segunda-feira, julho 31, 2006

Imagens do Site da UDO Basquetebol

Não pude deixar de estranhar estas imagens que constam do site da UDO Basquetebol:

António Xará... ele é que é o Presidente!

Hum... Já não é!

No caminho certo!

Qualquer semelhança com um slogan das autárquicas 2005 não é coincidência!

UDO - Fim da Secção de Basquetebol

Segundo noticia o Jornal o Jogo de hoje, a secção de basquetebol da UDO fecha as suas portas em virtude da crise directiva que tem estado patente no seio do clube. Um desfecho que, a confirmar-se, coloca um ponto final a 13 anos de participação na Liga de Clubes de Basquetebol. Resta saber-se como vai evoluir a situação das outras modalidades, sabendo-se, que até à data, ainda não existe solução para os órgãos sociais do clube e que a chave terá sido entregue ao Presidente da Câmara Municipal.
Não sendo uma situação inédita no concelho ao nível dos clubes - Cesarense e S. Roque também viveram situações de vazio entretanto ultrapassadas - a manutenção da crise directiva na UDO configura uma situação estranha, tanto mais que pela voz do seu tesoureiro, as contas até estarão em dia...

sexta-feira, julho 28, 2006

Indústria (IV)

A década de 90 fez explodir a indústria dos moldes. Uma indústria com forte tradição no concelho e que, contemporânea da extinção da indústria vidreira, marcara decisivamente o nosso concelho nos anos de fim de século.
Os moldes trouxeram tecnologia e know-how de produção e gestão. Inseriram as nossas empresas no mercado global, sendo os moldes uma indústria, pela sua natureza, fortemente vocacionada para a exportação. Foi assim o processo de internacionalização da indústria oliveirense.
Os anos 90, porém, foram "os anos loucos da economia", como escreveu J. Stieglitz. Que terminaram com as crises da Rússia e da Argentina, mas sobretudo com o acordar do grande gigante: a China.
O mundo globalizou-se e as comunicações alteraram toda a face dos negócios. As assimetrias comerciais de informação quase se dissiparam e a tecnologia começou a ser determinante.
Muitas das nossas empresas não perceberam e sucumbiram à volatilidade e rapidez das mudanças. A pressão tornou-se grande. E mesmo muitas empresas e negócios rentáveis acabaram por insuficiências e incapacidades de gestão. Os patrões nem sempre são bons gestores, apesar de serem quase sempre mais eficazes. Mas essa determinação já não basta. É necessária para ganhar dentro, mas não é suficiente para ganhar fora, em mercados cada vez mais competitivos.
O novo século traz grandes preocupações. Sobretudo se pensarmos nas características e em algumas fragilidades das nossas indústrias.
Por outro lado, é preocupante que as indústrias da chamada "nova economia" não apareçam no nosso tecido industrial. As indústrias de futuro, como as telecomunicações, tecnologias, multimédia, indústrias ligadas ao ambiente, etc., ainda não ganharam raízes na nossa região.
Falta inovação operacional. Sobretudo falta capacidade de gestão e liderança. Será que já não vale a pena?
(Fico por aqui, nestas crónicas industriais, para lançar o debate. Voltarei ao assunto... depois de férias. Boas férias!)
Um abraço.

Indústria (III)

Os anos 80, por sua vez, fizeram emergir a industrialização da actividade de produção de leite e dos lacticínios. Exemplo disso foi a Proleite e os cerca de 14.000 agricultores e produtores a ela ligados.
Foram anos de crescimento, com fortes subvenções e apoios à produção, por força da entrada na então CEE. A indústria aproveitou esses tempos, em que os subsídios coincidiram com a protecção do nosso mercado. Foi um período de grande expansão para o nosso concelho e populações. Está por medir o fabuloso impacto deste período.
Os anos 90 vieram a alterar a situação. A criação do mercado comum europeu, a partir de 1992, veio expor Portugal, a nossa indústria e a nossa agricultura, à concorrência europeia. Ficámos à mercê, com uma ilusória preparação de meia dúzia de anos, de uma concorrência que já tinha quase 50 anos de vida concorrencial e de subsídios. Eles estavam prontos e nós tivemos que preparar todo um sector em 7 anos. Um sector cujas pedras-base eram agricultores mal-instruídos, impreparados e que iam compensando com o amor à terra a enorme incapacidade dos seus métodos produtivos e das suas rentabilidades.
Os anos 90 trouxeram o declínio e, no final da década, parte desta indústria, para fugir à decadêcncia, acabou por abandonar parte dessa actividade e reestruturar progressivamente o seu negócio, com a fusão da actividade comercial e de distribuição e, depois, por aí fora.

Indústria (II)

Para esse debate é preciso perceber um pouco onde estamos e como aqui chegámos. Em 1º lugar, perceber que grande parte dos problemas da nossa indústria dependem de políticas macro-económicas e de outras condicionantes geo-políticas que não se estruturam nos centros de decisão nem nas dinâmicas do nosso concelho. Estão para lá das nossas fronteiras ou da nossa acção.
Em 2º lugar, entender a história e as inter-acções locais. Nos anos 70 e 80, o concelho desenvolveu fortemente a indústria do calçado. O calçado era utilizador de muita mão-de-obra, foi rentável, exportador e cresceu durante esse tempo. Nos anos 80, começou o declínio, que culminou em 1989, com a queda do muro de Berlim e o fim da URSS, para onde era exportada grande parte da nossa produção.
Muita dessa exportação, era de calçado de baixo preço e qualidade, para clientes menos exigentes. Fundamental era dominar os circuitos de compras. O fim dos países do leste europeu, deixou uma indústria impreparada para produzir para outros mercados. A posição comercial acabou e a nossa indústria não tinha circuitos comerciais na Europa nem nos EUA e, sobretudo, não produzia para clientes que apreciavam maior qualidade, melhor design e facilidade comercial.
A produção barata de então, por sua vez, tornou-se cara perante os preços ainda mais baixos oriundos da produção asiática. Foi o fim, praticamente, de muitas das nossas indústrias.
Quem sobreviveu? Os industriais com circuitos comerciais próprios, os novos designers entretanto consagrados e aqueles que mantiveram, em regime de sub-contratação, acordos com empresas detentoras de relações comerciais fortes com as grandes centrais de compras.

Indústria (I)

No final dos anos 90, lancei um desafio aos órgãos autárquicos de Oliveira de Azeméis, na qualidade de membro da Assembleia Municipal, para um amplo debate e a definição de uma estratégia e um plano para o desenvolvimento industrial do concelho de Oliveira de Azeméis.
A ideia era, pela primeira vez, definir uma estratégia pública de apoio à actividade industrial, utilizando os recursos públicos para promover novos investimentos privados nas áreas da indústria do concelho.
O nosso concelho tem cerca de 2/3 da sua actividade económica e da sua população ligada à indústria. Tinha cerca de 2.ooo empresas industriais, organizadas em cerca de 700 grupos de interesse e actividade industrial. Na sua maioria, indústrias de pequena e média dimensão, mas com forte capacidade empregadora, mesmo para fora do concelho e uma enorme vocação exportadora, sendo a área de maior volume de exportações para fora da União Europeia (hoje também para a UE), na região norte de Portugal.
A indústria tem sido a impulsionadora do nosso desenvolvimento. Mas também, em proporção quase idêntica, a área de maior risco para o desenvolvimento.
A actividade industrial é condicionada por estruturas locais burocráticas, a administração municipal pouco ajuda na sua implementação, as Zonas Industriais não saíram do papel, não há regulamentação nem ordenamento dos espaços, não há infra-estruturas públicas de suporte ao crescimento das capacidades da indústria e, pela sua enorme escassez, os preços dos terrenos industriais obrigam à deslocalização de parte da nossa indústria. Muitas mudaram para SM Feira, por exemplo.
Escusado será dizer que aquele meu desafio não teve resposta, até hoje. A maioria esqueceu-o e nada fez para a sua promoção. Continuo a defender que este é um debate fundamental, ainda por fazer. De que é que estamos à espera?

A>Z Porto-Lisboa

Caros bloguistas, o nosso clube de corrida, A>Z Running Club, continua as suas passadas, aos Domingos de manhã, pelas 9,30h, no Parque de La-Salette.
Apesar das férias, temos programada intensa actividade em Setembro, com a participação no dia 9 de Setembro, sábado, com partida às 12, 30h, da ligação do troço de Oliveira de Azeméis à Branca (Café "A Bica"), na extensão de 10 kms, iniciativa integrada na histórica corrida de ligação PORTO-LISBOA, que o Clube do Stress está a organizar e em que, por etapas e de forma seguida, será percorrida a distância entre as duas maiores cidades do país (dias 9 e 10 Setembro).
O A>Z vai participar nesta iniciativa, cujas receitas serão entregues a IPSS através da aquisição de ambulâncias e carrinhas de transporte para pessoas necessitadas. Contamos com a participação dos atletas oliveirenses, para ajudar na ligação do troço de prova que atravessa Oliveira de Azeméis. São só 10 kms e mesmo para quem não corre habitualmente, este mês e meio dá para fazer a preparação necessária. Vamos lá todos correr por quem não pode.
Para os que queiram aproveitar o andamento e fazer uma prova mais competitiva, em 24 de Setembro realiza-se em Lisboa a Mini (7 kms) e Meia Maratona (21 kms) da Ponte Vasco da Gama, na qual o A>Z vai participar e que dará a colaboração possível à participação dos interessados.

quarta-feira, julho 26, 2006

Museu do Vidro

Enquanto por cá continuamos a aguardar a criação do Museu do Centro Vidreiro, algo que há muito tempo que a autarquia deveria ter promovido, nomeadamente aquando destruição da antiga fábrica do Centro Vidreiro, os interessados poderão sempre efectuar uma visita ao Museu do Vidro Virtual da Marinha Grande.

terça-feira, julho 25, 2006

Reparo

Esta foto foi tirada na Zona Industrial de Santiago de Riba-Ul / Oliveira de Azeméis e mostra o perigo que se vive constantemente na sua artéria principal com o permanente estacionamento indevido de viaturas pesadas que "ocultam" as saídas das fábricas e as passadeiras de peões, representando um enorme perigo para todos quantos nela circulam. No dia em que fotografei este cenário, presenciei duas situações de enorme risco que urge evitar antes que seja tarde.

segunda-feira, julho 24, 2006

LLL

O que eu gostava mesmo era que Hermínio fosse para a Liga. Mas não é a de Clubes. É a LLL - Liga as Luzes de LaSalette...
É uma vergonha a escuridão que mata o parque à noite.

Muro da Vergonha & Lamentações

Caros bloguistas, temos notado uma crescente utilização dos posts aqui no Forum para fins pouco ajustados aos propósitos iniciais, surpreendendo os nossos comentadores (anónimos e outros) com os mais variados comentários, que vão desde a reprodução de notícias de jornal, divulgação de iniciativas várias, programas de festas, actas de assembleias, pruridos vários, mal-estar pessoal, dor de cotovelo e afins.
Assim, considerando a necessidade recorrente em abrir este espaço, ainda que sempre de acordo com as regras do respeito, educação e cortesia com todos, o Forum Azeméis vai periodicamente, em regime de abertura democrática, criar posts destinados à Vergonha & Lamentações dos nossos bloguistas, ajustando assim a oferta à procura e a existência de espaços próprios que respeitem a integridade possível dos posts que os contribuidores vão permanentemente criando mas que, compreensivelmente, não conseguem sempre incluir o vasto leque de assuntos e temas de interesse na nossa comunidade.
Naturalmente, agradecemos o bom uso e função deste Muro, colando aqui os vossos grafitis bloguistas, em paz e sossego, mas sempre em tolerância e no respeito por todos.
Assim se quer fazer este Forum, cada vez mais dos seus utilizadores, em liberdade e democracia.

sexta-feira, julho 21, 2006

Arquitecto Gaspar Domingues

Ao longo destes anos, Oliveira de Azeméis tem assistido a uma série de distinções e acções de reconhecimento público para diversos oliveirenses, como tributo do Estado e do país, sob diversas formas. Seguramente, todas ou quase todas, inteiramente justas e merecidas. Não vou aqui exemplificar, para não cometer a injustiça de esquecer, por não mencionar, uma ou outra dessas distinções.
O reconhecimento e o agradecimento públicos, são das formas mais generosas e justas de manifestar também, em qualquer comunidade, o trabalho e a consagração da vida de cada um em prol da comunidade.
Nestes actos confesso que sinto alguma amargura pelo esquecimento de alguns deles. Um esquecimento significativo e que muito honraria Oliveira de Azeméis se fosse feito, é o do Arquitecto Gaspar Domingues.
Não sendo originário de Oliveira de Azeméis e por isso pouco lhe ser exigível, foi dos cidadãos que mais trabalhou e contribuíu, nestas últimas décadas, para a nossa comunidade. Não ficou por uma contribuição retórica ou especulativa. A sua acção permanente marcou a nossa terra e muitas das nossas instituições comunitárias, com diversas obras e actividades que em muito contribuíram para o bem-estar colectivo, quer no seu trabalho como arquitecto quer no seu trabalho em instituições de carácter social e de apoio aos desfavorecidos. Tem sido um exemplar cidadão e um agente activo da mudança e do desenvolvimento.
São inúmeras as características que podem justificar um significativo e público reconhecimento. Como outros o merecem (apesar de tudo, poucos) e alguns, e bem, o tiveram.
Mas tem o país e tem Oliveira de Azeméis esquecido esse público reconhecimento. Com a dignidade e a justiça que ele bem merece. Aguardemos a justiça de tal acto. E que não tarde.

Liderança da Liga de Futebol para Hermínio Loureiro?

Dia 10 de Agosto saberemos? Ou ainda antes, caso seja candidato único! Mas uma coisa parece certa - a de que será mesmo candidato à liderança da Liga de Clubes depois da saída de cena de Valentim Loureiro.
Não deixa de ser uma situação antagónica, a de podermos vir a ter um oliveirense a liderar a estrutura dos clubes a nível nacional e, dentro de portas, continuarmos com uma série de clubes com problemas em encontrar equipas directivas, como é o caso da Oliveirense, Cesar e S. Roque, entre outros.
A confirmar-se a sua candidatura que ao que tudo indica reune fortes apoios, conforme noticiam os jornais de hoje, resta saber se continuará a exercer o cargo de deputado ou se optará por apenas uma das duas actividades - a de político activo ou a de dirigente do mundo do futebol.

terça-feira, julho 18, 2006

Câmara Municipal pode entrar em "falência técnica"

A entrada em vigor da nova Lei das Finanças Locais, pode fazer com que o Governo possa decretar a falência técnica dos municípios que possuam dívidas a fornecedores superiores a 50% das suas receitas. Nesta situação encontram-se pelo menos 30 municípios, entre os quais, o de Oliveira de Azeméis pois da análise das contas de 2005 constata-se que a dívida a fornecedores (exceptuando empréstimos) se situa nos 39 milhões de euros e a receita fica-se pelos 36 milhões o significa que a edilidade ultrapassa em muito o limite dos 50%, apresentando uma percentagem de 108%.

Nestes casos, “está previsto que estas autarquias passem a ter uma gestão condicionada e vigiada de perto pelo Estado Central, como acontecia até agora, podendo o Governo destacar um técnico que faça a gestão das contas municipais.”

domingo, julho 16, 2006

Quem mexe no queijo...

Li hoje as notícias da recente apresentação pública do amigo Arq. Gomes Fernandes, em Fajões, sobre Urbanismo - um dos diversos temas em que este admirável conterrâneo é particularmente qualificado.
Surpreenderam algumas das suas afirmações sobre a nova fábrica de queijo da Lactogal e sobre as suas posições sobre a posição da oposição, designadamente o PS, sobre tal matéria.
É compreensível, no que diz respeito à forma, que não esteja a par dos problemas que se puseram neste processo e a forma atabalhoada como o mesmo foi conduzido pela autarquia. É desculpável e plenamente aceitável. Nem sequer preocupa o desconhecimento das posições da oposição -leia-se, PS- sobre o assunto. Também não foram suficientemente claras, como o podiam e deviam ter sido.
Já me surpreendeu a má informação e o desconhecimento que manifestou em relação a alguns dos problemas de fundo em tal questão e que me fizeram recordar que, talvez, lhe fizesse bem fazer umas incursões, via net, aqui pelo nosso blog, onde o assunto, "às três pancadas", acabou por ser mais profundamente tratado por muitos dos nossos bloguistas, do que pela maioria dos responsáveis com poderes para decidir sobre o mesmo.

sábado, julho 15, 2006

Parabéns!

No âmbito das comemorações do 10 de Junho, sua Excelência o Senhor Presidente da República decidiu distinguir um cidadão oliveirense com uma das mais altas distinções do Estado Português, atribuindo ao Sr. Anibal Oliveira Araújo, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelos relevantes serviços por si prestados junto das comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo. Por isso, quero aqui parabenizar este oliveirense, manifestando as minhas pessoais congratulações por este acto que além de honorifico é de elementar justiça.

Curiosidades...

Antes de mais, sinto-me compelida a explicar porque é que há já algum tempo não "aparecia" por cá. Não estive de férias, embora gostasse de ter estado. Não emigrei nem tenho esse objectivo... simplesmente, afazeres vários me têm ocupado por completo o meu tempo. Mas já vi que este forum continua muito animado - Ainda bem que assim é!

Nas minhas incursões pela blogoesfera, de vez em quando, encontro algumas boas curiosidades; é o caso da que resolvi dar nota aqui e agora. Já imaginou uma gigantesca biblioteca digital onde pode encontrar, em muitos casos, a obra completa de alguns dos grandes autores nacionais e internacionais? De Edgar Morin, a Honore de Balzac, passando pelos nossos grandes Luis Vaz de Camões ou Florbela Espanca entre tantos, tantos outros? Ou onde pode encontrar da mais belas imagens da obra de Leonardo Da Vinci?

Por incrivel que possa parecer, isto e muito mais existe e é de acesso livre! o endereço é
www.dominiopublico.gov.br e é da responsabilidade do Ministério da Educação do Governo Federal do Brasil. Vale a pena a visita!

quinta-feira, julho 13, 2006

O. Azeméis no Roteiro da Inclusão

Tive oportunidade de assistir à cerimónia que decorreu no Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho e que constava do Roteiro da Inclusão do Presidente da República e que é dedicado às crianças em risco.
Como pontos positivos destaco a presença de muitas individualidades que fizeram questão em se associar à iniciativa - Sec. Estado da Reabilitação, Governador Civil, Presidente da Câmara e Vereadores, os Deputados Helena Terra e Hermínio Loureiro, entre outros, vários membros da Ass. Municipal e Autarcas de Freguesia, bem como muitos elementos da sociedade civil e empresarial. Destaco também a intervenção concisa e objectiva do Presidente da República e a exposição efectuada pela Dr. Rita Mourinho para apresentação do CAF aos convidados.
Pelo lado negativo, o intenso calor que se fazia sentir bem como a intervenção longuíssima da Prof. António Magalhães, responsavél mor pela instituição. Um discurso desadequado na forma e não no conteúdo, que em virtude das condições que se faziam sentir.
De qualquer forma, um bem haja a todos os responsáveis pela instituição e que todos saibamos colaborar com a mesma.



quarta-feira, julho 12, 2006

Fonte apagada...

Depois de aqui ler um post do Pedro Marques sobre o desleixo com que o país encara o turismo, constatei esse mesmo facto ao ver que a "famosa" Fonte Luminosa se encontra apagada, pelos vistos, já lá vão muitos dias... Era bom que quem tem responsabilidades nesta matéria, lhe devolvesse a beleza ao iluminá-la, principalmente nestes meses de Verão!!

terça-feira, julho 11, 2006

De costas voltadas...

Tenho por regra não falar de Desporto publicamente, senão nos locais e momentos apropriados. Desporto enquanto desprovido da vertente lúdica ou clubista. Não o faço por corporativismo, conhecedor de realidades muitas vezes demasiado intimistas para poderem ser compreendidas pelo público em geral.
Contudo, não resisto, a dar-vos a minha breve opinião sobre o Processo de Sucessão Directiva da União Desportiva Oliveirense.
Percorri o país, com orgulho e devoção, durante a segunda volta da UDO, na 2ª Divisão Nacional de Futebol, constatando uma realidade completamente nova para mim… a esperança de subida de divisão do clube que apoiava.
Infelizmente não foi possível, mas bem que podia ter acontecido, e se acontecesse talvez o que hoje se passa no clube nunca se passaria.
Apesar de estar a falar apenas de futebol, a UDO vale pelo seu conjunto, vale pelo que as três modalidades dão ao clube e aos associados. A história é de todos e o palmarés único. Porque a mística e a garra dos atletas que vestem aquela camisola é semelhante, porque a devoção e a paixão dos adeptos tem a mesma força, porque o grito de golo ou cesto é uníssono … aqueles adeptos e sócios que encheram as bancadas do municipal de Oliveira do Bairro, de Porto Mós, ou de Moscavide, estariam ali como estariam no pavilhão do SL Benfica ou do Queluz.
Os clubes valem pelos seus adeptos e são estes que fazem os grandes clubes. Por isso não tenho dúvidas que a UDO tem todas as condições para se tornar uma das maiores referências desportivas na zona centro de Portugal.
Para isso, a aposta para as próximas duas décadas tem que ser a FORMAÇÃO DESPORTIVA. E neste aspecto, o clube reúne hoje boas condições para realizar um bom trabalho.
Tem boas condições, tem gente, tem mística, tem história, tem palmarés, o que falta? O que falta para as gentes de responsabilidades deste concelho, o que falta para os senhores do desporto, ou dos poderes estabelecidos da cidade, o que falta para os pseudo-defensores do brasão concelhio aceitarem de forma benevolente esta missão?!
É que passo a vida a ouvir gente a falar, falar, mas quando toca a arregaçar as mangas, a ter que derrubar muros e entraves, poucos são aqueles que o fazem.
ALIAS DIGO-VOS MAIS, SE EU TIVESSE A AGRADECER À CIDADE O QUE ALGUNS TÊM, NUNCA LHE VIRARIA AS COSTAS NO MOMENTO EM QUE MAIS PRECISA.
POR ISSO, A ESSES SENHORES, DIGO-LHES: TENHAM VERGONHA!!!

Auto-Estrada em fase de discussão pública

A Autoestrada A32, que numa primeira fase ligará Oliveira de Azeméis ao Porto, já está em fase de apreciação do estudo de impacto ambiental, o que significará que já se encontra em fase adianta podendo, a breve prazo, iniciarem-se as obras no terreno por forma a colmatar uma lacuna que o concelho vive e que se prende com uma ligação rápida ao Porto para quem vive na zona norte de Oliveira de Azeméis, uma vez que a actual via entre O. Azeméis / S.J.Madeira / S.M.Feira se encontra deveras congestionada.
Existem dois traçados alternativos, sendo que a solução mais viável do ponto de vista ambiental, é o troço mais a nascente, passando por Pindelo em direcção a S.M. Feira.
Os interessados em pronunciar-se sobre esta matéria podem dirigir-se às Juntas de Freguesia potencialmente abrangidas pelo obra para aí consultar as alternativas - Nogueira do Cravo, Macieira de Sarnes, S. Roque, Pindelo, Fajões, Cesar e Carregosa.

Feira Mundial do Livro Electrónico

São cerca de 330 mil obras em formato digital, em mais de 100 línguas, que poderão ser descarregadas gratuitamente até 4 de Agosto. A iniciativa assinala o 35º aniversário da colocação do primeiro eBook online, pelo fundador do Projecto Gutenberg, Michael Hart, a 4 de Julho de 1971, desde então, o número de textos gratuitos à disposição dos internautas não parou de aumentar, o objectivo é chegar a um milhão em 2009.Entre os mais de 50 títulos em língua portuguesa podemos lá encontrar "A Selva" de Ferreira de Castro.

segunda-feira, julho 10, 2006

Que não se repita...

Verão é época de relaxar, reflectir e descontrair. As férias trazem sempre algum desconsolo quando reparamos que tudo está na mesma quando elas chegam ao fim. Torna-se doloroso o recomeço, a constatação de que o relógio não parou mas que nada mudou.
Quantas vezes, fazemos planos para o depois das férias, como deixar de fumar, estudar mais, fazer aquele curso de inglês, poupar para um carro novo, etc., etc. e sonhamos que aquilo que não gostamos no nosso quotidiano vai finalmente deixar de existir…
Pois bem, eu também tenho alguns desses desejos, nomeadamente, que
depois das férias não tenha mais que aturar as conversas do Marcelo Rebelo de Sousa, que no Processo “Casa Pia” os advogados deixem de dizer bacoradas em directo (Tipo Nabais, dizendo… “nós concedemos um prazo ao Tribunal para se inteirar das novas provas apresentadas!”… que não apareça nenhuma economista da Agência Financeira a falar sobre Direito de Consumo… que os Jornalista comecem a estudar… e escrevam algo de útil e construtivo… que a Comissão Disciplinar da LIGA ganhe vergonha na cara, que GAZA vire instância turística (já mete nojo aquela guerra…) que nasça outro A. Einstein e descubra a real alternativa ao petróleo… que seja inaugurado a Praça da Cidade de Oliveira de Azeméis… que cortem todas as árvores para acabarem os incêndios em Portugal (pelos vistos só assim)… que impeçam Santana Lopes (numa família há sempre uma ovelha negra) de abrir a boca… enfim… tanta coisa…
E tu, o que gostarias de ver ou deixar de ver, depois das férias?!

Back in business

Caros bloguistas, estou de volta, retemperado de férias. Vejo que ainda não chegámos aos 20.000, mas estamos quase. O Pedro Marques (que espero continue sem fumar...), escreve (e muito bem) sobre o turismo e afins .
Terminado o Mundial, aqui fica uma provocação geral. Leiam "Os 10 Mitos de Scolari", contra a corrente, que escrevi em http://ponteeuropa.blogspot.com/.

Prioridades... (cont.)

... por isso eu sempre vou dizendo que devemos apostar naquilo em que podemos ser competitivos, em que podemos e devemos ser dos melhores.
O turismo tem sido a chave dos problemas dos países com graves crises de industrialização e desenvolvimento económico.
Desde o Sul da Europa, como por exemplo a Croácia, ou a Grécia, passando pelo Sul da América, como Cuba, México e Brasil, vários são os países que apostaram na utilização eficiente e rentável dos seus recursos naturais.
Portugal tem vindo a perder poder no ramo do turismo, na última década, passando de 4º opção para 6ª ou 7ª escolha do turista europeu. Isto porque se continua a ter uma mentalidade miserável e muitas vezes xenófoba. Nunca se deu em Portugal o devido respeito e atenção ao turista que nos visita. É preciso saber cativar e proteger o turista, quer com comportamentos de respeitabilidade quer com escolhas acertadas quanto aos investimentos nesta área, apostando na qualidade e diversidade, dentro de quadros de originalidade e excelência.
Quantos são os municípios, principalmente do litoral, que apostam verdadeiramente em se diferenciarem dos seus vizinhos na reestruturação arquitectónica, e urbanística da sua orla marítima, ribeirinha ou centros históricos, dinamizando e evoluindo nas condições de oferta turística?! É que não basta arranjar arruamentos, mudar a iluminação, pintar as fachadas e por um rancho folclórico a cantar para se colher dividendos do turismo. Muitas são as potencialidades a explorar em diversos concelhos do nosso país… é preciso mudar as mentalidades pequenas que proliferam nos autarcas portugueses. Portugal tem todas as condições para ser um dos destinos mais procurados pelos turistas do mundo, basta é começarmos a olhar para o nosso país como o turista o vê!!
Não digo que não devam existir “Furadouros”, mas é preciso verdadeiras alternativas!!
Para mim, o Norte e Centro do País, precisa do turismo como de pão para a boca, e o nosso tempo está-se a perder… esta região de Portugal é a que tem mais potencial e a que menos recebe a título de apoios, quer num quadro orçamental, quer a nivel estratégico e de planeamento… Depois não digam que não avisei…
Pergunto: e se a zona do Douro ou a Costa Vicentina não fossem em Portugal, como achas que estaria?! E se a Murtosa, a Torreira fosse no estrangeiro??
Boas Férias... e já sabes... vive a vida mas deixa viver...!

domingo, julho 09, 2006

Afinal quem organiza?

No próximo dia 12 de Julho vai decorrer no Cine Teatro Caracas uma sessão de esclarecimento sobre o programa de incentivos à modernização da economia (PRIME) que, segundo a CMOA é promovida pelo Município e tem a colaboração do Instituto de Formação da Associação das Pequenas e Médias Empresas de Portugal.
Contudo, uma visita pelo site PMEPORTUGAL, perminte-nos constatar outra versão - Apostar na competitividade empresarial, apresentando programas e soluções, é o objectivo da Associação das PME-Portugal que, em colaboração com as Câmaras Municipais de várias regiões do país, organiza um leque de sessões intituladas “Torne a sua empresa mais competitiva”.
Alguém anda a querer ficar com os louros de terceiros...
No entanto, os interessados podem consultar o programa aqui.

sexta-feira, julho 07, 2006

Prioridades...

Ai está o Verão… e o período de férias. Está praia, como muitas outras, de Norte a Sul do País, se encherão de veraneantes nacionais e estrangeiros. Momentos vivemos de reflexão sobre a nossa identidade, fruto da anormal prestação da Selecção Portuguesa de Futebol, no Campeonato do Mundo. Interrogamo-nos se somos capazes de estar no quarteto dos melhores do mundo futebolístico, porque continuamos na cauda do mundo evoluído na conjuntura económico-social?! Como é possível um país como o nosso, que apenas tem cerca de 123 000 participantes de futebol, comparados com o 6 000 000 da Alemanha, quando temos um PIB 13,5 vezes inferior aos restantes países, quando temos apenas 10% das exportações da Itália e da França e 4% da Alemanha, e quando apenas um português consta a TOP 500 dos homens mais ricos do mundo, lutar por um titulo mundial, arrogar-se a ser o melhor do mundo??!
Nós não somos muito diferentes dos Italianos, dos Alemães, ou dos franceses. Somos é mais simpáticos, aliás, a meu ver simpáticos demais. De forma muito simplista, nos temos a mania de nos fazermos de bons meninos perante a Europa, o país que detesta incomodar, e que tem a mania de fazer aquilo que não lhe compete. Isso já não cola…
Aliás, quem esteve na Alemanha, agora no Mundial, facilmente se apercebia que o respeito pelos Lusitanos era bem maior do que outrora. E não foi por sermos simpáticos, mas sim porque somos mais competentes.
Naquilo que devemos ser diferentes, que devemos ser efectivamente os melhores da Europa, damos constantemente tiros nos pés – o Turismo. Por isso, agora neste verão, temos que tentar ser melhor, procurar ser simpático mas eficiente. E para isso basta ser um pouco mais Alemão, misturado com um pouco de Italiano e um pouco menos francês.

Partidarite aguda...

Que o clima de discussão política é, por vezes, extremamente acalorado, já todos sabemos, mas espera-se de todos os intervenientes que pugnem sempre pelo interesse público e pela promoção da qualidade de vida das populações.
Hoje, ficamos a saber, pelo Jornal A Voz de Azeméis, que em Fajões, esse não é o caso, pois a partidarite aguda levou a que autarcas da oposição efectuassem um boicote às iniciativas da actual Junta de Freguesia.
Uma clara atitude de mau perder que se lamenta e que esperamos que seja apenas um caso isolado.

terça-feira, julho 04, 2006

Presidente da República em Azeméis

Está confirmada a vinda, no próximo dia 13, do Sr.Presidente da República a O.de Azeméis, associando-se ao 150º aniversário do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho.
É de saudar esta visita pois a instituição visitada é amplamente credora da visita e sobretudo pela visibilidade que esta poderá dar a uma casa tão pouco conhecida dos oliveirenses, casa que outrora se denominou Asilo da Infância Desvalida.
Independentemente da visita do Prof.Cavaco Silva estar igualmente incluída ou não no Roteiro da Inclusão Social, o evento pode ajudar a que possam ser minoradas as dificuldades que o CAF Pinto de Carvalho atravessa.

Planos na Gaveta

O Plano Director Municipal foi aprovado, salvo erro, no ano de 1995, já lá vão mais de 10 anos e, à data, ficaram por elaborar os chamados Planos de Pormenor das Áreas Centrais das Freguesias, o Plano de Urbanização da Cidade e os Planos de Pormenor das Zonas Industriais. Volvidos mais de 10 anos e muitos, mas mesmo muitos milhares de euros gastos em projectos, nenhum destes planos teve honras de ver a luz do dia e já estamos a entrar na fase final da Revisão do PDM que, segundo o Presidente da Câmara Municipal, estará pronto em finais de 2006... Não quero acreditar que seja do interesse público manter estes planos na gaveta? Ou existiu manifesta falta de competência por quem tinha que os produzir?

domingo, julho 02, 2006

Semáforos fundidos

Como cliente de um fornecedor de serviços - do qual não tenho alternativa - decidi dar nota, há mais de 20 dias, via internet, no site na internet desse mesmo fornecedor, que diversas lâmpadas de semáforos estão há muuuiiitttoooo tempo fundidas.
E a situação mantém-se...
Com inegáveis perigos potenciais para cidadãos e automobilistas, como todos estaremos de acordo...
Já não é a primeira vez que, directamente, por via da 'caixa de sugestões', através de correio electrónico alerto para este tipo de anomalias não prontamente resolvidas.
Tenho esperança que este post surta efeito.
Não haverá, nos serviços do fornecedor, alguém encarregue da vigilância, do zelo, da manutenção de equipamento tão importante como os semáforos ?
Não haverá na ISO não sei quantas uma alínea que seja determinando a atenção aos equipamentos que tenham a ver com a segurança dos cidadãos, perdão, dos clientes ?

'Com Tradição'

A última edição da Revista 'Com Tradição' (número duplo Junho/Julho 2006) é, praticamente, consagrada aos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis a propósito do seu centenário.
Sobre o tema, valendo mais do que mil discursos, a recensão histórica dos 100 anos de vida da Associação é um excelente trabalho, sobretudo para as gerações mais jovens.
Numa terra onde as referências, o conhecimento do seu passado (ajudando a compreender o presente) vai escasseando ou sendo pouco ou nada estimulado, o trabalho do sr.João Rodrigues Ramalho deve ser salientado e aplaudido
Acho que vale a pena consultar e ler este número da Revista.
Julgo que além dos assinantes, a revista estará à venda nos quiosques oliveirenses.

sábado, julho 01, 2006

Força Portugal!!!!

QUANDO QUEREMOS SOMOS CAPAZES!!!!