quinta-feira, novembro 06, 2008

Deslocalização de empresas

A FRIOPINHEIRO – Comércio e Indústria de Produtos Alimentares decidiu deslocalizar a sua sede social de Oliveira de Azeméis para Estarreja.

Infelizmente, a ausência de um planeamento industrial que conduza à infra-estruturação de zonas industriais no concelho, levou mais esta empresa a assinar um contrato promessa de compra e venda do lote nº7 do loteamento III – Pólo A com uma área de 3000 metros quadrados, no Eco-Parque Empresarial.

Criada em 2006, a empresa detém «um bom mercado neste momento e precisamos de condições para trabalhar», segundo o director comercial, José Antunes, ao explicar a opção de «investir num espaço próprio para consolidar e expandir a actividade da empresa». O investimento da FRIOPINHEIRO será de 500 mil euros. Actualmente com 12 postos de trabalho, a empresa espera aumentar esse número para 30 funcionários.

12 comentários:

  1. Aqui em Oliveira de Azeméis a fábrica poderia ter ficado num qualquer terreno à escolha, desde que pagasse bem...

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  2. Quantas fábricas tês saido do nosso concelho, graças à grande incompetencia e irresponsabilidade dos senhores ápio assunção e ricardo tavares?

    Se um dia se efectuar uma séria e honesta fiscalização (que acredito que seja MUITO EM BREVE)veremos a verdade do que se ouve diáriamente nos cafés Flecha e Gemini!

    Não sou eu, que invento, ou pretendo a destabilização dos orgãos políticos democráticamente eleitos pelos oliveirenses.

    São os frequentadores e clientes dos cafés gemini, flecha e alguns bares(funcionários da C.M.) que o afirmam!(alguns deles talvez..... da equipa do presidente!)

    Assim, como o principal Mestre de tudo isto, o incondundível "patrão" da C.M. Arq. Luis de Castro!

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  3. Realmente o nosso concelho ainda não proporcionou polígonos industriais à altura daqueles que pretendem instalar as suas indústrias no concelho. Ao contrário de dizer mal por dizer e pelo que sei, o executivo municipal com a colaboração dos técnicos estão a trabalhar no sentido de disponibilizar polígonos industriais em vários pontos do concelho. Como se deve de depreender a criação de polígonos industriais é muito complexo, até porque os terrenos têm dono e como tal é preciso saber lidar com o assunto de forma a haver um consenso entre todos os intervenientes. No meu entender quando esta ou outra câmara qualquer pretendesse criar novos espaços, sejam industriais ou outros quaisquer deveriam de recorrer á expropriação dos terrenos invocando o interesse público. Compreendo que os presidentes das câmara municipais queiram agir como pessoas de bem. Só que isso nem sempre funciona porque do lado de lá está alguém que quer o maior valor pela sua propriedade…o que é legítimo. No entanto, esta atitude inflaciona e muito o valor real das propriedades. Veja-se o abandono em que se encontra algumas manchas dentro do polígono urbano da cidade onde deveriam de ser criados novos espaços de lazer e diversão. Isto não é feito pelo simples facto destas não serem expropriadas. Para terminar apelo ao Senhor Presidente da Câmara para que tenha alguma atenção sobre este assunto.

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  4. Pelo entrevista do Sr Apio ao Diário de Aveiro, a instalação de industrias ou manutenção das mesmas, não é importante... O importante é a instalação de "uma série de pequenas/médias superfícies comerciais e até a “roçar” o grande. E há outras aprovadas, para construir."

    E mais á frente respondendo á pergunta do jornalista:

    "- O que tem vindo a gerar contestação por parte do comércio local e tradicional. Como a analisa?

    - A esse respeito, constato que o predomínio das grandes superfícies tornou-se normal – é o que vemos indo para o Porto ou para Aveiro… e ainda vamos ter o nosso shopping, que será, igualmente, uma mais-valia para a cidade."

    Isso é o que o povo quer, isso é que dá votos. Agora a manutenção do emprego nas unidades industriais, a manutenção do emprego nas unidades de comércio tradicional, etc isso que se lixe, o que interessa mesmo, é uma grande superficie em cada esquina, no meio da cidade, isso não será problema, lá estará o Sr Apio com a tesoura na mão para cortar a fita e ficar para a posteridade com o nome dele gravado numa lápide, relembrando o dia da inauguração.

    O comércio tradicional, até nem faz inaugurações, nem tem nada para cortar a fita.....................

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  5. Pelo entrevista do Sr Apio ao Diário de Aveiro, a instalação de industrias ou manutenção das mesmas, não é importante... O importante é a instalação de "uma série de pequenas/médias superfícies comerciais e até a “roçar” o grande. E há outras aprovadas, para construir."

    E mais á frente respondendo á pergunta do jornalista:

    "- O que tem vindo a gerar contestação por parte do comércio local e tradicional. Como a analisa?

    - A esse respeito, constato que o predomínio das grandes superfícies tornou-se normal – é o que vemos indo para o Porto ou para Aveiro… e ainda vamos ter o nosso shopping, que será, igualmente, uma mais-valia para a cidade."

    Isso é o que o povo quer, isso é que dá votos. Agora a manutenção do emprego nas unidades industriais, a manutenção do emprego nas unidades de comércio tradicional, etc isso que se lixe, o que interessa mesmo, é uma grande superficie em cada esquina, no meio da cidade, isso não será problema, lá estará o Sr Apio com a tesoura na mão para cortar a fita e ficar para a posteridade com o nome dele gravado numa lápide, relembrando o dia da inauguração.

    O comércio tradicional, até nem faz inaugurações, nem tem nada para cortar a fita.....................

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  6. mais uma notícia campanha PS

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  7. É só ver o que se passa na zona industrial de Loureiro para se compreender o que, sucessivos elencos camarários, se interessaram para organizar os ditos "polígonos".
    A maioria dos terrenos estão nas mãos dos Coelhos que,com todo o direito, pedem balúrdios por metro quadrado!
    Certo,certo, é que os executivos(?)
    camarários contribuiram muito para tal.
    È uma tristeza e uma vergonha assistirmos à deslocalização de empresas do nosso concelho para outros por culpa desses incompetentes!!!!!!

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  8. A maioria dos terrenos estão nas mãos dos Coelhos que,com todo o direito, pedem balúrdios por metro quadrado!


    Mas então o grande oliveirense ápio claudio "o mágico" não despropria estes terrenos?

    Eles inclusivé.... até agentes fiscais camarários têm para lhes arranjar terrenos para a especulação!

    Vá lá digam que é mentira!
    São só calúnias!
    Se o "brasuca" fala-se!

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  9. Por isso á que antes de se pensar em construir uma Zona Industrial deve-se primeiro decidir o local, qual polígono, manifestar o interesse público e expropria-lo. O projecto de uma zona Industrial não é só criar lotes e abrir ruas. É preciso criar equipamentos que permitam às empresas respeitar o ambiente, etc., etc. Apesar de nesta terra se falar muito em Zonas Industriais, Oliveira de Azeméis necessita mas é de um Centro de Emprego, para não assistir-mos ao deplorável tratamento a que estão sujeitos os desempregados Oliveirenses na fila de espera do Centro de Emprego de S. João da Madeira. Até parece que estamos a viver no tempo da II Guerra Mundial. Pode não adiantar muito até porque a maioria dos trabalhadores não têm acesso a estas modernices “novas tecnologias”, mas aproveito para manifestar a minha solidariedade a cerca de 150 trabalhadores que vão ser despedidos. Já agora porque não falar do novo código do trabalho… O Salazar conseguia ser mais humano…

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  10. Cerca de 80 trabalhadores da empresa de plásticos Ibel - Irmãos Bernardes, S.A., vão ficar no desemprego. Esta segunda-feira, cerca de 60 foram levantar as cartas de despedimento. Numa região onde se fazem filas no Centro de Emprego, os trabalhadores mostram-se preocupados com o futuro.
    Os relatos de desespero entre os funcionários que, na tarde de ontem, se deslocaram à Ibel, na zona industrial de Cesar, para levantar a carta para o Fundo de Desemprego, multiplicavam-se. "Tenho uma filha de quatro anos e um outro na universidade", lembra Jorge Pinheiro que, juntamente com a mulher, tinha na Ibel a sua única fonte de rendimento. O casal fica agora sem qualquer ordenado para a subsistência .
    Também Maria Luísa, 45 anos, se mostra preocupada, dado quevai passar a contar apenas com o ordenado do marido, empregado na construção civil. "Gostava muito do trabalho que fazia, mas agora vai ser muito difícil conseguir novo emprego", recordou a operária que foi informada do despedimento pelos colegas de trabalho quando se encontrava de férias.
    Desde 2006 que a empresa dava sinais de alguma fragilidade económica, alegadamente devido ao abrandamento das encomendas do sector automóvel, para onde a empresa efectuava cerca de 70% da sua produção.
    Em Janeiro a empresa começou a ser gerida por um administrador judicial, depois de verificado o pedido de insolvência. Ainda se tentou viabilizar a empresa através da venda a um grupo francês, mas tal pretensão não se concretizou.
    Na passada sexta-feira, os trabalhadores foram informados da intenção da empresa em despedir, no imediato, cerca de 60 trabalhadores. Ficam a laborar apenas 20 para darem resposta a algumas encomendas, mas também esses serão despedidos dentro de dois a três meses, de acordo com informações do advogado dos trabalhadores, Marcelino Nunes.
    A empresa deve o subsídio de natal de 2007 e meio mês de Janeiro. Segundo as contas do advogado os trabalhadores reivindicam uma dívida global aproximada de 1,7 milhões de euros. A dívida à banca rondará os 3,5 milhões
    ....
    Na cidade fala-se em surdina do despedimento/não renovação de contrato de 400/600 operários do grupo Simoldes. A acontecer, a nossa cidade que já é uma terra amorfa como ficará?

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  11. .....lá estará o Sr Apio com a tesoura na mão para cortar a fita e ficar para a posteridade com o nome dele gravado numa lápide, relembrando o dia da inauguração.(sic)

    ...Até quando irá durar esta "palhaçada"?
    Povo povo oliveirense!

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  12. Cerca de 80 trabalhadores da empresa de plásticos Ibel - Irmãos Bernardes, S.A., vão ficar no desemprego. Esta segunda-feira, cerca de 60 foram levantar as cartas de despedimento. Numa região onde se fazem filas no Centro de Emprego, os trabalhadores mostram-se preocupados com o futuro.(siC)

    Infelizmente o que li é verdade!
    Mas o que tem feito o p.s.d. local pela diversificação industrial no concelho de Oliveira de Azeméis?

    NADA!

    Na cabeça deste senhores só existem:Simoldes,Lactogal e mais recentemente a Ferpinta!

    Aquelas que produzem a verdadeira riqueza e o bem estar de um povo, abatem-se, ou então, servem para ser o verdadeiro sustentáculo de uma aldeia,vila (cidade)e até de um país!!

    Mas quem sabe destas coisas, é quem estudou,como os Dr.s ápio,o tavares,o rosas, o loureiro e tantos outros.
    E eu?
    ...só sirvo para pagar impostos ....e....falar pouco!

    Viva a democracia!

    Vivam os sr.s jardim do B.C.P., dias loureiro, oliveira e costa, sanches,pina moura, e tantos outros que como estes honestos senhores vão ganhando a vida!

    Viva Portugal!

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