A convite do Dr. Djalma Marques (professor na ES Soares Basto), assisti, na passada sexta-feira a um debate no Centro de Educação Integral (em S.J.Madeira) com o tema ‘A influência dos media na sociedade’, iniciativa inserida na área de Projecto daquele estabelecimento de ensino que aquele docente coordena.
O painel do debate foi composto por António Lobo Xavier (advogado, político e comentador da SIC), Júlio Magalhães (jornalista da TVI), Borges Martins (Juiz Desembargador) e Aníbal Araújo (jornalista e director de ‘a Voz de Azeméis’). Outro convidado anunciado era Hermínio Loureiro, na qualidade de Presidente da Liga Portuguesa de Futebol, que acabou por não poder estar presente, tendo enviado uma saudação.
A partir das questões colocadas por um painel de alunos, os convidados foram respondendo de forma muito objectiva, sem peias, de uma forma tão aberta que, confesso, me deixou admirado (pela positiva, diga-se) num tempo em que se cultiva (e incentiva) mais o sound byte, a frase sonora mas ôca.
Dois ou três tópicos ali desenvolvidos, diria mesmo, descodificados, são um ponto de partida para uma reflexão crítica de cada um de nós enquanto cidadão e enquanto consumidor de informação.
Um dos aspectos debatidos e que me levou a aprofundar a reflexão foi, por exemplo, o elevado interesse dos políticos nos meios de comunicação, que passa pela cumplicidade, pela permuta de ‘dás-me dicas para as notícias e apareces nas fotos do jornal, nos jornais televisivos…’ . Até porque o político que pretenda carreira, que dependa da política precisa muito, mas mesmo muito, da visibilidade (que não o conteúdo) que os media propiciam. Por outro lado, à comunicação (sobretudo à TV) não interessa dar palco ou mediatização a qualquer político. Interessa aquele que num minuto lança uma atoarda, que fale sem gaguejar, sem compassos de espera, mesmo que o conteúdo seja nulo ou quase.
Não tendo propriamente ficado surpreso com o ali dito, com todas as letras, não podia ficar indiferente; não foi difícil estabelecer algum paralelismo, para não dizer encontrar ‘provas de facto’ com situações de todos os dias e de todas as horas nos media, seja em Lisboa, em Faro, no Porto ou até mesmo… em Oliveira de Azeméis.
De facto, a comunicação de massas tem muito poder e até, como um publicitário, disse um dia, e socorro-me da minha memória: uma TV pode ser tão decisiva a ‘fabricar’ um Presidente ou Primeiro-Ministro como quem vende sabonetes.
O painel do debate foi composto por António Lobo Xavier (advogado, político e comentador da SIC), Júlio Magalhães (jornalista da TVI), Borges Martins (Juiz Desembargador) e Aníbal Araújo (jornalista e director de ‘a Voz de Azeméis’). Outro convidado anunciado era Hermínio Loureiro, na qualidade de Presidente da Liga Portuguesa de Futebol, que acabou por não poder estar presente, tendo enviado uma saudação.
A partir das questões colocadas por um painel de alunos, os convidados foram respondendo de forma muito objectiva, sem peias, de uma forma tão aberta que, confesso, me deixou admirado (pela positiva, diga-se) num tempo em que se cultiva (e incentiva) mais o sound byte, a frase sonora mas ôca.
Dois ou três tópicos ali desenvolvidos, diria mesmo, descodificados, são um ponto de partida para uma reflexão crítica de cada um de nós enquanto cidadão e enquanto consumidor de informação.
Um dos aspectos debatidos e que me levou a aprofundar a reflexão foi, por exemplo, o elevado interesse dos políticos nos meios de comunicação, que passa pela cumplicidade, pela permuta de ‘dás-me dicas para as notícias e apareces nas fotos do jornal, nos jornais televisivos…’ . Até porque o político que pretenda carreira, que dependa da política precisa muito, mas mesmo muito, da visibilidade (que não o conteúdo) que os media propiciam. Por outro lado, à comunicação (sobretudo à TV) não interessa dar palco ou mediatização a qualquer político. Interessa aquele que num minuto lança uma atoarda, que fale sem gaguejar, sem compassos de espera, mesmo que o conteúdo seja nulo ou quase.
Não tendo propriamente ficado surpreso com o ali dito, com todas as letras, não podia ficar indiferente; não foi difícil estabelecer algum paralelismo, para não dizer encontrar ‘provas de facto’ com situações de todos os dias e de todas as horas nos media, seja em Lisboa, em Faro, no Porto ou até mesmo… em Oliveira de Azeméis.
De facto, a comunicação de massas tem muito poder e até, como um publicitário, disse um dia, e socorro-me da minha memória: uma TV pode ser tão decisiva a ‘fabricar’ um Presidente ou Primeiro-Ministro como quem vende sabonetes.
Esta é a triste realidade em que vivemos, pois a maior parte de nós tudo o que faz é em função do que passa nos media. Ainda há quem diga que somos muito mais inteligentes do que os nossos "avós"!!!
ResponderEliminarAinda há quem diga que somos muito mais inteligentes do que os nossos "avós"!!!
ResponderEliminarMas que grande verdade esta!!!
Democracia com estes tipos???
É o que nos espera!
Hoje em dia os "media" fazem o que querem e lhes apetece...mas só para os ignorantes ou burros!
Vejam a "merda" dos programas da T.V. estatal mesmo com provedores! (ou provadores)
COMENTÁRIOS UM POUCO POBRESINHOS!!!
ResponderEliminarCOMENTÁRIOS UM POUCO POBRESINHOS!!!
ResponderEliminarEstamos à espera dos teus seu letrado!
Foi um trabalho realizado por alunos do 12o ano do Centro de Educação Integral, de S. João da Madeira. E, sem dúvida, que foi uma excelente iniciativa.
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