quarta-feira, junho 11, 2008

O sinal que não vale!


Depois da entrada em vigor da nova postura de trânsito na cidade, os problemas de fluidez no centro são, a meu ver, bastante menores, tendo no entanto, provocado maiores congestionamentos na subida da Rua Dr. Salvador Machado.
Nesse sentido, o sinal de STOP para quem sobe esta rua foi suprimido, sendo dada prioridade a quem entra na zona de Santo António por forma a aumentar a fluidez do tráfego.
Acontece que este novo sinal (aproximação de estrada com prioridade, conforme foto) não tem valor legal uma vez que não foi aprovado pela Assembleia Municipal que é quem tem esta competência.
Obviamente que este post é apenas um alerta para eventuais acidentes que possam ocorrer e que poderão ser imputados à edilidade.
Entendo que se tente corrigir as situações no menor curto espaço de tempo, mas estes casos devem fazer-nos repensar nas burocracias que existem para legalizar um sinal de trânsito.
A título de exemplo, se uma Junta de Freguesia pretender colocar um sinal de trânsito, deve fazê-lo aprovar em reunião do executivo, de seguida submeter à aprovação da Assembleia de Freguesia, o que pode acontecer apenas dois a três meses depois para não ter que realizar sessõesextraordinárias e de seguida será aprovado em reunião do executivo camarário que, depois disso, solicita o agendamento para aprovação na Assembleia Municipal.
Com facilidade, estes timmings ultrapassam os seis meses. Será aceitável para se colocar um mero sinal?

1 comentário:

  1. E o caricato da coisa é que ainda por cima o sinal está colocado antes de outro entroncamento, que antecede o que efectivamente e supostamente deverá produzir efeito, o que poderá levar os condutores a não respeitarem a prioridade no que devem.
    Não seria melhor não ter nenhum sinal, e ser respeitada a regra da prioridade?

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