Ao ler o editorial desta semana do Jornal A Voz de Azeméis revi-me no mesmo, pois sintetiza muito do que penso sobre a matéria tendo, inclusivamente, ao longo dos últimos anos tenho alertado, em sede de Assembleia Municipal, para o caminho de endividamento excessivo por parte da nossa Câmara Municipal. A resposta invariavelmente era: a dívida está controlada e nós ainda somos dos Municípios que ainda podem recorrer ao crédito. E agora, qual será a justificação para a dívida de 50 milhões de euros. Como se pensa enfrentar o problema a sério?
sexta-feira, abril 07, 2006
A dívida incontrolada...
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porque é que não há a discussão sobre o hospital que estava prevista para hoje?
ResponderEliminara resposta oficial é a de que dois dos diversos oradores convidados estavam com problemas de agenda, mais concretamente o sr. presidente da câmara e o director do hospital e por esse facto a direcção da rádio entendeu adiar sine die o debate... é essa a justificação que existe!
ResponderEliminarobrigado pela informação.
ResponderEliminarEsquisita a justificação...
Esta situação não é nova e, se não fosse dramática para o futuro do nosso concelho, poder-se-ia considerar ridícula.
ResponderEliminarPor incrível que pareça, todos parecem ter esquecido que o anterior mandato foi caracterizado pelo agravamento médio do déficite anual em um milhão de contos.
De facto, é espantoso que enquando o actual Presidente da CMOA afirmou teimosamente que a situação estava perfeitamente controlada (ao contrário do que a oposição defendia na câmara e na assembleia), "todos" pareciam acreditar nessa "verdade".
Agora, esse mesmo "homem" (o que queria continuar o tal "caminho certo"), vem agora reconhecer que, afinal, a situação não está fácil (vejam-se as medidas de "alegada" contenção), mas que as coisas estão controladas...
Afinal, estava enganado, ou a enganar-nos?...
Cá para mim, resalvando as diferenças e a dimensão física das coisas, o "actual" controle do Presidente é similar ao "anterior" e faz lembrar o capitão que procura controlar um navio a alta velocidade e em rota de colisão com a costa: pode vir a desviar o barco do ponto de colisão, mas não o poderá parar ou evitar o choque!