia, caro Pedro!
    Feche-se o parque! Verdadeiramente, à noite ñinguém precisa de fazer lá nada!

    -A estalagem, puff... (esta semana vi uma foto de um gato deitado num sofá, em lugar de destaque...)
    - O café do lago está fechado a essa hora;
    - A Capela está também encerrada;
    Portanto, ninguém tem nada a fazer naquele espaço durante a noite.

    Faltará apenas remover de lá o parque de campismo (porque é que ainda lá està?), e instalar as vedações devidas e necessárias.
    Comece já o peditório para essa obra!!

    Assim, durante o dia, poderemos usufruir daquele espaço com muito mais qualidade, e muito mais segurança!


    PS: Se calhar o meu Presidente é que não vai nisso, pois prometeu abrir uma escola de hotelaria na estalagem...

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  5. No dia 21 de Março, no Salão Nobre dos Paços do Município, a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha entregou os subsídios anuais a 23 colectividades (associações desportivas sem actividade regular federada, agrupamentos de escuteiros, grupos de columbofilia, caça e pesca e bandas musicais) no valor de 63.000 euros. Os valores atribuídos a cada entidade foram calculados tendo em conta a prestação de contas do ano anterior e o plano de actividades de 2007. José Licínio Pimenta, Vereador da Cultura e do Desporto, reforçou, mais uma vez, a importância da boa gestão dos dinheiros públicos e, como tal, a apresentação de documentos rigorosos sobre a actividade de cada uma das colectividades é imperativo para a autarquia.
    A distribuição dos subsídios foi feita da seguinte forma: Associação Cultural e Recreativa Sobreirense- 1.500 euros; Associação “Os Amigos de Vale Maior”- 2.500 euros; Associação de Jovens Nós e o Mundo”- 1.000 euros; Associação Juvenil de Angeja (Cultura)- 1.250 euros; Grupo de Teatro “A Bateira”- 2.250 euros; Grupo Desportivo e Cultural de Ribeira de Fráguas- 3.000 euros; Grupo Recreativo e Cultural de Telhadela (Cultura)- 1.250 euros; União Desportiva de Vale Maior- 2.000 euros; União Desportiva e Cultural de Mouquim- 3.000 euros; União Desportiva Cultural e Recreativa Vilanovense- 1.250 euros e Associação dos Amigos das Escolas Cultura e Recreio de Loure- 1.000 euros.
    Os quatro agrupamentos de escuteiros do Município (Albergaria-a-Velha, Angeja, Branca e Vale Maior) receberam, cada, 1.500 euros, enquanto que às associações com actividades ligadas à columbofilia, caça e pesca (Grupos Columbófilos de Albergaria e Angeja, Sociedade Columbófila de Vale Maior e Associação de Caçadores e Pescadores da Freguesia da Branca) foi atribuído um subsídio de 750 euros.
    Quanto às bandas/ associações musicais do Concelho, a Associação Instrução de Recreio Angejense recebeu 8.000 euros, a Associação Recreativa e Musical “Amigos da Branca”, 10.000 euros, a Banda Recreativa União Pinheirense, 8.000 euros e a Banda Velha União Sanjoanense, também 8.000 euros

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  6. Valentim Loureiro de telemóvel na mão era uma pressão constante para o Governo de Durão Barroso. Falava com meio mundo para despachar favores para amigos ou insultar um alto funcionário da Direcção-Geral das Pescas. As conversas com o então ministro José Luís Arnaut e os secretários de Estado Hermínio Loureiro, actual presidente da Liga, e Miguel Relvas estão documentadas nas escutas do ‘Apito Dourado’.



    HERMÍNIO LOUREIRO

    "CAMPEONATOS FECHADOS"

    Hermínio Loureiro, secretário de Estado da Juventude e Desporto, recebeu um telefonema de Valentim Loureiro, no dia 23 de Novembro de 2003, às 14.19 horas. O major pediu-lhe para pressionar José Luís Arnaut, ministro adjunto do primeiro-ministro, a publicar um parecer do Conselho Superior de Desporto que previa a criação de Ligas fechadas.

    Valentim Loureiro (VL) - Ouça, diga-me uma coisa.

    Hermínio Loureiro (HL) - Diga.

    VL - Como é que está esse parecer do Conselho Superior de Desporto?

    HL- O, ele está...

    VL- Diz que o Ministro que não o deixa publicar?

    HL- Não, quem é que disse isso?

    VL- Pá, disseram-me que o gajo não sei quê.

    HL- Não, não.

    VL- Quer receber as associações, ou não sei quê.

    HL- Não, não! Pelo menos não me disse nada disso.

    VL- Foi-lhe entregue no dia seguinte a ser aprovado, pá.

    HL- É, exactamente.

    VL- É que enquanto você não aprova isso, pá, você dá lugar a pressões, pá!

    HL- Não, mas isso não se preocupe que é assim, eu oficialmente só o recebi, deixe-me dizer-lhe, que, julgo que na, ora bem, esta semana que está a acabar, exactamente.

    VL- Ah.

    HL - Oficialmente, recebi aquele parecer, até por fax, que o Armando, até o Armando França mo tinha mandado. Eu em princípio durante esta semana trato desse assunto.

    VL - Não pá, é que senão isto, sabe o que é que vai acontecer, começam a pressioná-lo.

    HL- Claro, claro.

    VL- Começam a ir politicamente, começam não sei quê, depois as coisas...

    HL- Não, não.

    VL- Julgo eu, pá. Não sei se eles querem alterar isso, pá.

    HL- Não, não.

    VL- Mas se (...) você vai alterar um parecer do Conselho, é uma chatice, pá.

    HL- Claro, não, não, com certeza, é evidente que não!

    VL- Já estão aí uns gajos a telefonar-me, a saber não sei quê, disse: "é pá, não, eu não tenho indicação nenhuma".

    HL- Não, exactamente.

    VL- (imperceptível) do Conselho, não sei quê. Disse “ó pá toma lá que...?

    HL- Não, e essa que você me está a dizer do Arnaut é nova. Não, não, não.

    VL- Disseram-me que era o Arnaut que não sei quê, e tal.

    HL- Não, não.

    VL- Eu disse: “Ó pá eu não acredito que o Arnaut se meta nisso.”

    HL- Não, exactamente, não.

    VL- Eu não acredito pá, não sei.

    HL- Não, não.

    VL- Mas também ninguém percebe como é que isso não anda. Porquê, porque depois os gajos, não sei se está a ver, as Associações e não sei quê, queriam subir mais, ó pá, interessa separar o que é profissional do não profissional, pá!

    HL- Exactamente.

    VL- E isto é o ideal era que os campeonatos fossem era fechados, que era para não haver tantas asneiras.

    HL- Exactamente, Ligas fechadas.

    VL- Começam todos a querer subir, e depois não sobe ninguém, e depois ficam com

    orçamentos malucos, e tal.

    HL- Exacto, e depois quem não subir fica com problemas financeiros.

    VL- É evidente! E você aí não tem problema nenhum, é o Conselho Superior de Desporto, ele foi feito para isso, “boa noite".

    HL- É evidente, é evidente.

    VL- Tá lá representado tudo, pá.

    HL- Eu durante esta semana...

    VL- E “deixe-os ladrar", pá.

    HL- Claro, exactamente (...).

    VL- Mas ouça.

    HL- Diga.

    M- Isso sinceramente, a não ser que tenha alguma ideia contrária, quanto mais tempo você demora...

    HL- Eu sei, que, exactamente.

    VL- Eles agora delegaram no Madaíl, falaram, não sei quê...

    HL- É, é.

    VL- É pá, ande mas é para a frente, senão o Madaíl tem outras coisas para fazer, pá.

    HL- Exactamente, mais importantes.

    VL- Ouça, estou-lhe a dizer isto com toda a amizade.

    HL- Sim, sim, com certeza, tou a compreender.

    VL- Se tem intenção de, e acho que é pá, com o Conselho Superior, coiso, era uma chatice, se tem intenção de avançar com aquilo, avance pá, acabou!

    HL- Claro, claro, é evidente.

    VL- Se não, você vai deixar pressionar, A, B, C, o primeiro-ministro, o caralho, tal.

    HL- Não, não, não.

    VL- Esses Adrianos aí a chatear, pá.

    HL- Não, não, deixe, a gente esta semana trata disso.

    VL- Esta semana é publicado, não? É despachado?

    HL- É pá, eu só vou ter que falar com o ministro, mais nada, porque se você me está a dizer isso é porque pode às vezes alguém lhe ter dito alguma coisa, mas a gente esta semana trata disso, esteja descansado.

    VL- Veja lá isso, pá, veja lá isso, senão há notícias que não sei quê, que reuniram ontem, e não sei quê, tal.

    HL- É, eu também já vi (...) que reuniram em Ílhavo.

    M- Que foram em Aveiro, ou não sei quê, senão cuidado com isso, pá.

    HL- Não se preocupe com eles.

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  7. Este Hermínio é uma farsa autêntica!

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  8. O sr Marques Mendes antes de falar em faltas de carácter por parte do PM que analise a porcaria de deputados que tem como este sr herminio.

    Que vergonha!!!

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  9. ...Desculpe...Dr. Hermínio...o grande amigo do Olivais e Moscavide....

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  10. Por falar em FARSAS...
    na lista juntem a Terra (por falar disso quando vem a Polícia para OAZ? é só retirar a ordem dada pelo Dias Loureiro, afinal já está em Diário da República...)
    E claro nosso Primeiro! os senhores Doutores é que fomentam a Doutorite e a Engenheirite e depois é o que dá caímos neste ridiculo de treceiro mundo!

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  11. Não gostaria de ver o Parque com gradeamento, mas o tempo o dirá!
    Gostaria sim, que o café e os quartos de banhos fossem renovados, que a estalagem tivesse bom uso, que fosse dada mais segurança às acentuadas rampas interiores, etc..
    Gostaria também de vê-lo com mais actividades, sobretudo ao fim de semana. Jogos populares, campeonatos de cartas, contadores de histórias, cantares ao desafio,actividade física programada, entre outros....

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