Quando se fala em urbanismo ou quando se fala em planear a ocupação do território do nosso concelho, mormente numa altura em que entrará em discussão, brevemente, o Plano de Urbanização para a nossa cidade, sempre ressalta na discussão a preservação do nosso património.
Preservar património confunde-se algumas vezes com a classificação de alguns imóveis junto do IPPAR e afins; ou então com a inscrição de um determinado número de imóveis numa qualquer carta de património de um qualquer plano. Mas, preservar património é, tem que ser, muito mais do que isso; tem que ser elencar com critério e com coerência territorial, criando mecanismos de protecção e, a seguir, preservar de modo concreto e efectivo.
Quanto à elencagem dos imóveis, ter-se-á que ter em conta, para além da valia arquitectónica e do enquadramento na paisagem dos mesmos, o valor para a manutenção da nossa identidade colectiva e, bem assim, o seu valor como um "manual" vivo que encerra em si próprio uma parte da nossa história comum e de algumas outras histórias de que reza a história. Mas também é preciso que esta elencagem revele alguma coerência territorial; por isso mesmo, nos locais onde o nosso património se inscreve na paisagem com alguma continuidade territorial, essa continuidade deve ser mantida; isto porque, preservar não é manter "antiguidades" em "ghetos" emoldurados de betão.
Quanto aos mecanismos de protecção, é bom que os instrumentos legais os protejam da avidez de alguns investidores que, legitimamente, visam o seu interesse particular e da tentação de alguns decisores para o apelidarem de interesse público.
Todavia se ficarmos por aqui, faremos pouco pelo nosso património, pela preservação da nossa identidade colectiva e pela memória da nossa herança futura.
Senão em todos, em alguns dos casos dos imóveis com interesse patrimonial para preservar, os seus proprietários não terão capacidade financeira para custear as necessárias obras de conservação que há muito reclamam e essa incapacidade fá-los-á "cair de maduros". Já existiram programas governamentais com fundos específicos para este efeito. Já existiram programas com fundos comunitários para este fim. Mas passou a oportunidade política para os aproveitar, porque só agora, 13 anos depois da aprovação do PDM, é que o Executivo encomendou a uma equipa técnica o estudo e elaboração de uma proposta de Plano de Urbanização. É certo que, mais vale tarde que nunca, mas há atrasos que provocam danos que dificilmente se remediarão. Este é um dos custos a que, em política, é impossível obstar – o custo de oportunidade!
Preservar património confunde-se algumas vezes com a classificação de alguns imóveis junto do IPPAR e afins; ou então com a inscrição de um determinado número de imóveis numa qualquer carta de património de um qualquer plano. Mas, preservar património é, tem que ser, muito mais do que isso; tem que ser elencar com critério e com coerência territorial, criando mecanismos de protecção e, a seguir, preservar de modo concreto e efectivo.
Quanto à elencagem dos imóveis, ter-se-á que ter em conta, para além da valia arquitectónica e do enquadramento na paisagem dos mesmos, o valor para a manutenção da nossa identidade colectiva e, bem assim, o seu valor como um "manual" vivo que encerra em si próprio uma parte da nossa história comum e de algumas outras histórias de que reza a história. Mas também é preciso que esta elencagem revele alguma coerência territorial; por isso mesmo, nos locais onde o nosso património se inscreve na paisagem com alguma continuidade territorial, essa continuidade deve ser mantida; isto porque, preservar não é manter "antiguidades" em "ghetos" emoldurados de betão.
Quanto aos mecanismos de protecção, é bom que os instrumentos legais os protejam da avidez de alguns investidores que, legitimamente, visam o seu interesse particular e da tentação de alguns decisores para o apelidarem de interesse público.
Todavia se ficarmos por aqui, faremos pouco pelo nosso património, pela preservação da nossa identidade colectiva e pela memória da nossa herança futura.
Senão em todos, em alguns dos casos dos imóveis com interesse patrimonial para preservar, os seus proprietários não terão capacidade financeira para custear as necessárias obras de conservação que há muito reclamam e essa incapacidade fá-los-á "cair de maduros". Já existiram programas governamentais com fundos específicos para este efeito. Já existiram programas com fundos comunitários para este fim. Mas passou a oportunidade política para os aproveitar, porque só agora, 13 anos depois da aprovação do PDM, é que o Executivo encomendou a uma equipa técnica o estudo e elaboração de uma proposta de Plano de Urbanização. É certo que, mais vale tarde que nunca, mas há atrasos que provocam danos que dificilmente se remediarão. Este é um dos custos a que, em política, é impossível obstar – o custo de oportunidade!
Publicado no Jornal A Voz de Azeméis
Vai-te embora menina, TU não fazes nada pelo concelho, aliás últimamente até parece que ficas contente com o assalto a OAZ por parte do teu partido...
ResponderEliminarVergonhosa tem toda a razão, tanto foi feito pelo seu partido e agora aparecem estes senhores a destruir toda a obra feita em OAZ!!! Que grande lata!!!
ResponderEliminarganhe vergonha, senhora.
ResponderEliminarVai-te embora menina, TU não fazes nada pelo concelho, aliás últimamente até parece que ficas contente com o assalto a OAZ por parte do teu partido...(sic)
ResponderEliminarA senhora não tem culpa do governo ser da marca do....!
Mas qual é o poder que a mesma tem para como cidadãos sérios e responsáveis lhe podermos exigir? l
Digam-me!
Um dia quando a encontrar dizer-lhe olhos nos olhos o que sentem as populações de Azeméis!
Já que estamos a escrever sobre este assunto, o que fizeram os nossos deputados e ex-deputados, Casimiro de Almeida, Manuel Francisco Valente e o famoso ex-secretário de estado e deputado no tempo das "vacas Gordas"?
Diga-me por favor !
Luis de Vilar
é verdade a Vergonhosa e os antecedentes nada fizeram...mas é tempo para mudar e nada se verifica, penso que pelo menos lutar com o esvaziar de valências pelo ps!
ResponderEliminar"Este é um dos custos a que, em política, é impossível obstar – o custo de oportunidade!"
ResponderEliminarPimba! Muito bem dito.
Mas também já aqui deixei esse alerta.
Em todo o caso, quero chamar a atenção para um imóvel em particular: a quinta do Dr. Barata, mesmo em frente à casa de Sua Excelência, o dono da Câm... perdão, o Sr. Comendador Leiteiro.
Já agora, não batam na Dr. Helena Terra que não merece. Embora eu não aprecie o produto que a enquadra, ao menos será mais razoável que o bando de malfeitores que se dizem gestores do município.
ResponderEliminarNão sendo uma observação muito abonatória das qualidades da Dr.ª Terra, afirmo que qualquer outra pessoa seria melhor que os patifes que lá estão.
É de lamentar certas pessoas pelos comentários feitos de que se uma pessoa critica o actual estado do conselho sejam catálogadas por ser do ps. eu não sou do ps e vejo que a actual camara ( e as outas atrás desde o 25 de abril ) do psd pouco fizeram em relação a outras cidades do pais que estão mais evoluidas em todos os sentidos (agua, esgotos , lazer, zona desportivas, parques infantis, etc..Não percebo o que as pessoas veêm de positivo nesta camara actual .Acho que as novas eleições deve ser um novo ciclo de pessaos à frente da camara tanto me faz serem do psd, ps, bloco, etc , acho que tem que existir mudanças pois oliveira de azeméis esta-se a tornar numa cidade fastasma daqui a 50 anos.
ResponderEliminarÉ de lamentar certas pessoas pelos comentários feitos de que se uma pessoa critica o actual estado do conselho sejam catálogadas por ser do ps. eu não sou do ps e vejo que a actual camara ( e as outas atrás desde o 25 de abril ) do psd pouco fizeram em relação a outras cidades do pais que estão mais evoluidas em todos os sentidos (agua, esgotos , lazer, zona desportivas, parques infantis, etc..Não percebo o que as pessoas veêm de positivo nesta camara actual .Acho que as novas eleições deve ser um novo ciclo de pessaos à frente da camara tanto me faz serem do psd, ps, bloco, etc , acho que tem que existir mudanças pois oliveira de azeméis esta-se a tornar numa cidade fastasma daqui a 50 anos.
ResponderEliminarFalando de património urbanistico, PDM e afins coloco á discussão o seguinte (penso que merecia um post próprio neste blogge):
ResponderEliminarA srª Helena Terra defende (como a maioria das pessoas com quem falo) o novo IC2 entre Oliveira de Azeméis e Coimbra.
Como ideia é optimo, descongestionar a N1 e reduzir as mortes, mas já alguém pensou por onde vai passar o novo troço?
Falar bem é fácil, mas sabem mesmo do que falam?
Porque é que a Srª Helena Terra não divulga o traçado?
Vão ver como vai haver muita gente que agora aplaude a nova via vai mudar de opinião.
Este blogge teria uma mais valia incrivel se se debruça-se sobre este assunto...
Algumas Freguesias vão ficar divididas com uma auto-estrada pelo meio... Será que o PDM actual permite tal atrocidade?
Não me parece que a Dra. Helena Terra tenha que apresentar o traçado do IC2, o que tem a fazer, na minha modesta opinião, é lutar para que o IC2 seja uma realidade, pois a apresentação do melhor traçado deverá ser feito por quem de direito. Apesar de tudo o que possa surgir, e como de costume, o mesmo por muito que seja escolhido nunca agradará a toda a gente.
ResponderEliminarVENHA O IC2!!!
Algumas Freguesias vão ficar divididas com uma auto-estrada pelo meio... Será que o PDM actual permite tal atrocidade?(sic)
ResponderEliminarÉ perguntar aos "mentirosos" do tavares e do Ministro o que lhes vai na alma, que eles como bons urbanistas que são, dominam as questões que o pobre povo de Azeméis quer saber!
Não pertendo defender a Drª Helena Terra!
ResponderEliminarMas no meu humilde entender a senhora não tem força com este 1º para resolver seja o que for!
Porque não criticam que já esteve no poder?
Porque não falam do actual presidente do seu vareador tavares (que segundo se houve) há matéria de facto para ele levar para as grades!
porque não deve apresentar? que esconde o PS e já agora a CMOAZ?
ResponderEliminarAndam tão calados a este respeito...
Todos nós temos o direito de conhecer o traçado, afectará a todos nós.
A Srª Helena Terra se vem para a praça pública defender um projecto deve conhecer o mesmo projecto, ou não será assim? Será que defende por defender? Por protagonismo ?
Aos apaniguados do PSD: quem deve dar a conhcer o traçado da A32 é quem foi escolhido para representar e gerir os interesses dos munícipes, logo a Câmara Municipal. E essa está pura e simplesmente borrifando para os Oliveirenses. Está a tratar da sua carteira e da dos amigos, presentes e futuros.
ResponderEliminarBando de analfabetos...
"Vergonhosa tem toda a razão, tanto foi feito pelo seu partido e agora aparecem estes senhores a destruir toda a obra feita em OAZ!!! Que grande lata!!!"
ResponderEliminarJá agora, que obra, pode-nos dizer?
O que é que foi feito desde que Ângelo Azevedo saiu?
De utilidade reconhecida?
Faça uma lista.
E já agora que não se abandone o tópico original.
Ignorem os "trolls".
Já agora, que obra, pode-nos dizer?
ResponderEliminarO que é que foi feito desde que Ângelo Azevedo saiu?(sic)
Nada!
O sr.Angelo que "se limpe" com seu ex-vareador (que o escolheu) e que na hora da verdade apunhalou-o, como sempre pelas costas (que o digam os ex-colegas do "Ministro da Igreja" da Molaflex antes de ser nomeado encarregado)