Apenas hoje li a entrevista de Rui Paulo Rodrigues sobre a sua saída da UDO e qual o futuro que preconiza para as três modalidades profissionais.
Contudo, nela, destaco algumas afirmações:
- “O Centro de Formação Ápio Assunção foi feito contra a minha vontade, mas concordo que era preciso fazer e, sem dúvida, que é uma mais valia para o clube. No entanto, dada a situação que o país vive não era a melhor altura para se gastar mais dinheiro, mas foi concretizado graças ao presidente da secção de futebol que assim assumiu essa situação.”
- “O clube e a cidade são capazes de comportar três modalidades na mais alta competição? Não. Mais tarde ou mais cedo, os oliveirenses têm de pensar e decidir que das três modalidades uma terá que ficar pelo caminho.”
No que ao Centro de Formação diz respeito, estou praticamente de acordo com aquilo que defende, pois uma obra desta grandeza, efectuada num clima de contenção económica, jamais poderia ser abraçada apenas pela Câmara Municipal. A sua importância justificava o apoio financeiro da Secretaria de Estado da Juventude que na altura era tutelada pelo nosso conterrâneo Hermínio Loureiro. Pelos vistos, ele também era da opinião de que o Estado não deveria comparticipar por não a considerar importante...
Em relação à manutenção de três modalidades profissionais, defende a extinção do Basquetebol, a modalidade mais visível da UDO. Aparentemente incompreensível, mas justificável pelo facto de as raízes do concelho estarem no Hóquei em Patins e não haver, certamente, coragem para terminar com o Futebol. Contudo, talvez fosse mais correcto terminar com a modalidade que não está na 1ª Divisão, concretamente o Futebol, pois tanto o Basquetebol como o Hóquei em Patins estão no escalão maior das suas competições. Um caso a reflectir bastante caso venha a ser ponderada a extinção de uma modalidade…
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