quinta-feira, janeiro 03, 2008

Caracas fecha Natal com muitos lugares vazios

Cumpriu-se no passado domingo, dia 30, aquele que foi o último do ciclo de três concertos de Natal organizados pelo Gabinete de Animação Cultural, da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. (...)
Pena a pouca receptividade do público oliveirense, que não correspondeu, em número, ao evento. Embora na sala estivessem sentadas cerca de 70 pessoas, na realidade a grande maioria eram familiares e acompanhantes dos artistas, nomeadamente das crianças. ‘A Voz de Azeméis’ sabe que apenas foi vendida cerca de uma dezena de bilhetes.
Uma divulgação ineficiente, sobretudo junto dos principais destinatários – as crianças, poderá ter estado na origem da pouca afluência registada por este espectáculo que fechou o ciclo de concertos de Natal.
In Voz de Azeméis

29 comentários:

  1. É obvio q teve poucos espectadores! A cidade e o Caracas, em particular, vive de eventos soltos e sem nexo entre eles. os oliveirenses preferiram ir para os eventos de Natal de SJMadeira, esses sim planeados, bem divulgados e coerentes, ou entao para SMFeira que tem sempre propostas muito interessantes.

    ResponderEliminar
  2. esteve vazio no domingo,pq na 4a feira estava bem composto de funcionarios da cmoa
    so me lembro de ver tanta gente na av antonio jose de almeida qd portugal ganhou a espanha no euro 2004

    ResponderEliminar
  3. viva ao mota, o helder já não dás os parabens ao mota, que porra quando os eventos corre bem o mota está de parabéns, ao contrario é o gabinete, é o vereador,o presidente sei lá o quê.
    Viva ao mota.Viva

    ResponderEliminar
  4. Mais uma vez... vejam o site do cine-teatro de Estarreja pra terem uma ideia das coisas.
    Aliás, é um bom exemplo e espelha o que se faz nessa 'terrinha'. Até na cultura já nos ultrapassaram!

    ResponderEliminar
  5. Continuamos a "batalhar" no mesmo, ou seja se é bem programado e tem bons artistas não enche, se é mal programado e os artistas não são "grande coisa" também não enche, então eu pergunto a culpa não será nossa? É evidente que as coisas nem sempre são bem divulgadas, não deixa de ser verdade que aqui e ali vão acontecendo algumas situações de boicote pelos senhores que se julgam "donos" de Oliveira de Azeméis, mas não é menos verdade que é ridiculo que não se consiga encher uma sala como a do Caracas, que segundo julgo leva cerca de setecentas pessoas. Já agora e para terminar não posso deixar de expressar a minha admiração depois de ter lido alguns artigos, cheios de moral,escritos pelo sr. Carlos Mota. Será que este senhor tem "as mãos limpas" para se dar a este luxo? Ou então é daqueles que milita no clube do "olha para o que digo não repares no que faço". UM BOM ANO PARA TODOS.

    ResponderEliminar
  6. O povo de Oliveira de Azeméis (que me desculpe) mas não merece NADA!..mas mesmo nada.
    Quando se tem responsáveis governativos de um quilate de um ápio,tavares,rosas está tudo dito.
    Lamento.
    Lamento estas coisas!

    ResponderEliminar
  7. Continuamos a "batalhar" no mesmo, ou seja se é bem programado e tem bons artistas não enche, se é mal programado e os artistas não são "grande coisa" também não enche, então eu pergunto a culpa não será nossa? (citação).

    Acredito que a culpa, neste como noutros casos, é mesmo nossa. Se temos, queixamo-nos que não temos, se não temos é porque não se faz nada.
    É verdade que o desinvestimento é grande na cultura, e em divulgação...nem se fala, daí a consequência. Quanto ao Mota..., é um funcionário!

    Mais uma vez... vejam o site do cine-teatro de Estarreja pra terem uma ideia das coisas. (citação)

    ResponderEliminar
  8. É evidente que as coisas nem sempre são bem divulgadas, não deixa de ser verdade que aqui e ali vão acontecendo algumas situações de boicote pelos senhores que se julgam "donos" de Oliveira de Azeméis, mas não é menos verdade que é ridiculo que não se consiga encher uma sala como a do Caracas, que segundo julgo leva cerca de setecentas pessoas. (sic)

    O comentador das 6.41 parece saber do que fala. O sr, Mota não é nem o presidente nem o vereador da cultura. É?
    Há gente mais próxima de quem decide... aí sim a decidir e a influenciar, e que num passado recente escreveram também "coisas interessantes" na imprensa a merecerem serem rebuscadas. Agora... "olha para o que eu digo, não olhes para o que faço".

    ResponderEliminar
  9. A TODOS OS ANÓNIMOS QUE AQUI COMENTAM NESTE FORUM TAMBEM DEVIAM TER IDO AO CARACAS JÁ ESTARIA A PLATEIA CHEIA, FAZEM CRITICAS E NÃO APARECEM, COMENTAR E DIZER MALÉ FACIL MAS APARECER NUNCA.E AGORA TAMBEM FALTOU O SENHOR HELDER SIMOES. L.A.

    ResponderEliminar
  10. será que a Helena Terra nos vai surpreender?

    Reorganização da PSP e GNR concluída até 31 de Janeiro

    O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou que a reorganização territorial do dispositivo das forças de segurança (PSP e GNR) ficará concluída a 31 de Janeiro.
    Segundo o MAI, o processo - que decorre da Portaria 340-A/2007, de 20 de Março e das Leis Orgânicas das forças de segurança - tem vindo a desenvolver-se de forma participada e dentro do prazo previsto, tendo já compreendido três fases temporais distintas.

    ResponderEliminar
  11. Pessoalmente julgo que a cultura subsidiada NÃO deve ser uma prioridade na afectação de recursos. Quando muito que se fomente a recuperação E reabilitação de edifícios degradados e demais património mobiliário. Proceder de outra forma é desperdiçar recursos em actividades que já demonstraram à saciedade que não tem procura, ou por não terem qualidade, por não se enquadrarem no "espírito dos tempos".
    Ainda para mais numa Câmara endividada até ao tutano.
    E não venham com apologias da "divulgação da alta cultura" para as "massas" porque isso é para rir.
    Cultura subsidiada é propaganda.
    Julgo que ainda há muita confusão por aí em relação às principais atribuição de uma Câmara. As coisas estão tão abandalhadas que já ninguém se lembra dos princípios, do que dá razão à existência da instituição.

    ResponderEliminar
  12. Ao das 11.48:

    Eu ate teria ido ao espectaculo... se soubesse que ele iria acontecer!!!

    ResponderEliminar
  13. Onde estavam os pseudo intelectuais que aqui comentam? Lá não devem ter estado.
    Depois falam dos vizinhos. A diferença é que por lá, para além de investimento na cultura, maior e melhor divulgação, há também mais bairrismo.
    Tenho dito.

    ResponderEliminar
  14. Então não vêem que a aposta de câmara não é (nada) para a cultura? Apesar de ter um equipamento daqueles (Caracas) - tomara muitos - pelo que se vê e lê a aposta vai para o desporto, ainda que tal implique investimento (com dinheiro que não existe)em equipamentos.
    A isto chama-se...desperdício.

    ResponderEliminar
  15. Pelo que refere o artigo o espectáculo até foi de qualidade. Se não obteve receptividade do público, das duas uma, ou foi mal divulgado (o que é normal)e o público não teve conhecimento, ou somos todos culturalmente excluidos. Ambos são maus. Muitos maus.
    Verdade é que a mim como provavelmente a muitos outros, chega mais informação da Feira, Estarreja e S. João da Madeira, do que da Câmara de Oliveira. Porque será? Qual é a estratégia? Existe?

    ResponderEliminar
  16. O anonimo das 8.47 disse uma boa verdade.

    Eu recebi newsleters das Camaras de Estarreja e SJMadeira - varias durante a semana.

    Da CM de OAZ - tambem me registei na newsletter mas nunca recebi nenhuma. Recebi, sim, 2 horas antes de um espectaculo que houve ontem no Caracas, uma SMS a anunciar esse espectaculo. Leram bem: 2 horas antes. Eu ate gostaria de ter ido ao Caracas, mas com essa antecedencia ja tinha a noite agendada, como é obvio.

    ResponderEliminar
  17. Eu recebi newsleters das Camaras de Estarreja e SJMadeira - varias durante a semana.
    Da CM de OAZ - tambem me registei na newsletter mas nunca recebi nenhuma. Recebi, sim, 2 horas antes de um espectaculo que houve ontem no Caracas, uma SMS a anunciar esse espectaculo. Leram bem: 2 horas antes. Eu ate gostaria de ter ido ao Caracas, mas com essa antecedencia ja tinha a noite agendada, como é obvio. (citação)

    Eu cá para mim acho que um destes dias vai aparecer uma proposta imobiliária para o caracas. É isso que vêm a demonstrar estes políticos.

    ResponderEliminar
  18. É óbvio que o sr. Mota não é presidente nem vereador, no entanto o que se ouve dizer é que manda mais do que os referidos e se as pessoas comentam é por que a informação saiu de algum lado, se calhar do própio!!!

    ResponderEliminar
  19. Passamos a vida a "carpir", já pararam um pouco para pensar por que encerrou o GEMNI? Mais palavras para quê!!!

    ResponderEliminar
  20. O carlos mota, ou outro funcionario, nao pode ser desculpado por pouco se fazer. Se assim fosse, todos os funcionarios - incluindo ele - podiam ser dispensados.

    ResponderEliminar
  21. Não percebi ainda quais são as funções do sr. Mota, o que sei é que eventos organizados, ou que passem por ele levam-nos a pensar que é dono do pelouro da cultura, quando isso não acontece lá está ele no "clube do boicote" e depois vem falar de invejas e injustiças!!! Não há PACHORRA!!!

    ResponderEliminar
  22. A ignorancia e imbecilidade também têm limites.
    Quando corre bem, o mérito é do homem, quando corre mal, o culpado é o homem. Esse funcionário não passa disso mesmo cmomo os outros. Deixem-se de demagogia. Se trabalham parecem os donos se não o fazem são "cambada de malandros".
    Deixem as questões pessoais (porque disso parece tratar-se) e concentrem-se no essencial. Os funcionarios so fazem (julgo) o que os mandam fazer.

    ResponderEliminar
  23. O Carlos Mota tem lugar de chefia, dentro da Câmara Municipal. Se ele - ou outro chefe - nao concorda com as opções politicas, tem o dever de colocar o cargo à disposição.

    ResponderEliminar
  24. Quais funcionários? Não sabia que a pessoa em causa(C. Mota) era um funcionário que só faz o que lhe mandam!!! É que no meio "artistico" não consta como tal, a sua "ficha" é outra!!!

    ResponderEliminar
  25. Se um funcionario camarario nao quisesse ter um lugar de destaque, nas inaugurações de exposiçoes e outras, ficava no "Back office" e deixava as fotografias e o destaque mediatico para os politicos - que alias seria o mais profissional e correcto. Pelo contrario, prefere estar ao lado direito do Vereador. Isso mostra muita coisa do saber ser e saber estar.

    ResponderEliminar
  26. Mais cego do que um cego é aquele que não quer ver!!! O que me irrita no meio disto tudo é o falso moralismo, é que há algumas pessoas que se esquecem que quem semeia ventos colhe tempestades!!!

    ResponderEliminar
  27. Ai querido das 5:21 PM

    Amei as suas frases! Eu sou oliveirense, nascida e criada, mas infelizmente se quero ver teatro, dança, musica classica ou pop nao posso ve-la em OAZ porque nada ha decente. Eu nao me importo de pagar (alias, pago gasoleo para ir ao Porto e a Feira, e pago bilhetes, mais jantar nos restaurantes de lá, etc, etc)... Por isso, essa de subsisio-dependencia nao deve existir: camara promove e cobra bilhete. Como fazem os outras cidades querido!

    ResponderEliminar
  28. As questões associadas aos espaços culturais à muito que não reunem concordia. O nosso velhinho, desatualizado, e mal aproveitado Caracas é um exemplo "vivo" daquilo a que descrevo como "o assassinato da cultura". Senão analizemos a experiência de ida ao Caracas:
    - começamos por ir ao acaso porque informação sobre o que lá se passa é escassa e a existente utiliza suportes pouco eficases;
    - mas se por ventura acertarmos no dia e hora da realização de algum evento encontramos desde logo o problema do estacionamento;
    -superado este problema, e já tendo caminhado uns metros valentes encontramos um cine-teatro com a mesma cara de à uns 20/30 anos, sem ninguem a nos receber à porta, sem brilho, nem festa. Aquilo que surge é um conjunto de luzes flurescentes de um branco gélido e um cheiro a pó intenso;
    - lá encontramos a bilheteira onde somos recibidos exactamente igual como numa repartição de finanças ou outro estabelimento qualquer onde ainda existam aqueles horriveis vidros com um circulo aberto para onde gritamos para falar, nada mais impessoal e frio;
    - depois uma coisa boa podemos escolher livremente onde nos sentamos dado que como não existe quase nenhum publico a maioria dos lugares está disponivel;
    - entretanto já com os bilhetes na mão entramos no foyer do teatro, mas que foyer, defino como "espartano" numa linha "retro";
    - enquanto esparamos no foyer iniciamos aquilo a que chamarei uma ligação intima com a musica do cafe teatro, ligação que nos acompanhara durante todo o espectaculo (sem duvida um optimo contrato por parte da cmoaz);
    - depois lá entramos sem um sinal sonoro ou alguem devidamente identificado que nos avise e nos dê as boas vindas;
    - e quando estamos mesmo a entrar na sala vem a nostalgia dos anos 60 tudo igual, desde as cadeiras, o chão, as cortinas, o cheiro (bem o cheiro é actual mas o pó que lhe dá origem esse já acumula à muito);
    - escolhemos livremente o lugar e tentamos encontrar uma posição agradável na cadeira (impossivel atingir o conforto = a experiencia da cultura deve ser um sacrificio e devemos portanto doa-lo em memoria dos que ali outrora fizeram historia e sucesso);
    - começa o espectáculo black-out abrupto na sala provocado por um sistema de luzes de sala antiquado, e faz-se luz no palco, mas que palco - a madeira esboracada, o panejamento todo torto, vasamento para bastidores, bambilinas não existem ou não fazem a sua função, as pernas de palco totalmente desalinhadas, sujas, rotas, o sistema de som que faz um ruido constante, o sistema de luz rudimentar, instalado sobre arcaicas varas de luz, e os pobres interpretes a tentar animar e comunicar com quem, com meia duzia de pessoas, entre elas os convites institucionais, esses na sua maioria já a dormir e alguns mas poucos pagantes;
    - por esta altura já os actores se esforçam por dar o seu melhor tendo inumeras surpresas das quais destaco novamente o ruido de fundo originario do cafeteatro;
    - sempre sem parar lá vai o espectaculo avançado sendo levemente interrompido pelos soldados da paz que sendo obrigados por lei a estar presentes, fazem piscinas fora-dentro, dentro-fora, piscinas estas que alguns funcionarios que despromovidos na sua carreira de funçao publica lá acham graça ao movimento e teimam em nao deixar as portas para o exterior um segundo quietas, e sempre com o espectáculo a decorrer;
    - acabou o espectaculo os aplausos sao na medida do agrado pela experiencia oferecida, sao curtos frouxos, sem alma;
    -iniciamos a saida deste que foi o "calvário do dia", e mesmo na porta do auditorio surge a entrevista para os "media" que por acaso eram propriedade ou cujo director é o programador do teatro. Bem, tiram uns flashes fazem perguntas de circunstancia e depois publicam somente o que lhes interessa;
    -saimos do teatro vamos para o carro que esta longe e seguimos para casa ou para outro sitio qualquer menos aquele.
    Penso que a descrição apesar de longa mostra como é mau ir a um espaço como o Caracas.
    Mas porque é que é mau?
    Porque o espaço precisa de obras;
    porque não tem programador (tem um funcinario que ganha como programador mas que nao o é);
    porque a programaçao existente é escassa e sob critérios pouco claros
    porque os espectáculos que acolhe seguem o lobby de umas quantas empresas de eventos e outras tantas redes de programaçao
    porque nao pensa no publico-alvo
    porque nas redondezas já existem outros espaços que fazem bem e com sucesso
    porque como nao é uma prioridade da autarquia é tratado como o parente pobre.

    Soluções (sim que isto não é só dizer mal) e aqui vão algumas sugestões (e à borla):
    -reforma profunda, seria e ponderada da estrutura do edificio (não para aumentar lugares, mas sim para satisfazer criterios tecnicos, e de conforto)
    -contrataçao de uma equipa tecnica
    -contrataçao de um produtor artistico como provas dadas e de preferencia sem lobbys politico-partidarios
    -definiçao de verbas tripartidas entre autarquia, dgartes e artistas criadores
    - definiçao de uma linha de programaçao a medio-longo prazo coerente com o publico-alvo
    - anulaçao do actual contrato com o cafeteatro (ou sua correcção)
    -formaçao tecnica dos actuais funcionarios
    -definição de estrategias de divulgaçao
    etc etc etc (nao queiram a papinha toda - podem sempre contratar-me)

    fica aqui a analise de um filho da terra que tendo estado ausente para formação no dominio artistico, volta a oaz e depara-se com um "deserto cultural" uma politica falhada, negligente, partidária, absurda, fatal - assim oaz nunca conseguirá dar passos para um desenvolvimento e crescimento sustentável.

    ResponderEliminar
  29. Ao das 11.54:

    Eu nao diria melhor. O Vereador da Cultura e Os 3 tecnicos da Camara que trabalham no local deviam aprender com o que esta ai escrito.

    ResponderEliminar

Comente o artigo. Logo que possível o mesmo será validado.