sexta-feira, dezembro 26, 2008

No top dos tops...

A situação que vem relatada na imprensa, que dá conta dos prazos de pagamento das Câmaras Municipais às empresas de construção é sintomático do estado em que se encontravam as nossas finanças municipais.

A situação por agora, está ultrapassada, pelo menos para os fornecedores, pois o empréstimo resolveu a questão dos fornecedores transpondo-a para os Oliveirenses que vão começar a pagar os juros ao longo dos próximos anos - quase 20 milhões de euros ao longo de 12 anos!!!

Contudo, não deixa de ser de lamentar que, sucessivamente, o nome de Oliveira de Azeméis seja tratado desta forma como a que se pode ler em diversos órgãos de comunicação social - "Segundo este último inquérito, relativo ao Outono de 2008, as câmaras demoram em média 243 dias a liquidar as suas facturas, quando, por lei, deveriam fazê-lo no prazo de 60 dias. E se estamos a falar de médias desta grandeza é porque existem câmaras, como as de Aveiro, Castelo de Paiva, Figueira da Foz, Guarda, Leiria, Lisboa, Montemor-o-Velho, Oliveira de Azeméis, São Pedro do Sul e Tabuaço, que demoram mais de 15 meses a cumprir os seus pagamentos."

12 comentários:

  1. Como é do conhecimento geral este blog é anti OAZ com traços nítidos pro sjm...é o portal da desgraça onde o que por cá se faz faz-se mal e o que é bom é estar do contra.
    É com satisfação que tomei conhecimento que a GNR vai acabar em sjm como líder terrotorial e será Aveiro a exercer o comando.
    Afinal é uma vergonha a GNR na cidade ou melhor não existe...esperemos que isto se altere.
    ...por falar em alterar será que a Terra requereu um posto da PSP para OAZ?

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  2. Não tapa, não tapa, o buraco é gigante...

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  3. Ao blogger "+1 a censurar".

    Nao sei se será motivo de regozijo o facto de OAZ passar a estar sobe a influencia do comando de Aveiro.

    É verdade que SJM vai deixar de ter GNR pelo menos nos moldes em que se encontrava, mas duvido que os oliveirenses venham a ter melhor serviço, pois o objectivo é curtar nos custos, logo fazer melhor serviço vai ser mais dificil.

    Se dantes tinham que fazer 10km para se deslocarem ao posto da GNR agora vao fazer mais do dobro da distancia para aveiro.

    O ideal para OAZ é um posto da PSP mas isso so dependa da vontade dos Oliveirenses.

    Quanto á parte de ser um blog anti OAZ e pro SJM isso nao é verdade acontece e por vezes se cai no erro facil de se querer comparar duas realidades distintas.

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  4. quero dizer ao + 1 a censurar que a Terra não precisa de requerer a PSP para cá, porque dez anos antes dela o Loureiro não só já a requereu como ele próprio a trouxe para cá... grandes "brincalhões" tangerinas...

    PSP - leia-se Pobre Sorte para este Povo!

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  5. "quero dizer ao + 1 a censurar que a Terra não precisa de requerer a PSP para cá, porque dez anos antes dela o Loureiro não só já a requereu como ele próprio a trouxe para cá... grandes "brincalhões" tangerinas..."

    Eu digo mais enquanto membro do Governo e intimo do primeiro-ministro da altura, o H Loureiro "empenhou-se" em trazer tudo e mais alguma coisa para Oliveira de Azeméis e a PSP foi a sua principal aspiração.

    Torno a sublinhar ENQUANTO MEMBRO DO GOVERNO E INTIMO DO PRIMEIRO-MINISTRO Durão Barroso.

    Esta é que é a grande verdade. Mas como se fala nele como candidato á Camara, até vai trazer a sede da Liga para cá para não perder muito tempo a ocupar os dois cargos.

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  6. O maior problema de "pagar mal" é ficar "mal servido"!!! Qualquer orçamento que implique ser a Câmara de OAZ a pagar vai reflectir esse atraso e, consequentemente, muito inflacionado - este é, infelizmente, a dura realidade!

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  7. foi a pilotagem do hospital...
    foi a pilotagem do 056...
    vai ser a pilotagem da GNR...

    é bom esquecer tanta incompetência!
    não fazia sentido uma antiga freguesia lá porque tem conhecimentos no poder, estar a frente desta região...
    deixem o feirense liderar a CMSJM e fiquem por aí!

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  8. se o presidente do helder é de Santa Maria da Feira, então:

    Carlos Sousa SJM
    a presidente da cmsjm já!

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  9. eu para presidente da CM de SJM... hahaha...

    acho que para se ser um bom presidente de CM tem que se conhecer os meandros politicos ao mais alto nivel, os varios programas e fundos a que se pode recorrer e isso implica muitos anos no meio ao mais alto nivel (veja-se o caso do Castro Almeida).

    Eu nao tenho qualquer aspiraçao politica, o que nao me impede de ter uma opinião.

    Ao blogger das 9:33

    Gostava que explica-se melhor a incompetencia associada as varias "pilotagens"

    - no caso do hospital. O hospital de SMF so foi construido porque houve aprovaçao dos hospitais de SJM, OAZ e VC. Este novo hospital passaria a servir de apoio para os casos mais graves. O que ninguem estava á espera era que se
    procedesse a uma restruturaçao das urgencias. Mas que sirva de liçao para outros serviços.

    - 056??? o que aconteceu?... passou a 256.

    - no caso GNR ficou a ideia que nao foi um processo com justificação muito clara...

    Pois a ideia de extinguir a GNR em SJM era a de que nao podia haver duas forças localizadas na mesma freguesia. A justificaçao nao foi clara pois a nova localizaçao á na na freguesia da feira onde ja existe PSP.

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  10. Desculpe Caros Silva mas as principais nas competências para ser Presidente de Câmara não colocaria o compadrio político mas sim:
    1º IMAGINAÇÃO
    2º capacidade para alinhar e motivar os recursos humanos
    A verdade é que há muitos e muitos anos que venho dizendo isto: mais que dinheiro é necessário imaginação... como diria JFK, é preciso fazer as pessoas entender que não devem perguntar o que a "terrinha" pode fazer por elas mas o que elas podem fazer pela "terrinha"... e há tantos e tantos exemplos espalhados por esse Portugal fora, já para não falar do estrangeiro. Se alguém conheceu Bilbao à 20 anos atrás, fica difícil compreender como esta cidade se tornou um "ex-libris" europeu do turismo arquitectónico!

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  11. Caro blogger "pm" nao sei se o que escreveu foi relativo ao meu post mas deixe-me dizer-lhe que tem uma visao um pouco lirica da realidade.

    O caro escreve que nao colocaria compadrio politico como principal competencia, infelizmente muitos projectos sao criados e evoluem tendo o compadrio por base.

    veja-se o europarque em SMF, uma obra com aquela dimensao alguma vez iria la parar se nao fosse a capacidade politica de Ludgero Marques, repare no que aconteceu
    quando saiu da direcçao da AEP. A exponor deixou de ir para a feira e agora vai entrar em processo de renovaçao em matosinhos. Neste exemplo vemos o bom e o mau do compadrio politico, mas fez-se uma grande obra em SMF.

    Em SJM pelos vistos vai-se dar o inicio as obras de transformaçao do cinema imperador na futura casa das artes do espetaculo, acha que vai dever unica e exclusivamente a
    imaginaçao e dinheiro do orçamento da Camara Municipal, á que conhecer programas e fundos onde se possa recorrer para obter parte do financiamento.

    O caro escreve sobre bilbao como um exemplo dificil de compreender na forma como se transformou num "ex-libris" europeu do turismo arquitetonico. Presumo que esteja a referir-se ao museu guggenheim pois ai o processo imaginativo na altura custou 1,3 mil milhoes
    de dolares, assim é mais facil ser imaginativo.

    Nao queira comparar a realidade espanhola á portuguesa. Nos nem a extensao do museu hermitage conseguimos.

    Quando há dinheiro o processo imaginativo é levado a outro patamar. Veja a futura "capital" da Uniao europeia Berlin e nao tenha medo de se perder na quantidade e dimensao dos varios projectos.

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  12. Caro Carlos Sousa,

    Obviamente uma só obra não será suficiente NUNCA para mudar uma cidade... e em Espanha, apesar dos milhões gastos neste Museu de Arte Moderna podia dar-lhe exemplos de outros investimentos semelhantes naquele país que resultaram num tremendo fracasso...
    Aliás como em Portugal, sendo o Europarque, curiosamente, um dos muitos investimentos que resultaram em verdadeiros "elefantes brancos".
    Hoje, a AEP já não sabe mais que fazer para se libertar dos imensos custos fixos daquela "coisa", já para não falar do investimento inicial.
    A verdade é que, se ler atentamente o meu "post", eu não disse que não era importante o compadrio! Apenas disse que, mesmo sem compadrios, se pode fazer MUITA coisa... o problema é que as vistas curtas dos nossos dirigentes locais só pensam em obras do tipo "mais do mesmo" e apresentar todas as semanas um novo projecto em Lisboa.
    Agora pergunto, como é que uma pequena Vila do Interior que não tem piscina ou pavilhão imaginou ter uma praia com ondas a 80 Km do mar!?
    E como resolver o problema do alojamento!? A maioria dos Srs. "Plesidentes" pensaria logo numa comitiva que viajaria pela para o estrangeiro à procura de investidores ou, utilizando os compadrios, dinheirinho para construção de um hotel que depois seria dado à exploração, ou seja, mais um elefante branco (com as devidas diferenças, ver exemplo do Hotel Meia Lua em Ovar).
    Pois o alojamento é efectuado em Bungalows e - imaginem - veleiros!!!
    Pois, para além de o seu custo ser facilmente comportado pelo município local, gera custos fixos extremamente baixos, quando comparados com um hotel, logo, não obrigando a taxas de ocupação muito elevadas, ao contrário de um hotel.
    Mais, sempre que quiser ampliar o número de camas, basta comprar mais uma "carcaça" de um veleiro a um preço muito simpático e, com três meses de obras de renovação e adaptação(a construção e/ou ampliação de um hotel implicam de 12 a 24 meses), voilá, temos mais um sem nº de camas... ah, e estas tarefas podem ser facilmente executadas por funcionários municipais, bastando para isso contratar inicialmente um mestre que, com o passar do tempo, deixará também ele de ser necessário!
    Outro exemplo: RED BULL
    Como com o apoio e investimento do município de uma pequena vila austríaca, Dietrich Mateschitz, tornou uma bebida numa das mais valiosas marcas do mundo.
    Hoje comercializada em mais de 140 países,produz cerca de 3 bilhões de latas e factura cerca de 21 bilhões de euros (com uma rentabilidade muito superior à da Coca-Cola)...
    Já agora, a pequena vila - capital mundial da bebida energética - vive exclusivamente desta marca e dá pelo nome de "Fuschl am See"... pois é ninguém conhece mas tenho a certeza isso não preocupa os seus habitantes que possuem uma qualidade de vida invejável !!!
    Peço desculpa por me alongar mas espero (trabalho nesse sentido) dentro de poucos anos poder provar esta minha tese.

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