pelos vistos este país continua assim. Eles têm Alvará e a CM emite licença, só que não existe nenhum organismo que fiscalize para emitir o Alvará. Como sempre a culpa é do " pequenito"
Caros Bloguistas, em primeiro lugar quero deixar aqui os meus sinceros Pêsames à familia enlutada.
Em segundo sugiro uma leitura atenta ao jornal de notícias, ou ao jornal público, pois aí trás uma reportagem do terrível acidente.
Nestas notícias podemos perceber que o Instituto Português da Acreditação em declarações diz não existir no nosso País um organismo de inspecção de carrinhos de choque.
" Segundo a lei, as Câmaras Municipais não têm o dever de fiscalizar os equipamentos, mas apenas de licenciar o seu funcionamento tendo recebido essa competência da Inspecção Geral da Actividades Culturais (IGAC). De acordo com a legislação em vigor aqueles equipamentos de diversão deveriam estar dotados de certificados de inspecção emitido por organismos acreditados no âmbito do Sistema Português da Qualidade. "
Neste mesmo Jornal pode-se perceber que depois da EDP averiguar se havia algum problema eléctrico no recinto a pedido da GNR, constatou-se que tudo estava bem. Fonte:Jornal Público
No entanto isto não faz com que esta situação seja trágica, pena é que seja preciso acontecer uma tragédia para se perceber que não existe no nosso País uma entidade que fiscalize esta situação.
Este acidente só prova que a Fundação La salette e a Comissão de Festas não cumprem com os minimos indispensaveis: zelar pela seguramça do espaços. Pois, na minha opiniao, a Fundação, a Comissão e a Câmara deviam destacar os seus funcionarios para , de forma rotativa, fazerem vigilancia nas festas e no parque
ao autor do primeiro comentário, podia ter colocado a noticia da RTP que entrevista o vereador António Rosa, como poderia ter colocado a da TVI que diz que por ser feriado foi impossível contactar com os responsáveis da CMOA. Qual prefere? Apenas coloquei uma de forma aleatória e o objectivo não é empolar esta situação uma vez que os órgãos de comunicação social têm efectuado uma cobertura que até considero adequada e séria. A forma mais fácil é imputar responsabilidades à CMOA. Mas pergunto: será possível ter um fiscal permanentemente no local? A EDP vistoriou e pelos vistos estaria tudo legal no momento da vistoria. Aguarde-se com a serenidade possível pelas investigações. Política com base em tragédias humanas não é para mim. Se se vierem a apurar responsabilidades porque algo que deveria ter funcionado não funcionou, então sim, quem falhou que assuma as suas responsabilidades.
Mantenho e reforço uma questão colocada noutro post: Dos cerca de 50 vendedores instalados no recinto das festas, quantos estavam devidamente licenciados?
Alguém poderá esclarecer ?
Sr.s Vereadores do PS, coloquem esta questão em reunião de Câmara e depois transmitam o que obtiverem como resposta.
Eu já tive a responsabilidade de organizar as festas durante 4 anos e de uma coisa tenho a certeza. Que grande sorte eu tive... A este tipo de divertimentos apenas pedia-mos as licenças e os seguros. Desde que tivessem estes dois documentos quem era eu ou os colaboradores da junta freguesia para vistoriar-mos... Se me tivesse acontecido algo de semelhante a um acidente destes, ainda agora não sei com agiria ou reagiria. Aos restantes vendedores não exigiamos nada, pois queriamos muito o dinheiro do aluguer do espaço, é que as festas levavam um terço do orçamento. Resta-me ser solidário com os organizadores das festas que dão direito ao feriado que todos os que cá trabalham tiveram direito. Já com as descarga de fogo sobretudo de 2ª feira não posso concordar. Foi de uma insencibilidade atrós. Já no ano passado enquanto toda a serra ardia deste lado do monte estalavam foquetes. Incompreensivel.... À familia de Lações os meus sentidos pesames, não consigo imaginar o que é ir a uma festa no melhor parque das redondezas, festejar numa noite de calor as benfeitorias da Nossa Senhora e vir de lá sem um filho... Não consigo mesmo.
Isto é uma grande vergonha mais uma vez aparecem, sempre os mesmos, a tentar tornar o que é mau em bom. Como é possivel, uma vez mais, lançar foguetes qundo uma familia se encontrava de luto, provocado pelas mesmas festas, já no ano passado se assistiu à mesma situação quando a cidade estava em chamas. O que seria dito se a organização não fosse dos "mesmos"? Gama tu e o teu amigo prometeram apresentar as contas das festas de 2006, o que achei muito bem pois tinham recomeçado os peditórios, mas até agora nada, espero eu e os que contribuiram que cumpram a vossa promessa e já agora não te esqueças das de 2007, para sabermos para onde vai o nosso dinheiro.
Uma morte é sempre dolorosa, e mais ainda quando ceifa a vida de um ser a florescer. No entanto, apesar da dor que a família da criança possa estar a sentir e não desresponsabilizando, nem: * o Estado Português - pela falta de um organismo específico que faça as vistorias e acompanhe a montagem deste tipo de equipamentos (embora tenha consciência que não é tarefa fácil de implementar); * o proprietário do divertimento (que até será dos poucos que tem “os papéis em ordem”);
não terão também estes pais, quota-parte de responsabilidade? Ou temos que aceitar que a dor “apaga” a sua culpa? Onde está o dever que os mesmos têm, de educar os filhos de modo responsável não os negligenciando? Na verdade, e desculpem-me a frieza porque a verdade dói, estes pais também descuraram a segurança desta criança: - ao permitirem que tivesse dinheiro e não controlando onde o ia gastar; - ao não a acompanharem na procura de um divertimento adequado à sua idade (porque os havia nas Festas); - ao entregarem-na aos cuidados de outra criança e de uma adolescente, que, como a idade indica, ainda não têm capacidade nem maturidade suficiente para cumprir tal tarefa (pelo menos nos dias que correm). Por isso, com que moral se imputam só responsabilidades aos outros?
Aos que lançam farpas neste “blog”, não façam desta tragédia um acto político, pois nada tem a ver com isso. As desgraças não escolhem credos, nem cores…
Infelizmente aconteceu aqui, em Oliveira de Azeméis, como poderia ter acontecido noutra localidade qualquer deste Portugal ainda “pequenino”, onde a tradição das Festas, Feiras e Romarias se sobrepõe a qualquer “ASAE” ou “Comissão” que queira intervir!
Nota: Negligenciar - verbo transitivo que significa, não dar atenção a; não dar os devidos cuidados a; tratar com desleixo; descurar.
helder podias ter colocado a notícia da rtp onde o vereador responsável foi entrevistado...
ResponderEliminar...pois não interessava, problemas técnicos,...
...ai ps ps porque estás tão de rastos...
pelos vistos este país continua assim. Eles têm Alvará e a CM emite licença, só que não existe nenhum organismo que fiscalize para emitir o Alvará.
ResponderEliminarComo sempre a culpa é do " pequenito"
Caros Bloguistas, em primeiro lugar
ResponderEliminarquero deixar aqui os meus sinceros Pêsames à familia enlutada.
Em segundo sugiro uma leitura atenta ao jornal de notícias, ou ao jornal público, pois aí trás uma reportagem do terrível acidente.
Nestas notícias podemos perceber que o Instituto Português da Acreditação em declarações diz não existir no nosso País um organismo de inspecção de carrinhos de choque.
" Segundo a lei, as Câmaras Municipais não têm o dever de fiscalizar os equipamentos, mas apenas de licenciar o seu funcionamento tendo recebido essa competência da Inspecção Geral da Actividades Culturais (IGAC).
De acordo com a legislação em vigor aqueles equipamentos de diversão deveriam estar dotados de certificados de inspecção emitido por organismos acreditados no âmbito do Sistema Português da Qualidade. "
Neste mesmo Jornal pode-se perceber que depois da EDP averiguar se havia algum problema eléctrico no recinto a pedido da GNR, constatou-se que tudo estava bem.
Fonte:Jornal Público
No entanto isto não faz com que esta situação seja trágica, pena é que seja preciso acontecer uma tragédia para se perceber que não existe no nosso País uma entidade que fiscalize esta situação.
Este acidente só prova que a Fundação La salette e a Comissão de Festas não cumprem com os minimos indispensaveis: zelar pela seguramça do espaços. Pois, na minha opiniao, a Fundação, a Comissão e a Câmara deviam destacar os seus funcionarios para , de forma rotativa, fazerem vigilancia nas festas e no parque
ResponderEliminarao autor do primeiro comentário, podia ter colocado a noticia da RTP que entrevista o vereador António Rosa, como poderia ter colocado a da TVI que diz que por ser feriado foi impossível contactar com os responsáveis da CMOA. Qual prefere? Apenas coloquei uma de forma aleatória e o objectivo não é empolar esta situação uma vez que os órgãos de comunicação social têm efectuado uma cobertura que até considero adequada e séria. A forma mais fácil é imputar responsabilidades à CMOA. Mas pergunto: será possível ter um fiscal permanentemente no local? A EDP vistoriou e pelos vistos estaria tudo legal no momento da vistoria.
ResponderEliminarAguarde-se com a serenidade possível pelas investigações. Política com base em tragédias humanas não é para mim. Se se vierem a apurar responsabilidades porque algo que deveria ter funcionado não funcionou, então sim, quem falhou que assuma as suas responsabilidades.
Mantenho e reforço uma questão colocada noutro post: Dos cerca de 50 vendedores instalados no recinto das festas, quantos estavam devidamente licenciados?
ResponderEliminarAlguém poderá esclarecer ?
Sr.s Vereadores do PS, coloquem esta questão em reunião de Câmara e depois transmitam o que obtiverem como resposta.
helder colocaste este post para os PSzinhos espezinharem os do costume, vê um comentário de um teu comparsa 05:11AM...
ResponderEliminar...oposição ps está tudo dito (artistas)...
Eu já tive a responsabilidade de organizar as festas durante 4 anos e de uma coisa tenho a certeza. Que grande sorte eu tive... A este tipo de divertimentos apenas pedia-mos as licenças e os seguros. Desde que tivessem estes dois documentos quem era eu ou os colaboradores da junta freguesia para vistoriar-mos... Se me tivesse acontecido algo de semelhante a um acidente destes, ainda agora não sei com agiria ou reagiria. Aos restantes vendedores não exigiamos nada, pois queriamos muito o dinheiro do aluguer do espaço, é que as festas levavam um terço do orçamento. Resta-me ser solidário com os organizadores das festas que dão direito ao feriado que todos os que cá trabalham tiveram direito. Já com as descarga de fogo sobretudo de 2ª feira não posso concordar. Foi de uma insencibilidade atrós. Já no ano passado enquanto toda a serra ardia deste lado do monte estalavam foquetes. Incompreensivel....
ResponderEliminarÀ familia de Lações os meus sentidos pesames, não consigo imaginar o que é ir a uma festa no melhor parque das redondezas, festejar numa noite de calor as benfeitorias da Nossa Senhora e vir de lá sem um filho... Não consigo mesmo.
Isto é uma grande vergonha mais uma vez aparecem, sempre os mesmos, a tentar tornar o que é mau em bom. Como é possivel, uma vez mais, lançar foguetes qundo uma familia se encontrava de luto, provocado pelas mesmas festas, já no ano passado se assistiu à mesma situação quando a cidade estava em chamas. O que seria dito se a organização não fosse dos "mesmos"? Gama tu e o teu amigo prometeram apresentar as contas das festas de 2006, o que achei muito bem pois tinham recomeçado os peditórios, mas até agora nada, espero eu e os que contribuiram que cumpram a vossa promessa e já agora não te esqueças das de 2007, para sabermos para onde vai o nosso dinheiro.
ResponderEliminarResponsabilidades versus culpas
ResponderEliminarUma morte é sempre dolorosa, e mais ainda quando ceifa a vida de um ser a florescer.
No entanto, apesar da dor que a família da criança possa estar a sentir e não desresponsabilizando, nem:
* o Estado Português - pela falta de um organismo específico que faça as vistorias e acompanhe a montagem deste tipo de equipamentos (embora tenha consciência que não é tarefa fácil de implementar);
* o proprietário do divertimento (que até será dos poucos que tem “os papéis em ordem”);
não terão também estes pais, quota-parte de responsabilidade?
Ou temos que aceitar que a dor “apaga” a sua culpa?
Onde está o dever que os mesmos têm, de educar os filhos de modo responsável não os negligenciando?
Na verdade, e desculpem-me a frieza porque a verdade dói, estes pais também descuraram a segurança desta criança:
- ao permitirem que tivesse dinheiro e não controlando onde o ia gastar;
- ao não a acompanharem na procura de um divertimento adequado à sua idade (porque os havia nas Festas);
- ao entregarem-na aos cuidados de outra criança e de uma adolescente, que, como a idade indica, ainda não têm capacidade nem maturidade suficiente para cumprir tal tarefa (pelo menos nos dias que correm).
Por isso, com que moral se imputam só responsabilidades aos outros?
Aos que lançam farpas neste “blog”, não façam desta tragédia um acto político, pois nada tem a ver com isso. As desgraças não escolhem credos, nem cores…
Infelizmente aconteceu aqui, em Oliveira de Azeméis, como poderia ter acontecido noutra localidade qualquer deste Portugal ainda “pequenino”, onde a tradição das Festas, Feiras e Romarias se sobrepõe a qualquer “ASAE” ou “Comissão” que queira intervir!
Nota:
Negligenciar - verbo transitivo que significa, não dar atenção a; não dar os devidos cuidados a; tratar com desleixo; descurar.