Prédio sofre de infiltrações, que o “descascam” de tijoleira. Condomínio promete guerra judicial à construtora, que diz já não ter responsabilidades
Os moradores e locatários de espaços de um edifício situado no centro de Oliveira de Azeméis, junto ao Mercado Municipal, na Rua Alfredo Andrade, estão “em luta” pela requalificação do prédio, cujas fachadas se apresentam degradadas.
Rui Carlos Henriques, um dos lesados e representante da administração do Condomínio, disse ao Diário de Aveiro que, desde o princípio – a licença de habitabilidade foi passada pela Câmara Municipal em 2001 -, o edifício sofre de “infiltrações de água”, que lhe têm causado danos estruturais.
Ainda recentemente se deu a queda de tijoleira de várias fachadas, provocando danos numa cobertura interior e só por sorte não ferindo alguém. Também se tem verificado a queda de reboco, até para a via pública.
Segundo testemunhou Rui Carlos Henriques, o objectivo “da maior parte” dos condóminos é forçar a empresa construtora, a firma “SIMON”, a assumir as obras e respectivos encargos. Daí que, nos últimos anos, a Câmara tenha sido chamada “ao barulho” e tenham sido pedidos pareceres de algumas entidades e instituições, como foi o caso dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis.
“Denunciámos a situação, para que sejam feitas as obras de reparação”, sublinhou Rui Carlos Henriques. E sublinhou que, em Setembro de 2005, o relatório do então 2.º comandante dos Bombeiros oliveirenses, Jorge Melo Pereira, concluiu pela constatação da “queda de materiais para a via pública e varandas do edifício, devido às infiltrações de água na estrutura, podendo atingir algum transeunte ou até mesmo um condómino que esteja na varanda”.
O operacional dos Voluntários de Oliveira de Azeméis deu como “evidente” a preocupação demonstrada pela administração de Condomínio, aconselhando-a a “accionar os meios legais”, de forma a garantir a segurança de todos os condóminos deste edifício”.
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Refira-se, ainda, que a Divisão de Obras Particulares e Loteamentos da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis também emitiu parecer, no caso em Novembro de 2004, concluindo pela inexistência de “situações de causar perigo para a saúde pública e/ou para a segurança das pessoas”.
Mas um outro ofício, datado de Março de 2008, ordena a “demolição de elementos do edifício que ameaçam ruína e oferecem perigo para a saúde pública”.
Diário de Aveiro, 8.1.2008
Perigo para a saúde pública é também estarem a regar o relvado da praça da cidade em pleno inverno e com os aspersores a apontarem para os passeios, molhando os passeios que por sua vez congelam fazendo com pessoas escorreguem e dêem quedas graves,
ResponderEliminarIsso é que é crime público.
E tem culpados.
Reparem que o prédio tem apenas 8 ou 9 anos! A continuar assim e como refere o Senhor Rui Carlos Henriques, o mais certo é assistirmos a uma degradação permanente do prédio que poderá colocar em risco a segurança e bens de pessoas! Bom… realmente este país por mais que se fale em democracia, em justiça, etc… o que me parece é que estamos perante uma classe de pessoas privilegiadas que se dizem políticos e que não fazem mais nada que viverem à custa do povo! Tantas leis, tanta palha e os resultados estão à vista! Façam um favor à democracia! Deixem que a restaurem, se é que realmente algum dia existiu?! Desburocratizem a justiça e criem tribunais onde o povo faça parte dos jurados. Talvez assim haja mais equidade, que se poderá reflectir como medida dissuasora para quem realmente não cumpre com as suas obrigações.
ResponderEliminarHa varios outros exemplos em OAZ, infelizmente: Predio monstruoso em frente ao Hospital, urbanizaçºao do Centro Vidreiro, Condominio fechado de luxo (???) nas Aldas...
ResponderEliminaristo e a imagem do presidente camara e do p s d .
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