A situação financeira da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis parece preocupante. São inúmeras as situações de incumprimento e reiteradas as de não pagamento de dívidas e compromissos financeiros diversos.
São as Juntas de Freguesia, as colectividades, empreiteiros e fornecedores, todos a queixarem-se da falta de pagamentos por parte da Câmara Municipal. Se não é assim, a verdade é que a leitura da comunicação social e, sobretudo, a "vox populi", vão reproduzindo situações diversas que indiciam a existência de uma situação que se suspeita generalizar-se.
A incapacidade de cumprir pagamentos, de honrar pontual e inegralmente compromissos financeiros, através de recursos próprios (dívida ou capital) ou de crédito, interrompendo o circuito comercial, é sinal de falência da entidade. Independentemente do valor do património ou da capacidade dos seus activos para responder ao passivo. É assim em todo o lado. Seja coisa pública ou privada.
Começa a perceber-se que a Câmara Municipal possa estar prestes a atingir este limite. Problema conjuntural de gestão, insuficiências de tesouraria ou estamos perante um problema, mais profundo, de sub-financiamento da actividade de Câmara?
Perante o avolumar das situações, é fundamental que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis se apresse a esclarecer esta situação. Com ou sem eleições pela frente. Pela estabilidade e por força do princípio da responsabilidade.
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