sexta-feira, novembro 18, 2005

A propósito de presidenciais!!!

Rescaldo da entrevista a Cavaco Silva na TVI

Cavaco recusou-se a criticar o Governo, por ser candidato presidencial. A jornalista lembrou que em 95/96, igualmente candidato, não se coibiu de atacar o então primeiro-ministro Guterres, a propósito das portagens.

Cavaco diz que os governos não são avaliados nas autárquicas e lembra que ele próprio sofreu duas derrotas em locais (89 e 93) e prosseguiu a governação nacional. Constança perguntou-lhe porque apelou então em 2001 aos eleitores para nas autárquicas darem um cartão vermelho a Guterres.

Cavaco disse em tempos à Visão, lembrou Constança, que o poder de dissolução da AR não poderia ser deixado ao arbítrio ao PR. Agora defende exactamente o contrário, dizendo que se deve confiar na decisão que o Presidente Sampaio tomou em Novembro e que, enquanto presidente, caso seja eleito, se sente confortável com os poderes presidenciais tal como estão.

Em 96, lembrou outra vez Constança, Cavaco atacou forte e feio Sampaio. Agora diz que não responde a ataques e que nem entra nesse tipo de campanha.

São estas algumas das contradições, em que foi apanhado Cavaco Silva, apesar de ter proferido que "Eu só tenho uma palavra".
Ficou claramente demonstrado o contrário!

2 comentários:

  1. Enganem-se aqueles que pensam que irei permitir que este seja um BLOG DE ESQUERDA…
    Falar de contradições em política não é mais senão não ter o que dizer… Se a politica e os políticos fossem coerentes, não eram nem uma coisa nem outra… Como o poeta disse e bem, só não vê quem é cego, e só não muda quem é burro…
    Meus Estimados Amigos, não quero nem vou ser moralista, não quero nem vou ser um pseudo-intelectual, procurando os melhores vocábulos para tentar influenciar seja quem for, porque se há gente esclarecida (ou pelos menos decidida), essa gente está aqui, neste fórum… Contudo, não posso deixar de alertar para o seguinte: na Politica as escolhas fazem-se por diversas ordens de razão… por partidarismo, por simpatia, por consciência política, por exclusão de partes, e por reconhecimento dos candidatos, do seu trajecto e das suas propostas. Neste último caso, com uma importância acrescida quando se trata de candidaturas à Presidência da República, já que a escolha recai sobre a pessoa mais do que o partido que o apoia.
    O cargo de Presidente da Republica, apesar de desprovido constitucionalmente de poderes de ingerência governamental e outros, constitui um pilar fundamental da nossa democracia e estado de direito. Não pode um candidato ser visto e avaliado casuisticamente, quando este concorre como líder partidário a umas eleições legislativas ou quando se concorre (de forma apartidária) a um cargo de Presidente da República. Não é nem nunca será a mesma coisa, logo não pode ter a mesma análise jornalística ou histórica. Infelizmente, o jornalismo deste país vive com carências de notícias e depois vê-se o que se vê: Jornalistas maus V mau jornalismo.
    Pese embora, perceber as criticas que são apontadas a CAVACO SILVA, não posso deixar de me preocupar, quando elas são feitas por jovens e cultos Oliveirenses. Quererão eles um Poeta ou um reformado na presidência, e eu nem vou tocar no assunto propriamente dito dessas candidaturas, pelo menos nesta intervenção, a verdade é que facilmente se faria aqueles o que se aponta ao Cavaco. Mas enfim, a que ter esperança nos portugueses e portuguesas de boa vontade, e confiar na vitória de Portugal, seja quem for o futuro presidente. Só espero que o futuro Presidente da República não tenha idade para morrer a meio do mandato, nem que desista a meio e rasgue as paginas que já escreveu até então.

    ResponderEliminar
  2. Ah, desculpem, esqueci-me... estou a caminho da Avenida dos Aliados, n.º 195, para a inauguração da sede de candidatura do Prof. Cavaco Silva. Se alguém estiver interessado, será às 18h00 de hoje... apareçam!!!

    ResponderEliminar

Comente o artigo. Logo que possível o mesmo será validado.