Em legítima defesa

Recebi do Prof. Albino Martins uma missiva extensa, com o título acima mencionado e que publico alguns excertos da mesma, atendendo à sua extensão:

(…) vamos aos factos que estão na origem da minha revolta. Não são os ataques políticos que venho contestar que esses, justos ou injustos, são legítimos e permitidos no regime livre em que vivemos. Não reajo, tão pouco, a que me considerem o pior vereador da Educação de que há memória. Sinto-me ofendido, isso sim, com as insinuações maledicentes, as injúrias gratuitas, as mentiras que atentam contra a minha honestidade. (…)

(…) Não falando das asneiras que dizem por desconhecimento e de tantas outras mentiras que os comentaristas anónimos propalam, afirmar que estou na política por interesse é de uma maldade atroz… Diz-se depois que o meu ordenado na CMOA é de 3000 euros fora ajudas de custo, despesas de representação, motorista e não sei que mais (…) o meu ordenado na CMOA é de 2312,03 € e corresponde a tudo. Nunca cobrei ajudas de custo e tenho motorista para deslocações em serviço, fora disso ando sempre com o meu carro. Na escola, estando no topo da carreira (10º escalão) o meu vencimento será muito semelhante. Acresce que, na CMOA, nunca trabalho menos de 12 horas por dia, tendo já chegado a 14 e 15! Até muitos sábados e domingos me podem encontrar lá! (…)

(...) Dizem que leccionei na Telescola e que fui obrigado a fazer o bacharelato para ingressar no 2º ciclo (…) bacharelato fiz há trinta e tal anos, antes de iniciar a carreira docente; depois fiz uma licenciatura em Português e História para ingressar no 2º ciclo, não porque me obrigassem mas porque fiz essa opção. Ainda cheguei a frequentar um mestrado que não cheguei a concluir por falta de disponibilidade de tempo. (...)