De entre um conjunto de situações que, enquanto oliveirenses, não nos deixam confortáveis, será justo realçar a performance desportiva das modalidades da União Desportiva Oliveirense.
Com maior ou menor aperto financeiro, com diferentes níveis de apoios, faz sempre bem ao ego oliveirense folhear jornais ou revistas e ver a UDO em lugares cimeiros ou mesmo primeiros (caso do futebol sénior e júnior). No caso da modalidade futebol, a satisfação é ainda mais elevada sabendo-se da escassez de recursos materiais e humanos pelo que só com uma eficiente gestão se conseguem tais resultados.
No meio da pasmaceira, da controvérsia, uma boa lufada desportiva é mesmo um tónico para nós, oliveirenses.
terça-feira, janeiro 03, 2006
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Antes de mais permitam que deseje a todos os quanto colaboram no Fórum um Fenomenal Ano 2006…
ResponderEliminarQuanto ao tema em análise, o qual me desperta particular atenção, o desporto em Oliveira de Azeméis (bem como na generalidade dos concelhos deste País) sustenta-se em dois pilares fundamentais: nos apoios da Autarquia e do esforço e caloirice e voluntariado de alguns. Nisto, mais ou menos de acordo, temos que admitir que se sustenta muito da prática desportiva profissional e não profissional em Portugal.
Se alguma satisfação nos dá ver os nossos clubes desportivos em posições cimeiras, maior será essa euforia quando tal se verifica num estado de indiferença quase total das instâncias responsáveis pelo desporto em Portugal relativamente ao desporto não profissional ou ao dito desporto amador.
Pouco mais de um ano após a entrada em vigor da Nova Lei e Bases do Desporto, chega-se à conclusão que a mesma em nada veio contribuir para a modernização e reorganização do desporto português. Aliás, em meu entender a anterior lei, de 1990, imanava em si mais qualidades do que a actual lei em vigor.
Hoje, nova discussão surge, para alterar a lei em vigor, mormente com a implantação de um grande Congresso do Desporto, iniciativa do actual Governo, ex vi, do Secretário-de-Estado do Desporto, Diamantino Dias, que teve a sua sessão de abertura, na Exponor, em Matosinhos, no mês passado.
Ai se falou de muita coisa, de algumas iniciativas a tomar, de princípios orientadores da politica desportiva e de todos os circunstancialismos ligados ao fenómeno desportivo, nomeadamente, questões ligadas ao financiamento do desporto, aos novos conceitos de jogo e de treino, etc., etc., mas, continuamos a esquecer que a discussão foge aos verdadeiros agentes desportivos, foge de quem realmente anda no terreno, de quem vive o desporto nacional.
Resultado: Será que teremos uma nova lei de bases do desporto profissional, ou será que teremos uma lei de bases do futebol…? Lei de Bases do Desporto é do Desporto em geral, e não de uma modalidade, de uma elite, ou de uma tendência maioritária.
Alguns erros do passado, aquando da elaboração da proposta de lei, como ouvirem apenas 5 federações desportivas, como não ser apresentada qualquer proposta de alteração, rectificação ou aperfeiçoamento por qualquer grupo parlamentar, senão aquele que apresentou a proposta (no caso 80 alterações), a do Ministro Adjunto nem sequer ler a lei, nem saber o que estava a apresentar ao Parlamento, aquando da votação… enfim, não olhar para as modalidades amadoras com preocupação, ou mesmo para o futebol não profissional de forma diferente como se deve encarar o profissional, são erros que se pagam caros, e que não se pode nem deve repetir…
POR ISSO EU DIGO, NÃO SEI COMO ALGUNS SE AGUENTAM SEM ATIRAR A TOALHA AO CHÃO.