A história da energia convive na mais estreita relação com a história da humanidade. O homem é o ser vivo que mais interfere com o meio que o rodeia, adaptando-o às suas necessidades e convertendo as adversidades em comodidades de que possa usufruir. Tudo começou com a descoberta do fogo e, desde então, o homem não mais parou de surpreender; foi aproveitando o meio e influindo nele de forma a retirar daí o maior número de vantagens possível; nomeadamente ao nível energético.
Hoje, no século vinte e um, o mesmo homem confronta-se com o inevitável – a necessidade de preservar o meio ambiente que ele próprio alterou para melhorar a sua vida, sob pena de esta, a breve prazo, se tornar impossível; sendo certo que, neste momento, já está em risco!
A energia é, sabemo-lo, um recurso multifuncional imprescindível à existência da vida. O actual modelo energético é hoje, quase exclusivamente, baseado na queima de combustíveis fósseis como sejam o petróleo, o carvão, o gás natural e outros. Todas estas fontes de energia são finitas porque não são renováveis, e as que o são têm um ciclo de renovação infinitamente mais longo que o do consumo. Além disso, a humanidade faz um uso da energia pouco racional – como se não existissem limites! Isto conjugado acarreta vários problemas de difícil resolução; como sejam, o esgotar das fontes energéticas; a contaminação ambiental; a enorme dependência externa por parte dos países não produtores e a produção, em alguns casos de resíduos radioactivos. A manutenção deste actual sistema é insustentável.
A grande ou uma das grandes apostas de futuro da política nacional tem que ser a diversificação das fontes de energia e a aposta num novo modelo energético assente, claramente, nas energias renováveis; como é o caso da energia solar, a energia eólica, energia geotérmica, energia hídrica, energia dos oceanos e a biomassa. Qualquer um destes tipos de energia é virtualmente inesgotável e tem a vantagem de poder ser explorada localmente; o que, além do mais, contribui para reduzir a dependência externa de alguns países, como é o caso de Portugal em relação aos países fornecedores.
Todos os dias, cada vez mais, ouvimos falar de aquecimento global do planeta proveniente, primordialmente, do chamado efeito de estufa que é um dos problemas ambientais mais graves proveniente do modelo energético assente nas energias não renováveis.
A combustão dos combustíveis fósseis não tem só a vantagem de produção de energia, mas também a desvantagem de produção de vários gases tóxicos como o óxido de azoto, o enxofre e, sobretudo o dióxido de carbono que é o principal responsável pelo efeito de estufa nas ditas sociedades modernas; que, por sua vez, é a causa próxima das grandes alterações climáticas com que o Planeta se debate. Este é um problema que só com o esforço concertado e solidário dos vários países é possível minorar. Foi nesse sentido, o compromisso internacional assumido com vista à redução dos gases com efeito de estufa, que consistiu na rectificação do Protocolo de Quioto.
Mas o Protocolo de Quioto não será cumprido enquanto o modelo energético for o que temos hoje; uma vez que, cerca de três quartos do dióxido de carbono lançado na atmosfera actualmente é proveniente da queima de combustíveis fósseis!
Por isso, a grande aposta dos nossos dias é a alteração de paradigma, com a aposta forte nas energias renováveis, a educação para o consumo e a responsabilização para a eficiência energética. Sem isto, estou certa, seremos escravos e vítimas do "monstro" ambiental que nós próprios criámos.
Hoje, no século vinte e um, o mesmo homem confronta-se com o inevitável – a necessidade de preservar o meio ambiente que ele próprio alterou para melhorar a sua vida, sob pena de esta, a breve prazo, se tornar impossível; sendo certo que, neste momento, já está em risco!
A energia é, sabemo-lo, um recurso multifuncional imprescindível à existência da vida. O actual modelo energético é hoje, quase exclusivamente, baseado na queima de combustíveis fósseis como sejam o petróleo, o carvão, o gás natural e outros. Todas estas fontes de energia são finitas porque não são renováveis, e as que o são têm um ciclo de renovação infinitamente mais longo que o do consumo. Além disso, a humanidade faz um uso da energia pouco racional – como se não existissem limites! Isto conjugado acarreta vários problemas de difícil resolução; como sejam, o esgotar das fontes energéticas; a contaminação ambiental; a enorme dependência externa por parte dos países não produtores e a produção, em alguns casos de resíduos radioactivos. A manutenção deste actual sistema é insustentável.
A grande ou uma das grandes apostas de futuro da política nacional tem que ser a diversificação das fontes de energia e a aposta num novo modelo energético assente, claramente, nas energias renováveis; como é o caso da energia solar, a energia eólica, energia geotérmica, energia hídrica, energia dos oceanos e a biomassa. Qualquer um destes tipos de energia é virtualmente inesgotável e tem a vantagem de poder ser explorada localmente; o que, além do mais, contribui para reduzir a dependência externa de alguns países, como é o caso de Portugal em relação aos países fornecedores.
Todos os dias, cada vez mais, ouvimos falar de aquecimento global do planeta proveniente, primordialmente, do chamado efeito de estufa que é um dos problemas ambientais mais graves proveniente do modelo energético assente nas energias não renováveis.
A combustão dos combustíveis fósseis não tem só a vantagem de produção de energia, mas também a desvantagem de produção de vários gases tóxicos como o óxido de azoto, o enxofre e, sobretudo o dióxido de carbono que é o principal responsável pelo efeito de estufa nas ditas sociedades modernas; que, por sua vez, é a causa próxima das grandes alterações climáticas com que o Planeta se debate. Este é um problema que só com o esforço concertado e solidário dos vários países é possível minorar. Foi nesse sentido, o compromisso internacional assumido com vista à redução dos gases com efeito de estufa, que consistiu na rectificação do Protocolo de Quioto.
Mas o Protocolo de Quioto não será cumprido enquanto o modelo energético for o que temos hoje; uma vez que, cerca de três quartos do dióxido de carbono lançado na atmosfera actualmente é proveniente da queima de combustíveis fósseis!
Por isso, a grande aposta dos nossos dias é a alteração de paradigma, com a aposta forte nas energias renováveis, a educação para o consumo e a responsabilização para a eficiência energética. Sem isto, estou certa, seremos escravos e vítimas do "monstro" ambiental que nós próprios criámos.
Publicado no Jornal A Voz de Azeméis
Comentários:
ResponderEliminar1.º Lugares comuns, mais próprios para distraídos ou filistinos;
2.º Lugares comuns velhitos, muito datados;
3.º Ideias simpáticas políticamente neutras, logo irrelevantes - ou talvez não: já há quem as encare com desdém acompanhado de um sorriso mal disfarçado;
4.º O que sugere a Dr.ª Helena Terra para combater os alegados malefícios (eu sou um herege) das emissões de Co2, que alegadamente provocam o "aquecimento global"?
Por favor indique-nos propostas práticas para aplicar em Oliveira de Azeméis. Bons sentimentos não são suficientes para resolver os problemas.
Já agora, essa da "venda de indulgências" de Co2 é vai ser um negócio e pêras!
Dr.ª Helena, é raro contarmos com a sua presença, nós que muito clamamos por isso. Por tal motivo, peço-lhe que corresponda às nossas espectativas com "postais" de efectiva relevância.
Grato.
Respeitosamente,
Tono
http://azemeisemfotos.blogspot.com/
ResponderEliminare já agora, a Sra. Deputado, que está na Comissão Parlamentar sobre a questão dos Incendios, o que é que foi feito, este ano, de prevençao, nomeadamente para esta região..
ResponderEliminarResponde, sff...
Eu cá não sei... mas com a água que a nossa Câmara tem andado a meter, não há incêndio que resista. Aliás, o único sítio onde anda fogo é mesmo lá na câmara. Aliás, já está a chegar das calças ao...
ResponderEliminarContibutor TONO
ResponderEliminarOs princípios básicos na defesa do ambiente, são conhecidos quase de todos nós, principalmente das pessoas que utilizam a INTERNET,não sendo necessário recorrer aos serviços da deputada,senão vejamos:
-Utilizar electrodomésticos de baixo consumo
-Evitar exageros na utilização de água quente
-Reduzir ao mínimo a utilização de ventoínhas,convectores,ou ar condicionados
-Utilizar transportes públicos,ou vaquinhas,nas deslocações para o emprego
-Evitar queimadas e lareiras acesas
-Ter respeito com a floresta,etc.etc....
-Se me perguntares se cumpro com tudo que acabo de mencionar,dirte-te-ei que não,mas talvez commedido nos consumos.
obs.Este Post não é uma defesa da Srªdeputada Helena Terra.
boa noite amigos, por hoge fico apenas num pedido de reflexão.
ResponderEliminaro" novo desafio para as energias" e o conssumo ,o que se gasta e o que se pode poupar com optimização dos actuais recursos.
esta e uma materia que me desperta enteresse não porque esta na moda mas sim porque e urgente mudar de habitos ...amigos ate breve.