Volto a insistir para que todos estejamos atentos à eventual apreciação favorável por parte da Câmara do projecto de licenciamento de uma obra que poderá destruir uma casa centenária para ser ocupada com mais um prédio, mesmo em frente ao mercado. Por outro lado, este projecto levanta uma questão muito pertinente. Um propretário de um imóvel não classificado como património municipal, que pretende efectuar obras de melhoria no seu espaço, necessita de dinheiro que não dispõe, sendo que a decisão mais acertada é um negócio de demolição e consequente construção. Sem incentivo à recuperação, e com necessidade financeira, compreende-se...
Na perspectiva do proprietário, é uma decisão perfeitamente legítima e compreensível. Para o interesse público é um atentado ao planeamento e à qualidade de vida. Relembro as palavras do professor Leonel quando confrontou o presidente da Câmara na última Assembleia Municipal a este propósito: "quer ser apenas mais um presidente da Câmara, ou gostaria de ser relembrado como o presidente que mudou Oliveira de Azeméis?".
Azeméis não precisa de mais betão!
Eu assino
Nuno Araújo
Na perspectiva do proprietário, é uma decisão perfeitamente legítima e compreensível. Para o interesse público é um atentado ao planeamento e à qualidade de vida. Relembro as palavras do professor Leonel quando confrontou o presidente da Câmara na última Assembleia Municipal a este propósito: "quer ser apenas mais um presidente da Câmara, ou gostaria de ser relembrado como o presidente que mudou Oliveira de Azeméis?".
Azeméis não precisa de mais betão!
Eu assino
Nuno Araújo
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Nuno,
ResponderEliminarPosso esclarecer que, conforme foi noticiado nos jornais do concelho, na última reunião de Câmara o processo foi consultado pelos vereadores do Partido Socialista que confirmaram que o mesmo tinha sido indeferido em Junho, pelo então vereador Dr Álvaro Costa.
Porém, como não somos inocentes, questionamos o o Presidente sobre uma "falada" intenção de anular a decisão de abrir uma rua que permitirá ligar o Mercado à Farrapa (decisão tomada por unanimidade no último mandato), tendo o Presidente respondido (virado para o Dr Ricardo Tavares), mais ou menos isto:
"Há técnicos que pensam que mandam, mas quem decide são os políticos. A rua vai ser aberta!"
Espero que "isto" não tenha sido uma mera afirmação para "jornalista" ver, pois iremos estar atentos.
No entanto, sem diminuir o papel que a oposição tem nesta matéria, é muito importante que a "voz do povo" se faça ouvir também nesta questão.
Quanto a mim, obviamente, cá estarei para ajudar.
Afirmação interessante essa, mas com várias interpretações!
ResponderEliminarEssa "arrogância" pode ser boa ou má, neste caso boa, esperemos que noutras, não tenha consequências para o povo.
Isso de mandar... tem muito que se lhe diga! Então para que servem os técnicos?
Será que vão começar os despedimentos por incompetência? :)