quinta-feira, outubro 30, 2008

Alargada a campanha para adesão às redes de água e saneamento

A campanha da Câmara de Oliveira de Azeméis de redução das taxas de ligação às redes de abastecimento de água e saneamento foi alargada até 31 de Dezembro de 2008.
A autarquia aprovou, esta semana, o prolongamento da campanha que lançou no início deste ano com o objectivo de aumentar os níveis de adesão dos munícipes aos sistemas públicos.
Assim, de acordo com a proposta aprovada, a redução de taxas na ligação destina-se «a todos os munícipes que se encontrem servidos pelas redes de abastecimento de água e saneamento e que venham, entretanto, a ser servidos até àquela data». A redução no preço das taxas foi aprovada em reunião de 22 de Janeiro deste ano tendo sido, agora, decidida a sua prorrogação até ao final do ano.
Fonte: Sitío da CMOA

terça-feira, outubro 28, 2008

Tribunal de Contas valida empréstimo

Segundo a Agência Lusa o pedido de empréstimo de 34 milhões de euros obteve luz verde, após a versão inicial do saneamento financeiro, ter sido chumbado.

Assim, no curto prazo, a CMOA poderá liquidar todas as suas dívidas a fornecedores, juntas e associações, contribuindo dessa forma para o aliviar da tesouraria destas empresas e instituições.

Se no curto prazo, a medida é benéfica, não nos podemos esquecer do reverso da medalha, que são os 16 milhões de euros de juros que iremos pagar ao longo dos próximos 12 anos a acrescer à amortização do capital que só se iniciará dentro de três anos.

Planos de Ordenamento do Território

Cada vez mais, a internet é uma ferramenta de trabalho que potencia o acesso generalizado à informação.

O nosso Município é apresentado, pelos nossos responsáveis, como sendo um concelho na vanguarda da modernização administrativa, mas creio que das palavras aos actos, a distância é muito grande.

A Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), possuiu uma aplicação na internet onde podemos consultar os Planos Directores Municipais, Planos de Pormenor, entre outros planos, de praticamente todos os concelhos deste país, mas por muito que procuremos, Oliveira de Azeméis não consta do mapa.

sábado, outubro 25, 2008

40 anos de Teatro Caracas

Comemora-se esta 2ª feira, o 40º aniversário do Cine Teatro Caracas. Nunca cheguei a assistir a nenhuma película cinematográfica neste espaço, mas desde que o mesmo se encontra na posse da autarquia, que o frequento.
Uma palavra de apreço a todos quantos têm mantido este espaço em funcionamento, mas como a idade vai pesando, é notório que o espaço precisa de ser rejuvenescido, à semelhança do que a C.M. S. João da Madeira está a fazer com o Cinema Imperador.
Importa pois, discutir este tema para que continuemos a acolher bons espectáculos culturais.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Notícia SIC

Mais uma vez, notícia de Prime Time, pelos piores razões. Ontem, imperou o bom senso e a UDO não saiu prejudicada em termos desportivos.
Esperam os Oliveirenses que a situação se resolva no menor curto espaço de tempo!!!

terça-feira, outubro 21, 2008

UDO: Pavilhão penhorado

Segundo o site da RTP, dois oficiais de penhora do Tribunal da Execução Judicial de Oliveira de Azeméis selaram na segunda-feira à tarde o Pavilhão Dr. Salvador Machado, onde jogam as equipas de basquetebol e hóquei em patins da Oliveirense. O presidente do clube assegura que a verba por saldar é de apenas trezentos mil euros mais IVA, porque parte da dívida já terá sido saldada. Eduardo Costa está à espera de obter um empréstimo bancário para desbloquear a situação.

Aguardemos pois que esta situação se resolva da melhor forma possível, e que os jovens possam continuar a usufruir deste espaço.

Notícia TVI: Falta de água e saneamento

Mais uma vez, somos notícia pelos piores motivos.

segunda-feira, outubro 20, 2008

Eles pedem mudanças. Depois de António Costa, agora Rui Rio

Jornal Público de ontem, pág. 8

quinta-feira, outubro 16, 2008

NOVO RUMO PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA

Na última Assembleia de Freguesia de Loureiro (30 de Setembro) ao questionar o executivo da Junta sobre obras que faltam e outras que tardam, proferi uma pequena intervenção onde dei conta da posição em que estão as Juntas de Freguesia. Vivem de mão estendida, à caridade dos executivos municipais ou sujeitos às suas retaliações. Isto porque praticamente não têm verba própria e a que dispõem é praticamente para gestão corrente. Só quando a imaginação, a ginástica política, a persistência, a amizade ou até a “cunha” partidária resultam, é que, ainda se vê alguma obra ao longo do mandato. É que obra a escassos meses de eleições, sempre vai havendo alguma para “iludir” o votante mais distraído. Mesmo assim e, no meio desta “agonia” em que estão por aí as freguesias, alguns presidentes conseguem ainda mostrar serviço. Outros (muitos), resignaram-se a passar atestados de residência e a mandar os funcionários limpar as valetas.

Chegados a este estado, é necessária uma “revolução” ou uma reforma a sério, para que, assim como as câmaras não dependem em demasia do Governo Central, também as Juntas têm que se autonomizar mais, elas que são o elo mais próximo entre eleitores e eleitos. E esta discussão torna-se actual, não pela minha opinião na referida Assembleia, obviamente, mas porque passados poucos dias, António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, no seu discurso do 5 de Outubro, referiu que a autarquia a que preside está privada “pelo Estado de competências essenciais ao exercício das suas atribuições” e que “acumula competências que melhor seriam exercidas por freguesias de bairro”. Assim sendo, seria essencial que quem está mais por dentro deste tipo de problemas, pudesse elencar um conjunto de medidas para mudar este atrofiamento, ou se preferirem, esta “claustrofobia” em que estão mergulhadas as Juntas de Freguesia.

Falando em mudanças e, se o PSD não tivesse faltado à palavra dada, neste momento já teríamos nova lei autárquica (para aprovar esta lei o PS precisa do voto favorável do PSD). Em 2009 as candidaturas às Câmaras seriam já mais ágeis e adequadas aos novos tempos. Em vez de duas listas (Câmara e Assembleia Municipal) passaria a existir só uma (Assembleia Municipal), tal qual desde sempre aconteceu na eleição dos autarcas das Juntas de Freguesia. Uma lei que colocaria o primeiro votado da lista como presidente da Câmara, escolhendo ele depois qualquer nome para vereador, independentemente do lugar que ocupa na lista e, podendo substitui-lo a qualquer altura do mandato, capacidade que não é permitida pela actual lei em vigor. Mas na altura, Menezes, depois de concordar com a referida alteração, recuou, talvez com medo de alguns “autarquinhas laranja”. Esta mudança retirava poder de voto aos presidentes de junta nas Assembleias Municipais? Não. Dava-lhes, no fundo, mais independência, o que seria benéfico, apesar de muitos alegarem que não fazia sentido não poderem votar, por exemplo, ao nível do plano orçamental. Não vejo nenhuma perda de poder nisso. Os presidentes de Câmara também não estão na Assembleia da República aquando da votação do Orçamento Geral do Estado. Desta forma, não ficariam reféns de qualquer “disciplina” de voto ou de colocarem em causa, em certos casos, a aprovação de um orçamento para um concelho de 50 mil habitantes, por causa de uma freguesia com 2 ou 3 mil habitantes.

Outra mudança já muito falada por aí, e a meu ver correcta, é a da extinção, não de freguesias, mas sim de Juntas de Freguesias, que são coisas distintas. E isso, no meu ponto de vista, poderia assentar em dois grandes critérios: 1 – Quando a população fosse diminuta, extinguia-se a eleição para a Assembleia de Freguesia, respeitando, porém, a obrigatoriedade de cada freguesia eleger um elemento para a representar na Assembleia Municipal. Outra das hipóteses seria, o agrupamento de freguesias mais pequenas, geridas por um só executivo, não perdendo as mesmas, as suas características, nomeadamente a nível de limites geográficos. É o que se está a passar nas paróquias Católicas, neste caso por falta de padres. 2- Em zonas de média urbanidade, quando poderia ser a Câmara a executar as funções que numa freguesia compete à Junta. Que sentido faz, por exemplo, existirem duas freguesias no perímetro urbano de Tomar ou as que compõem o de Aveiro? E que necessidade para existir a Junta de São João da Madeira, ou até mesmo a de Ovar ou Oliveira de Azeméis? As Juntas de Freguesia fazem sentido quando os locais são dispersos, maioritariamente rurais ou de características geográficas ou ambientais especificas. Ou no sentido inverso, quando as zonas urbanas atingem uma dimensão muito grande e, existindo Juntas de Freguesia, melhoram significativamente o apoio ao cidadão. Com esta reorganização, poupava-se mais e agilizavam-se recursos. E falando de extinções, algumas Câmaras poderiam seguir também o mesmo destino, ou seja, passarem a freguesias. Que sentido fazem Concelhos como Constância com 3793 habitantes ou Sardoal com 3897?

Em termos de gestão e orçamento, se houvesse uma melhor clarificação na lei, ao nível das competências e da percentagem das verbas necessárias para o seu cumprimento, de certo que os presidentes de junta seriam mais autónomas, não precisariam de andar tantas vezes de mão estendida e responderiam melhor perante os seus eleitores na hora da eleição. E, se assim fosse, melhor se ajuizaria sobre a qualidade do presidente da junta. Não é tolerável que o discurso dos presidentes de junta continue a ser aquele que quando não há obra, a culpa é sempre das Câmaras. Com mais responsabilidade, também se apurava, quem eram, de facto, os melhores. Assim sendo, também as Câmaras ficariam mais libertas da realização de algumas obras nas freguesias e também da sua fiscalização. Sendo esse o caminho, o que tem que se discutir é a forma de transferência das respectivas verbas, os meios e o pessoal envolvido.

Posto isto, e podendo a este nível, serem elencadas mais contribuições para a reforma administrativa das autarquias locais, não posso deixar de referir que outras mudanças se deveriam estender a outros patamares da administração do Estado. É cada vez mais essencial a implementação das Regiões Administrativas e a extinção dos Governos Civis, que estão já desfasados das exigências do Século XXI e não passam, actualmente, de uma plataforma para distribuição de lugares políticos, para o Sr. Governador estar presente nas inaugurações ou para acompanhar a visita de um qualquer membro do Governo quando o mesmo se desloca ao distrito.

Mas voltando às freguesias, além deste “limbo” em que se encontram as juntas de freguesia e seus executivos e, sabendo eles (alguns) desta realidade, estranho que a maioria se tenha acomodado e não faça pressão a quem de direito, não traga isto à discussão e não se unam. Melhorar a forma de gestão, aumentando a autonomia, traduzir-se-ia sem dúvida num melhor serviço às populações locais. Ser presidente de Junta, não passa, a meu ver, só por exercer com estabilidade o seu mandato. Passa também por diagnosticar o que está mal e lutar por mudanças, lançando apelos e formando parcerias, pois “a união faz a força”.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Aumento de Receitas via OE 2009

Transferências do Estado para o Município de O. Azeméis

Ano 2009 - 13 306 990 euros

Ano 2008 - 12 673 324 euros

Transferências do Estado para as Freguesias do Concelho

Ano 2009 - 1 026 452 euros

Ano 2008 - 977 576 euros

Valores propostos no OE 2009

terça-feira, outubro 14, 2008

Afinal em que ficamos?

A edição da semana passada dos jornais locais traz-nos uma reportagem sobre uma iniciativa da JSD cujo objectivo era demonstrar a sintonia entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia.

Tal iniciativa destinava-se a branquear a opinião veiculada na Assembleia de Freguesia de Fajões e que dava conta da total insatisfação dos autarcas locais perante a actuação da Câmara Municipal para com aquela freguesia.

Em Pindelo, os Jovens Social Democratas, quiseram demonstrar que a sintonia entre as Juntas de Freguesia e a Câmara Municipal vai de vento em popa.

No entanto, na Assembleia de Freguesia de Ul, o membro do executivo PSD "não deixou de manifestar um sentimento de impotência perante a total indiferença do executivo municipal em relação à freguesia de Ul. Exemplificou com as inúmeras obras inscritas no PPI do município desde o início do mandato, para serem efectuadas na freguesia, e até ao momento nem uma!!!!!"

segunda-feira, outubro 13, 2008

O que valerá para a Casa dos Monteiros?


O Jornal A Voz de Azeméis desta semana traz a público uma reportagem com os promotores imobiliários que pretendem edificar um imóvel, no local onde existe actualmente a denominada "Casa dos Monteiros".

Interessante na referida reportagem, o momento em que referem que nunca em momento algum, por parte da Câmara Municipal, foi transmitida a informação de que a mesma seria para preservar uma vez que a mesma não tem qualquer valor histórico...

Importa portanto, recuperar algumas declarações:


Em 17.03.2008, o Prof. Jorge Carvalho, responsável pela rectificação do PDM, afirmava na Assembleia Municipal que "dei o meu parecer em tempos à Câmara, é um assunto que eu prefiro não falar mais, eu também acho que aquilo é património."

Na mesma Assembleia, a uma questão colocada pelo cidadão Leonel Martins, o Sr. Presidente da Câmara Municipal referiu que poderíamos estar descansados pois o prédio não iria abaixo, conforme transcrito no Jornal Correio de Azeméis "o presidente da Câmara afirmou, com toda a certeza, de que o espaço é para manter."

Veremos qual a posição que valerá?

domingo, outubro 12, 2008

Serviços Jurídicos

A constituição de uma Parceria Público Privada, foi um dos objectivos recentes da autarquia que, como foi tornado público, não teve viabilidade pela falta de propostas credíveis.

Não obstante esta ideia não ter passado do papel, a empresa Flamínio Roza, Pinto Duarte e Côrt-Real, cobrou 4900 euros mais Iva pelos serviços jurídicos.

Mas não ficou por aqui, pois esta mesma empresa cobrou já 4500 euros mais Iva pelos serviços jurídicos com vista à constituição de uma Empresa Municipal.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Loja do Cidadão em S. J. Madeira

Enquanto o nosso Shopping Azeméis Gran Plaza não inicia a construção, atendendo a que o Plano de Urbanização que possa viabilizar esta construção ainda não se encontra aprovado, voltamos a perder o comboio dos investimentos estatais. Tal decorre do facto de ser, neste shopping, que está previsto, por iniciativa da autarquia, uma  espaço reservado para a instalação de uma Loja do Cidadão de 2ª Geração.

Como o espaço ainda não está apto, esta Loja do Cidadão de 2ª Geração, será nesta fase instalada em S. J. Madeira.

Mais uma vez o nosso Município não soube antecipar-se e prever espaços de forma atempada para a captação deste serviço!

sexta-feira, outubro 03, 2008

Casas da Saúde


Uma notícia publicada no Jornal de Negócios de 21 de Agosto, dá conta do arranque, em Oliveira de Azeméis, de um investimento privado na área da saúde, pioneiro no país.
Trata-se de um investimento num "shopping da saúde", cuja obra será lançada no próximo ano e que tem inclusivamente, data de inauguração para Abril de 2011.

O conceito, inovador, pode ser visto no fax simile do Jornal de Negócio em baixo.


casasdasaude


Clique na foto para aumentar

Um investimento privado, na ordem dos 60 milhões de euros e com uma previsão de criação de 300 postos de trabalho, pelo que é de saudar esta iniciativa.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Investimento de 7,3 milhões de euros para Oliveira de Azeméis

De acordo com o Jornal de Negócios online, “Governo aprova investimento de 7,3 milhões para expansão e modernização de fábrica da Gametal. O Conselho de Ministros aprovou hoje as minutas do contrato de investimento, no valor de 7,3 milhões de euros, a celebrar entre o Estado Português, e a Kirchhoff Automotive Deutschland e a Gametal, que tem por objecto a expansão e modernização da unidade fabril desta última sociedade, localizada em Oliveira de Azeméis.” Veja a notícia completa aqui

quarta-feira, outubro 01, 2008

Empréstimos difíceis...

Enquanto a autarquia oliveirense aguarda pelo visto do Tribunal de Contas ao contrato de empréstimo celebrado com a CGD, no valor de 34 milhões de euros, a CM de Aveiro, que viu a sua pretensão deferida pelo Tribunal de Contas, continua sem ver a cor do dinheiro para liquidar as dívidas a terceiros.

A razão é simples: os bancos também estão com dificuldades e desde a apresentação da proposta até à data de hoje, as condições de mercado alteraram-se pelo que a CGD pretende rever as condições de spread.

Um cenário nada animador para a autarquia oliveirense se esta pretensão da CGD vingar em relação a Aveiro pode também vir a ser adoptada em Oliveira de Azeméis o que encarecerá ainda mais o empréstimos.

Pena não ser aqui...

Esta primeira fase do CET representa um investimento de cerca de 6,8 milhões de euros, 3,8 dos quais comparticipados por fundos comunitários.

"O futuro passa por diversificar a nossa base produtiva sem estar dependente apenas de dois ou três tipos de indústria. Queremos diversificar para empresas e produtos com mais valor acrescentado", afirmou à EDV Informação o autarca.
O 'ninho' de empresas de base tecnológica instalado no CET – a inaugurar no próximo dia 11 de Outubro pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva – assume-se como "o primeiro passo" para a nova realidade.
"A Câmara Municipal lançou há 50 anos uma zona industrial, uma ideia pioneira na época que esteve na base do desenvolvimento industrial de S. João da Madeira. Hoje, estamos a fazer uma coisa semelhante, não para empresas de indústrias tradicionais, mas para empresas de base tecnológica que têm aqui um espaço para se instalarem", disse Castro Almeida.

O CET - um edifício da autoria do arquitecto portuense Filipe Oliveira – conta já com 12 empresas ali instaladas, ligadas a sectores como electrónica, informática ou multimédia.
O CET terá um total de 10 edifícios, dos quais estão para já construídos o edifício-sede e a incubadora de empresas, com capacidade para alojar 40 unidades.
No futuro, incluirá, também, um Centro de Inovação e Formação Empresarial, áreas para funcionamento de empresas e expansão do núcleo industrial.

Fonte: EDVI