terça-feira, janeiro 24, 2006

Hospital de Oliveira de Azeméis

Considerando não haver de momento discussão no forum que dê cobertura ao assunto em questão, e sabendo da deslocação de uma comissão nomeada no seio da Assembleia Municipal, (segunda-feira) à cidade de Coimbra para uma reunião com a ARSC, optei por deixar via e-mail deixar nota da experiencia vivida recentemente no nosso hospital.

Com efeito, ontem, sábado cerca das 19.30 horas, necessitei solicitar os serviços dos nossos bombeiros voluntários da cidade no sentido de efecturem o transporte de um familiar que apresentava um quadro de alteração do ritmo cardíaco. Correspondendo de pronto, os nossos voluntarios efectuaram a entrega do doente no serviço de urgencias do nosso hospital, onde alguns minutos depois eu proprio acompanhado de ouros dois familiares chegamos também. O doente foi deixado na serviço de urgencias, numa "coisa" a que chamam de triagem, onde, pasme-se, ao fim de cerca de uma hora continuava sentado numa cadeira de rodas, num espaço sem as mínimas condições e onde o frio se faz sentir de forma indescritível, sem que alguém se tenha dignado sequer, perguntar-lhe o que fazia ali. Por outro lado, nó, familiares permaneciamos na sala de espera aguardando a evolução da situação, constatando também uma coisa que no mínimo classificarei como curiosa. Após a nossa chegada ao hospital, forma várias as pessoas que deram entrada no serviço de consultas externas, essas sim, foram sendo atendidas com a cadência e celeridade consideradas normais. A partir de determinado momento, a quesntão que se nos colocava era: Não será preferível transferir o doente (que não apresenta qualquer sinal de sangue) para as consultas externas?

Aquilo a que assistimos ontem no nosso hospital, onde o doente apenas ai fim de cerca de uma hora e 10 minutos de espera na sala de triagem (serviço de urgências) foi finalmente interpelado por um médico no sentido de aquilatar da razão da sua presença ali.

Carlos Mota

1 comentário:

  1. É mais uma...Um dia irei também contar uma história que, eu próprio, vivi há uns anos atrás no nosso hospital. Era bom esclarecer o que é afinal a "eficiência".

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