Caros bloguistas: transcrevo, como pré-publicação da próxima edição do jornal 'A Voz de Azeméis' um meu artigo de opinião.
Um atentado junto à nossa Igreja (e não só) !
O que se está a passar no âmbito da pedonização de alguma ruas e pracetas da nossa cidade é um autêntico atentado ao bom senso, ao respeito por determinados espaços, um autêntico ‘sem rei nem roque’, com danos à identidade oliveirense.
As situações mais gritantes, geradoras de natural e justa indignação, são as alterações no enquadramento do centenário escadório da Igreja Matriz, no Largo S.Miguel e junto à estátua ao Emigrante, autêntica poluição material e visual.
Colocar dois bancos, um caixote de lixo e um poste de electricidade no início do escadório da nossa Igreja Matriz não lembraria ao diabo que, certamente, temente, não ousaria violar um espaço que se exige seja digno, merecedor de preservação quanto à sua harmonia estética e ao decoro da envolvente.
As alminhas da frontaria do escadório da Igreja passaram a ter uma companhia que certamente não desejariam.
E como se tudo isto não bastasse, colocam-se uns ‘cavalinhos’ coloridos em redor de uma fonte do século XIX que foi – e muito bem – salva da degradação há uns pares de anos atrás.
Desçamos um pouco mais no centro da nossa cidade e que encontramos? Mais uns brinquedos a fazer companhia ao recanto e estátua evocativa e em homenagem aos emigrantes que para os oliveirenses tanto dizem. Mais uma situação de apoucamento de um espaço que se quer digno e não violado por criancices.
O que terá levado alguém com sérias responsabilidades políticas a anuir, a dar o amen a estas aberrações ? A Câmara não tem entre os seus quadros arquitectos paisagistas, engenheiros que tivessem o bom senso e a frontalidade de dizer ‘não’ ?
Todos estes ‘desarranjos’ têm uma marca identificadora: alguém, em noite de insónia, se lembrou destes desmandos, consultou uns catálogos e ..zás!! tratou de plantar a esmo, em qualquer lugar, sem qualquer critério, aqueles equipamentos. E não pretendo fazer outros juízos malévolos. É que esse mesmo alguém, estará a executar com maior ou menor carta-branca, apropriando-se de uma autoridade na matéria e apoucando, achincalhando os oliveirenses . Provavelmente que não foi um oliveirense quem idealizou estes abcessos. Tem mais a assinatura de alguém que vem a Azeméis fazer o seu trabalhinho, receber o pré e ..adiante que se faz tarde.
Os oliveirenses, que gostam da sua terra, dos seus sinais e espaços de identidade não fariam nem permitiriam estes atentados.
Não façam de nós, oliveirenses, uns patetinhas. Não nos forcem a suportar os devaneios impulsivos para quem Oliveira de Azeméis não passa de uma terrinha.
Ainda se está a tempo de corrigir estes desmandos. É uma questão de bom senso.
Nota: Este artigo de opinião é, obviamente, da minha iniciativa e responsabilidade. No entanto foram muitos os concidadãos que se me dirigiram e incentivaram a escrever este texto:’escreva por nós !’, ‘Isto é uma ofensa!’, dizem-nos.
Um atentado junto à nossa Igreja (e não só) !
O que se está a passar no âmbito da pedonização de alguma ruas e pracetas da nossa cidade é um autêntico atentado ao bom senso, ao respeito por determinados espaços, um autêntico ‘sem rei nem roque’, com danos à identidade oliveirense.
As situações mais gritantes, geradoras de natural e justa indignação, são as alterações no enquadramento do centenário escadório da Igreja Matriz, no Largo S.Miguel e junto à estátua ao Emigrante, autêntica poluição material e visual.
Colocar dois bancos, um caixote de lixo e um poste de electricidade no início do escadório da nossa Igreja Matriz não lembraria ao diabo que, certamente, temente, não ousaria violar um espaço que se exige seja digno, merecedor de preservação quanto à sua harmonia estética e ao decoro da envolvente.
As alminhas da frontaria do escadório da Igreja passaram a ter uma companhia que certamente não desejariam.
E como se tudo isto não bastasse, colocam-se uns ‘cavalinhos’ coloridos em redor de uma fonte do século XIX que foi – e muito bem – salva da degradação há uns pares de anos atrás.
Desçamos um pouco mais no centro da nossa cidade e que encontramos? Mais uns brinquedos a fazer companhia ao recanto e estátua evocativa e em homenagem aos emigrantes que para os oliveirenses tanto dizem. Mais uma situação de apoucamento de um espaço que se quer digno e não violado por criancices.
O que terá levado alguém com sérias responsabilidades políticas a anuir, a dar o amen a estas aberrações ? A Câmara não tem entre os seus quadros arquitectos paisagistas, engenheiros que tivessem o bom senso e a frontalidade de dizer ‘não’ ?
Todos estes ‘desarranjos’ têm uma marca identificadora: alguém, em noite de insónia, se lembrou destes desmandos, consultou uns catálogos e ..zás!! tratou de plantar a esmo, em qualquer lugar, sem qualquer critério, aqueles equipamentos. E não pretendo fazer outros juízos malévolos. É que esse mesmo alguém, estará a executar com maior ou menor carta-branca, apropriando-se de uma autoridade na matéria e apoucando, achincalhando os oliveirenses . Provavelmente que não foi um oliveirense quem idealizou estes abcessos. Tem mais a assinatura de alguém que vem a Azeméis fazer o seu trabalhinho, receber o pré e ..adiante que se faz tarde.
Os oliveirenses, que gostam da sua terra, dos seus sinais e espaços de identidade não fariam nem permitiriam estes atentados.
Não façam de nós, oliveirenses, uns patetinhas. Não nos forcem a suportar os devaneios impulsivos para quem Oliveira de Azeméis não passa de uma terrinha.
Ainda se está a tempo de corrigir estes desmandos. É uma questão de bom senso.
Nota: Este artigo de opinião é, obviamente, da minha iniciativa e responsabilidade. No entanto foram muitos os concidadãos que se me dirigiram e incentivaram a escrever este texto:’escreva por nós !’, ‘Isto é uma ofensa!’, dizem-nos.
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