Aqui se transcreve o artigo do nosso comentador Carlos Cunha e que foi publicado na edição do Jornal A Voz de Azeméis de 19.01.2006…
Lixos e (falta de) civismo: se há um serviço público na cidade que funciona bem, cumprindo com as expectativas, esse serviço é o da limpeza e recolha de lixo. O que não se compreende e denota uma grande falta de civismo e ausência de respeito pelos demais cidadãos são todos aqueles que tendo um contentor a 20/30 metros da sua residência não se dão ao ‘trabalho’ de depositarem os seus lixos nos contentores, deixando-os no passeio à mercê de cães e gatos com as consequências que todos adivinhamos, ou mesmo os que não se dispõem a levantar a tampa dos contentores, deixando os seus resíduos ali mesmo, no chão!
Bancos inestéticos: no âmbito de instalação de novo mobiliário urbano nas renovadas ruas e espaços públicos do centro da cidade, estão a ser colocados - um pouco a esmo, diga-se - novos bancos de madeira e floreiras. O que não posso concordar é com o posicionamento de dois daqueles bancos no sopé da escadaria da Igreja Matriz. São, manifestamente, dois ‘quistos’ inestéticos, violando a perspectiva de todo o conjunto geométrico do escadório. Tal como em outros detalhes da renovação da zona, o que assinalamos é claramente um ‘bota pra aí !’
Toponímia: há algum tempo atrás, foram oficialmente publicitadas as atribuições de nomes a diversas ruas e becos na freguesia de Oliveira de Azeméis. Não colocando em causa a necessidade de patrocínio daquelas artérias nem o respeito que aos homenageados é devido, o que realça, em minha opinião, é a falta de critério para a perpetuação pública de cidadãos.
Confesso que, dentro do que conheço, procurei encontrar um facto, uma atitude, uma carreira política, académica, desportiva, científica, que diferenciasse a atribuição do nome de António à Rua X, ou o nome de Manuel ao beco Y da de tantos outros concidadãos. Será que não terá sido assim, julgo eu - foi pedido a uma pessoa de Lações, de Cidacos, de Vilar, etc.
‘Ó fulano, dê-nos aí uns nome de pessoas do seu lugar para esta coisa de nomes de ruas!’. Assim não foi, decerto. Mas até parece que sim. Já agora, sugiro para próximas designações, duas colectividades: o Cine-Clube de Azeméis e a Associação Recreativa e Cultural de Azeméis.
Iluminação Pública: desde há oito meses, sensivelmente, venho alertando para o não funcionamento de iluminação pública no início (nascente) da Rua Fernando Paúl. Sim, há cerca de oito meses! Não sei a quem competirá a reparação. Dado que reportei algumas vezes à Câmara Municipal e não foi solucionado, deixo aqui novamente o alerta à entidade a quem competirá pois, pelos vistos, não será à Câmara.
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