

Ao que tudo indica, e apesar das boas notícias trazidas a público sobre obras nas Urgências do Hospital S. Miguel, o nosso hospital verá transferido para S.M. Feira a valência de Maternidade. Pelo menos, é o que se constata da notícia do Expresso – “Nove maternidades vão encerrar durante este ano. A primeira é a do hospital de Santo Tirso. O bloco de partos será transferido para Famalicão, que já se preparou para receber os 400 partos que anualmente se fazem em Santo Tirso. As outras são as que actualmente funcionam nos hospitais de Amarante, Elvas, Oliveira de Azeméis, Lamego, Barcelos e no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes. Neste último, que inclui os hospitais de Mirandela, Bragança e Miranda do Corvo, ficará apenas uma maternidade, provavelmente em Bragança, capital do distrito. Por decidir está, ainda, o que fazer aos blocos de partos dos hospitais de Castelo Branco, Covilhã e Guarda. De acordo com as recomendações que a Comissão Materno-Infantil, presidida pelo antigo secretário de Estado da Saúde, Albino Aroso, fez ao Ministério, estes três hospitais da Beira deverão ficar com um só bloco de partos, que segundo soube o EXPRESSO, ficará sediado em Castelo Branco ou Covilhã.”
Contudo, estes encerramentos estão a ser decididos, não apenas pelo facto de ali se realizarem menos de 1500 partos por ano, mas por questões clínicas: “o grande argumento da Comissão Materno-Infantil para propor o fecho destes blocos é o facto de nenhum dos respectivos hospitais cumprirem os requisitos necessários para assegurar os nascimentos em condições de segurança clínica. As normas internacionais obrigam a que os serviços de obstetrícia tenham, no mínimo, dois obstetras presentes, bem como um pediatra com formação em reanimação de recém-nascidos e um anestesista. A maioria destes hospitais não tem obstetras em número suficiente para ter a urgência aberta. Outros, têm médicos mas nenhum faz banco por terem ultrapassado os 55 anos.”
A ser assim, as grávidas do nosso concelho passarão a ter que se deslocar ao Hospital São Sebastião apenas para o parto, pois está garantido, em Oliveira de Azeméis, todo o acompanhamento médico durante a gravidez e pós-parto.
Aqui pode encontrar a ligação para um artigo de opinião de Rui Cabral sobre o estado da nossa democracia local…
O mais lamentável é que ocorre um pouco por todo o país e no nosso concelho não foi caso único.
O Centro Cultural Vila Flor, de Guimarães, seleccionou 16 bandas emergentes para participarem no concurso OUV.ESSE que decorre a 04 e 18 de Fevereiro e a 04 e 18 de Março, anunciou hoje fonte do organismo, sendo que, das 37 bandas candidatas, uma das seleccionadas é do nosso concelho, de seu nome “Frame”, um nome que desconheço mas que deveremos reter…
No blog de Élio Maia, Presidente da CM Aveiro, é anunciado que a Câmara de Aveiro prevê a contratação de um empréstimo de cerca de 22,6 milhões de euros para reformar toda a dívida de curto prazo, cujo objectivo é o de "limpar toda a dívida de curto prazo" e com o argumento de que a autarquia deve dever dinheiro à banca e não aos fornecedores. É ainda referido que esta situação passa por uma negociação com o Governo.
A meu ver, esta atitude é sensata e inclusivamente já por mim foi defendida para a nossa Câmara, na parte relativa às colectividades, durante uma Assembleia Municipal nos finais do ano transacto.
A autarquia oliveirense deve a fornecedores, uma verba a rondar os 15 milhões de euros e às colectividades, um valor superior a 5 milhões de euros, sendo por isso, responsável pelo atrofiamento económico e financeiro de muitos pequenos e médios estabelecimentos comerciais e de pequenas e médias empresas que fornecem a autarquia, além de fomentar a descredibilização da classe política pois assumem-se prazos de pagamento que sistematicamente não são cumpridos… A reflectir!!!
Considerando não haver de momento discussão no forum que dê cobertura ao assunto em questão, e sabendo da deslocação de uma comissão nomeada no seio da Assembleia Municipal, (segunda-feira) à cidade de Coimbra para uma reunião com a ARSC, optei por deixar via e-mail deixar nota da experiencia vivida recentemente no nosso hospital.
Com efeito, ontem, sábado cerca das 19.30 horas, necessitei solicitar os serviços dos nossos bombeiros voluntários da cidade no sentido de efecturem o transporte de um familiar que apresentava um quadro de alteração do ritmo cardíaco. Correspondendo de pronto, os nossos voluntarios efectuaram a entrega do doente no serviço de urgencias do nosso hospital, onde alguns minutos depois eu proprio acompanhado de ouros dois familiares chegamos também. O doente foi deixado na serviço de urgencias, numa "coisa" a que chamam de triagem, onde, pasme-se, ao fim de cerca de uma hora continuava sentado numa cadeira de rodas, num espaço sem as mínimas condições e onde o frio se faz sentir de forma indescritível, sem que alguém se tenha dignado sequer, perguntar-lhe o que fazia ali. Por outro lado, nó, familiares permaneciamos na sala de espera aguardando a evolução da situação, constatando também uma coisa que no mínimo classificarei como curiosa. Após a nossa chegada ao hospital, forma várias as pessoas que deram entrada no serviço de consultas externas, essas sim, foram sendo atendidas com a cadência e celeridade consideradas normais. A partir de determinado momento, a quesntão que se nos colocava era: Não será preferível transferir o doente (que não apresenta qualquer sinal de sangue) para as consultas externas?
Aquilo a que assistimos ontem no nosso hospital, onde o doente apenas ai fim de cerca de uma hora e 10 minutos de espera na sala de triagem (serviço de urgências) foi finalmente interpelado por um médico no sentido de aquilatar da razão da sua presença ali.
Carlos Mota
Aqui encontra o resultado eleitoral no nosso concelho. Aguardamos os seus comentários…
Pela primeira vez nos últimos três meses, hoje não vamos ser inundados com notícias sobre o decorrer da campanha eleitoral. Os portugueses já estão certamente saturados de eleições pois esta é a quarta eleição no espaço de 18 meses e, poderá não ser a última caso tenhamos uma segunda volta nas Presidenciais.
O importante acima de tudo é que os portugueses votem, que se desloquem às urnas para exercerem o seu direito cívico e de cidadania. Só devemos criticar se tivermos contribuído para a escolha.
Passado este acto eleitoral importa, acima de tudo, que todos os eleitos nestas últimas 4 eleições trabalhem afincadamente em prol da comunidade. Novas eleições só para daqui a 4 anos!!!
Aqui se transcreve o artigo do nosso comentador Carlos Cunha e que foi publicado na edição do Jornal A Voz de Azeméis de 19.01.2006…
Lixos e (falta de) civismo: se há um serviço público na cidade que funciona bem, cumprindo com as expectativas, esse serviço é o da limpeza e recolha de lixo. O que não se compreende e denota uma grande falta de civismo e ausência de respeito pelos demais cidadãos são todos aqueles que tendo um contentor a 20/30 metros da sua residência não se dão ao ‘trabalho’ de depositarem os seus lixos nos contentores, deixando-os no passeio à mercê de cães e gatos com as consequências que todos adivinhamos, ou mesmo os que não se dispõem a levantar a tampa dos contentores, deixando os seus resíduos ali mesmo, no chão!
Bancos inestéticos: no âmbito de instalação de novo mobiliário urbano nas renovadas ruas e espaços públicos do centro da cidade, estão a ser colocados - um pouco a esmo, diga-se - novos bancos de madeira e floreiras. O que não posso concordar é com o posicionamento de dois daqueles bancos no sopé da escadaria da Igreja Matriz. São, manifestamente, dois ‘quistos’ inestéticos, violando a perspectiva de todo o conjunto geométrico do escadório. Tal como em outros detalhes da renovação da zona, o que assinalamos é claramente um ‘bota pra aí !’
Toponímia: há algum tempo atrás, foram oficialmente publicitadas as atribuições de nomes a diversas ruas e becos na freguesia de Oliveira de Azeméis. Não colocando em causa a necessidade de patrocínio daquelas artérias nem o respeito que aos homenageados é devido, o que realça, em minha opinião, é a falta de critério para a perpetuação pública de cidadãos.
Confesso que, dentro do que conheço, procurei encontrar um facto, uma atitude, uma carreira política, académica, desportiva, científica, que diferenciasse a atribuição do nome de António à Rua X, ou o nome de Manuel ao beco Y da de tantos outros concidadãos. Será que não terá sido assim, julgo eu - foi pedido a uma pessoa de Lações, de Cidacos, de Vilar, etc.
‘Ó fulano, dê-nos aí uns nome de pessoas do seu lugar para esta coisa de nomes de ruas!’. Assim não foi, decerto. Mas até parece que sim. Já agora, sugiro para próximas designações, duas colectividades: o Cine-Clube de Azeméis e a Associação Recreativa e Cultural de Azeméis.
Iluminação Pública: desde há oito meses, sensivelmente, venho alertando para o não funcionamento de iluminação pública no início (nascente) da Rua Fernando Paúl. Sim, há cerca de oito meses! Não sei a quem competirá a reparação. Dado que reportei algumas vezes à Câmara Municipal e não foi solucionado, deixo aqui novamente o alerta à entidade a quem competirá pois, pelos vistos, não será à Câmara.
Conforme se pode constatar da notícia publicada pelo Jornal A Voz de Azeméis no sorteio realizado nas Festas de La Salette, apenas dois dos muitos prémios foram reclamados naquela que foi uma autêntica desilusão para quem adquiriu as referidas senhas uma vez que das cem mil senhas emitidas, apenas foram vendidas duas mil, o que, como refere o jornal com “a tiragem ‘algarismo a algarismo’, as chances dos números sorteados corresponderem a qualquer um dos 98% de bilhetes não vendidos eram muito, muito elevadas”.
Para a próxima, tratem de saber se o que vai a sorteio é o total dos bilhetes emitidos ou apenas dos bilhetes emitidos...
Segundo os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística no seu Anuário de 2004, o concelho de Oliveira de Azeméis tem uma cobertura de sistemas de drenagem das águas residuais, vulgo, saneamento, de apenas 42,5% da população quando a média nacional se situa nos 73,7%. Apesar do aumento verificado, constata-se que ainda estamos muito longe dos patamares de desenvolvimento. Contudo, acresce a este número já por si preocupante, o facto de somente 68% dos sistemas de drenagem existentes serem encaminhados para as ETAR’s e, consequentemente, serem tratados. Ou seja, apenas 30% da população oliveirense se pode orgulhar de ver as suas águas residuais devidamente tratadas…
Em suma, estamos no 237º lugar em 308 concelhos!!!
Foto e mensagem foi enviada por um blogger anónimo mas como achei pertinente...
Este espaço nasceu faz hoje, precisamente, um ano.
O seu objectivo era, é e será sempre o de fomentar a discussão em torno dos problemas do nosso concelho.
Esperamos ter estado e continuar a estar à altura dos desafios. A todos aqueles que nos visitam, o nosso muito obrigado!
É também um dia em que comemoramos as oito mil visitas e no qual vamos convidar mais alguns cidadãos a integrar o painel de comentadores residentes.
Obrigado a todos!
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis espera que o futuro do concelho seja “de grande desenvolvimento”. “Já estão no terreno as pedras para que Oliveira de Azeméis continue a ser um grande município” afirma Ápio Assunção.
No dia em que o concelho completava o 207.º aniversário, o chefe do Executivo oliveirense quis refutar os críticos que costumam tomar como referência os concelhos vizinhos para depreciar o progresso de Oliveira: "Oliveira de Azeméis é diferente de outros municípios, em que o desenvolvimento está todo concentrado nos centros urbanos. Aqui, verifica-se que há um desenvolvimento equilibrado de todo o município".
A citação resulta de declarações prestadas nos Paços do Concelho após o hastear das bandeiras no frontispício da Câmara Municipal, cerimónia que abriu o dia comemorativo.
Ápio chegou a assegurar que "não há nenhuns indícios" de desertificação em qualquer das dezanove freguesias oliveirenses. Uma realidade que, diz, se pode constatar até na "necessidade de crescimento e de realização constante de melhorias" no parque escolar concelhio.
Aliás, está é uma das vertentes a que o elenco camarário pretende dar atenção especial – elencando algumas das perspectivas para o ano em curso, Ápio começa, mesmo, por referir a execução de melhorias ao nível dos jardins-de-infância e 1.º ciclo. Aponta, igualmente, que "brevemente" haverá avanços no que diz respeito ao Centro Escolar de Azagães.
Mas a autarquia não descurará os outros níveis de ensino. Assim, e "colaborando com o governo", o Executivo de Ápio Assunção quer "melhorar os estabelecimentos escolares na cidade", um pouco à semelhança do que está a acontecer na Secundária Soares Basto – o recinto escolar tem, em fase de conclusão, as obras de construção do centro de recursos e auditório.
Câmara quer ser "parceiro válido" do Superior
A Escola Secundária Ferreira de Castro, por exemplo, poderá vir a ver concretizada uma das suas grandes ambições do momento – a construção de um novo bloco e de um auditório. "Estamos disponíveis para colaborar, celebrando com o Ministério da Educação um protocolo semelhante ao que possibilitou a construção que está a ser feita na Soares Basto. Já o propus à Directora Regional, e estou, agora, à espera de uma resposta", assegura Ápio.
Também no Ensino Superior a Câmara está apostada em ser "um parceiro válido". O presidente reconhece que o peso das despesas originadas pelos alugueis das salas onde funciona a Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) é grande, mas depressa desmonta qualquer reparo que possa ser feito a estas rendas: "Se não apoiássemos nós, outro município qualquer não se importava nada de apoiar e ficar com a ESAN".
Quanto à Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa, mantém-se a intenção de avançar com o projecto de requalificar o antigo quartel da GNR, a fim de instalar aí a unidade de ensino.
Praça da cidade a 100% em Maio
Ápio Assunção revela, ainda, que as obras da Praça da Cidade deverão estar totalmente concluídas até Maio próximo, apesar de salvaguardar que, em empreitadas daquele tipo, poderão sempre surgir imprevistos que interfiram com as previsões.
Por enquanto é certo que dentro em breve as obras do chamado ‘Lote
Neste momento, já é possível passear na superfície do ex-largo do Gemini, e também dentro de pouco tempo os oliveirenses poderão usufruir de outra funcionalidade da Praça da Cidade. Com efeito, os 200 lugares de estacionamento subterrâneo, concessionados à empresa Soares da Costa, poderão entrar em funcionamento "muito em breve".
Do conhecimento que Ápio Assunção tem do processo, a abertura do parqueamento do Gemini trará consigo o estacionamento de superfície pago – cuja exploração está adjudicada à mesma construtora. O edil assegura que, numa primeira fase, serão mantidas na cidade "algumas bolsas de estacionamento gratuito", que posteriormente serão pagas, mas este é um processo que deverá decorrer "progressivamente".
Entrevista ao Jornal A Voz de Azeméis
Depois de mais uma vitória na Taça de Portugal, um bom tónico para o nosso ego colectivo e um prémio para os jogadores seria a vinda de um dos grandes. Que saia o Euromihões à UDO.
Fiquei estarrecido com as notícias que por estes dias têm dado eco ao relatório pedido pelo Governo sobre a actuação da CPCJ de Viseu no caso da menina agredida e violentada pelos pais.
A situação por ela vivida é por todos lamentada e causadora de uma enorme repugnância pela atitude dos seus pais.
No entanto, o que me faz escrever estas linhas é o facto de se querer encontrar suspeitos para além dos evidentes… de se querer culpabilizar, neste caso, como noutros, agentes da sociedade que agem na sua maioria das vezes por “carolice” e sem os meios necessários para uma actuação eficaz.
Questiono se o legislador, aquando da criação destas comissões, sabia o que estava a criar e se legislou no sentido de lhes serem dadas as condições logísticas e financeiras necessárias a este fim.
Questiono se quem elaborou o relatório, algum dia assistiu ao modo como funcionam estas comissões e detectou as lacunas do sistema?
Questiono se os órgãos de comunicação social, quando apontam o dedo, à incúria destas comissões, se realmente sabem das condições em que trabalham de forma abnegada centenas, senão, milhares de pessoas por este país fora.
Na grande maioria das comissões, estes trabalhos são efectuados em horário pós laboral, sem o mínimo de meios para poderem funcionar, mas é-lhes apontado o dedo acusador por fazerem os possíveis e os impossíveis para ajudarem a salvar crianças neste país.
Aproveito também para lançar um desafio aos órgãos de comunicação social do nosso país, mas em especial, do nosso concelho. Façam reportagens sobre o que de positivo, e é certamente muito, faz a nossa Comissão de Protecção de Crianças e Jovens? Façam reportagens sobre as condições e os meios em que trabalham? Valorizem o papel daqueles que “dão o corpo ao manifesto” pelas causas…
Aproveito para deixar aqui um agradecimento público a todos quantos, activamente, se empenham por uma causa que não é a deles!
Muito se tem falado da modernização administrativa da nossa Câmara Municipal mas ainda não chegamos ao ponto de colocar online a informação das reuniões do Executivo bem como da Assembleia Municipal.
Como o exemplo da Câmara Municipal foi trazido à berlinda pelo líder de bancada do PSD na sessão de 29.12.2005, aqui fica a sugestão para que consulte outros exemplos da CM Aveiro e que possa sobre eles pronunciar-se na próxima reunião.