terça-feira, abril 12, 2005

Assembleia Municipal no Guiness Book

Conforme prometido, aqui estou a descrever e a justificar o meu sentido de voto nas temáticas em discussão na Assembleia Municipal.

Assim, em pouco mais de 10 minutos, foram tratados 8 pontos da ordem de trabalhos de uma Assembleia Municipal Extraordinária, que decorreu no Salão dos Bombeiros.
Dos oito pontos a discutir, apenas um (e outro por consequência), merecia alguma discussão. Os os restantes tiveram o meu aval por se tratarem de meras formalizações, desde posturas de trânsito, protocolos com instituições, etc...

O ponto da discórdia e que foi a justificação desta reunião magna do deliberativo municipal prendia-se com o pedido de autorização para a contratação de mais um empréstimo, desta vez na ordem do milhão e trezentos mil euros para fazer face a investimentos do Plano Plurianual da CM. Tal empréstimo mereceu a minha abstenção pois se por um lado não devemos limitar o investimento, por outro, o endividamento camarário já vai acima dos limites do razoável, na perspectiva do velho ditado - "quem vier a seguir que feche a porta" - pois mais uma vez temos um período de carência de 5 anos e um prazo de pagamento de 20 anos.

Duas notas:
- A próxima assembleia municipal, a decorrer ainda este mês irá mostrar-nos a "verdadeira" situação económica da autarquia, pelo que haverá mais dados para discutir;
- A realização desta Assembleia Municipal custou ao erário público cerca de 3500 € em senhas de presença (que eu discordo) para os seus membros, só se justificando pela urgência na obtenção deste empréstimo para fazer face a agonia financeira do Município.

2 comentários:

  1. Se a Assembleia Municipal durou 10 minutos, a €3.500,00 de custo, deu €350,00 por minuto. Nada mal. A gastar dinheiro a este ritmo, vão ter que contrair outros empréstimos. Ao menos, usem bem o tempo e o dinheiro, para começarem a seguir no caminho certo...

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  2. O pagamento de senhas de presença aos membros da assembleia municipal é em meu entender escandaloso. Seria preferível que com o mesmo dinheiro, os executivos municipais dissem condições logísticas aos membros para que possam efectivamente desempenhar as suas funções de fiscalização da actividade camarária. Enfim!!!

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