Como cidadão, não poderia ficar indiferente a uma determinada onda de ideias ou ‘atoardas’ que têm vindo à estampa nos últimos tempos.
E o que se lê e ouve ? Que ‘dívida agravada é sinónimo de boa gestão’, que ‘o povo quer é obra, desporto espectáculos, cultura e outras coisas que lhe dêem boas condições de vida’, ‘o Estado não vai à falência’, que não se impeça os governantes de pedir emprestado, etc. etc.
Este tipo de ideias veiculadas poderá ter – e tem-no concerteza – um determinado propósito, quando mais não seja para respaldo justificativo e branqueamento de erros de gestão e de prioridades. Já ouvi denominar a estas técnicas de soundbytes como sendo marketing político, com direito a prelecções a jovens candidatos a políticos.
Quem assim fala não dá, porventura, valor aos impostos que paga (se é que os paga), ou, então, quem (sobre)vive na dependência da mão estendida ao Estado. Estado que somos todos nós, convém lembrar, os que pagam para e os que recebem do Estado.
Quem acha que aumentar de forma galopante (dia após dia, ano após ano, não interessando o “como” nem o “porquê”) o endividamento público é sinónimo de boa gestão manifesta desrespeito por aqueles que entregam uma boa fatia dos seus proventos para o erário público e que, natural e legitimamente, pretendem ver criteriosamente e bem aplicados esses mesmos contributos, os imposto que paga. Mais: só quem não valoriza e não se preocupa com o futuro dos nossos descendentes, o futuro das próximas gerações, é que poderá achar um acto heróico assumir compromissos cuja resolução demorarão muitas décadas a normalizar e sem que essas mesmas gerações possam vir a usufruir desses gastos correntes.
O Estado não vai à falência ! Pois não. Cá estamos nós, contribuintes pagadores da dízima para alimentar a solvência das tais ‘boas gestões’ com o crescendo de impostos e mais impostos. Mas quem fornece o Estado (a começar pelos fornecedores dos municípios e por aí adiante) pode ir à falência. Ai pode, pode. Não é difícil adivinhar o aperto, a agonia de tantas e tantas empresas que esperam, ano após ano, o justo pagamento de bens e serviços fornecidos e prestados de boa-fé às instituições públicas na legítima expectativa do cumprimento da contraparte.
Que exista quem ache que o que interessa é gastar ‘à tripa-forra’, sem leis nem regras, é um sinal de que advogam o “quanto pior melhor” e que “com o mal dos outros governamo-nos nós bem” e ainda que os livre gastadores devem entrar para a galeria da História. É uma maneira de estar na vida em que o que parece ter valor é o “eu” e o “presente”.
Agora quererem fazer dos outros parvos, ignorantes e submissos é que não posso aceitar nem tão pouco calar.
E o que se lê e ouve ? Que ‘dívida agravada é sinónimo de boa gestão’, que ‘o povo quer é obra, desporto espectáculos, cultura e outras coisas que lhe dêem boas condições de vida’, ‘o Estado não vai à falência’, que não se impeça os governantes de pedir emprestado, etc. etc.
Este tipo de ideias veiculadas poderá ter – e tem-no concerteza – um determinado propósito, quando mais não seja para respaldo justificativo e branqueamento de erros de gestão e de prioridades. Já ouvi denominar a estas técnicas de soundbytes como sendo marketing político, com direito a prelecções a jovens candidatos a políticos.
Quem assim fala não dá, porventura, valor aos impostos que paga (se é que os paga), ou, então, quem (sobre)vive na dependência da mão estendida ao Estado. Estado que somos todos nós, convém lembrar, os que pagam para e os que recebem do Estado.
Quem acha que aumentar de forma galopante (dia após dia, ano após ano, não interessando o “como” nem o “porquê”) o endividamento público é sinónimo de boa gestão manifesta desrespeito por aqueles que entregam uma boa fatia dos seus proventos para o erário público e que, natural e legitimamente, pretendem ver criteriosamente e bem aplicados esses mesmos contributos, os imposto que paga. Mais: só quem não valoriza e não se preocupa com o futuro dos nossos descendentes, o futuro das próximas gerações, é que poderá achar um acto heróico assumir compromissos cuja resolução demorarão muitas décadas a normalizar e sem que essas mesmas gerações possam vir a usufruir desses gastos correntes.
O Estado não vai à falência ! Pois não. Cá estamos nós, contribuintes pagadores da dízima para alimentar a solvência das tais ‘boas gestões’ com o crescendo de impostos e mais impostos. Mas quem fornece o Estado (a começar pelos fornecedores dos municípios e por aí adiante) pode ir à falência. Ai pode, pode. Não é difícil adivinhar o aperto, a agonia de tantas e tantas empresas que esperam, ano após ano, o justo pagamento de bens e serviços fornecidos e prestados de boa-fé às instituições públicas na legítima expectativa do cumprimento da contraparte.
Que exista quem ache que o que interessa é gastar ‘à tripa-forra’, sem leis nem regras, é um sinal de que advogam o “quanto pior melhor” e que “com o mal dos outros governamo-nos nós bem” e ainda que os livre gastadores devem entrar para a galeria da História. É uma maneira de estar na vida em que o que parece ter valor é o “eu” e o “presente”.
Agora quererem fazer dos outros parvos, ignorantes e submissos é que não posso aceitar nem tão pouco calar.
Durante o almoço de Natal do Governo, que ontem se realizou em São Bento, Sócrates transmitiu aos ministros estar “muito feliz com a equipa” que tem e que espera contar com todos no início do próximo ano, segundo fonte do Executivo.(sic)
ResponderEliminarSerá pra pagar estas ofertas?
Agora quererem fazer dos outros parvos, ignorantes e submissos é que não posso aceitar nem tão pouco calar.(sic)
ResponderEliminarPalavras para quê?
Parabens Carlos pela clareza e frontalidade do conteudo do teu texto.
Um Bom ano!
M.
REVOLTA.O GOVERNO ESTÁ A SACAR OS ULTIMOS EUROS AO POVO QUE PAGA OS SEUS IMPOSTOS, A FECHAR SERVIÇOS DE SAUDE UNS ATRÁZ DOS OUTROS,E AINDA DIZ O SR. MINISTRO QUE É PARA BEM DA POPULAÇÃO, TENHAM VERGONHA,SÃO AUTENTICOS ANTI-HUMANOS,INCOMPETENTES E ANTI-PORTUGUESES. O POVO VAI COMPREENDER EM 2009.L.A
ResponderEliminarEste Blog pretende ser um espaço onde todos os Oliveirenses que "vivem" o seu concelho, opinem sobre o actual estado do mesmo... Os artigos são da responsabilidade dos assinantes.
ResponderEliminartodos QUER DIZER SÓ PS's ou como se diz aqui no fórum CONFRARIA SEM IMAGINAÇÃO...
porquê tanta CENSURA aqui neste espaço?
Bom Ano 2008 para todos os Oliveirenses.
ResponderEliminarBom Ano 2008 para todos os Oliveirenses.
ResponderEliminar7:50 PM
A P A R E C E U !!!!!
A partir do dia em que se responsabilizarem criminalmente os gestores públicos,e despesistas afins a pouca vergonha acaba.
ResponderEliminarCarlos gostei do teu texto. Já algumas vezes levantei aqui esse problema, pois como o povo costuma dizer "fazer filhos na mulher dos outros não custa nada". Quem defende essas situações só podem ser pessoas que vivem à custa das mesmas e muitas das vezes nem impostos pagam fruto dos muitos malabarismos em que são peritas. Um bom ano para ti.
ResponderEliminarBom Ano 2008 para todos os Oliveirenses.
ResponderEliminar7:50 PM
... o que se passa para este senhor ter deixado de escrever?!