Como em anos anteriores, venho mais uma vez falar-vos de Ambiente, e em particular no flagelo dos incêndios. Fruto de um Verão atípico, o País não tem sofrido os horrores de outrora com matas, florestas e casas a arder.Uma verdade irrefutável: O Jornalismo vive da Notícia.
E o que distingue os jornalistas é o que cada um deles é capaz de fazer por essa Notícia.
Contudo, o quadro que se apresenta abaixo não é nem noticia nem sondagem, nem artigo de opinião: não é nada!
Não corroboro com aqueles que literalmente consideram o jornal “persona non grata”, mas já fiquei chocado com o título de uma das edições passadas: “FESTIVAL DA JUVENTUDE – UM VERDADEIRO FRACASSO”. Este é daqueles títulos de jornal que, para além de falacioso, em nada contribui para o bom-nome do jornalismo. Mesmo que fosse verdade, o que não é, mas mesmo admitindo-o, o que ganha um jornal em pôr de lado o seu papel informador, não olhando a meios para aniquilar um programa estudantil que começa a dar os primeiros passos na “academia oliveirense”, para com isso criticar indirectamente a agenda cultural da CMOA.
Agora um artigo que começa desde logo por dizer que não tem o rigor de uma sondagem. Bom, então se não segue as regras e os requisitos de uma sondagem, segue quais e o quê? Com que critérios e que tipo de leitura se recolhe dos dados obtidos? É que se isto não for referido, vale do quê este tipo de artigos?
Aprioristicamente, somos forçados a pensar que cada um de nós estaria em condições de fazer o seu próprio inquérito de rua… contudo, o principal de um inquérito pode ser o objectivo que se pretende com ele mesmo. O tipo de inquérito muda consoante o resultado pretendido, basta para isso mudar a estrutura das perguntas, por exemplo.
O que lamento profundamente é que o Jornal Mais Alerta está a perder uma grande oportunidade de se afirmar no panorama jornalístico de Oliveira de Azeméis. Afirmar-se pela isenção e pela pluralidade de opiniões, afirmar-se pela verdade e não pelo sensacionalismo, contribuindo de uma forma decisiva para o esclarecimento da população, enriquecendo o seu papel critico e atento… E essa altura começa a perder-se… um jornal dificilmente conquista a sua respeitabilidade mas facilmente a perde.
Por último, quanto à publicação aqui, parece-me uma troca de galhardetes, com outro inquérito no Fórum Azeméis realizado, pelo que sugiro que não se faça do mesmo a página on-line do referido jornal porque para esse tipo de parcerias em não alinho. Penso que o Partido Socialista de Oliveira de Azeméis tem dado provas de competência, de rigor e dedicação ao concelho. É um grande partido, não precisa deste tipo de coisas.
O jornal Mais Alerta publica nas páginas centrais da última edição, o resultado dum inquérito que terá sido realizado ao longos dos últimos 45 dias e onde foram entrevistadas 1817 pessoas, segundo o qual, a actual maioria teria uma derrota nas próximas autárquicas.Ao fim de 36 anos de trabalho, desde o antigo liceu até à actual Escola Secundária Ferreira de Castro, Manuel Vaz foi homenageado por professores e funcionários, actuais e antigos, que lhe reconheceram o valor, a dedicação e o zelo postos ao serviço daquela comunidade educativa. A festa foi preparada, com a conivência dos familiares mais próximos do homenageado, em segredo, porque mau grado ter ficado aposentado a partir do último dia 1 de Junho, o senhor Vaz, como é tratado e conhecido por todos, voluntariamente, continua a ir para o local de trabalho.
Não poderia deixar passar esta nota acerca daquele que é, para muitos, um marco da Escola Secundária Ferreira de Castro e do qual guardo muitas recordações.
A inauguração da Nova Igreja de Travanca no passado fim de semana, marcou significativamente a freguesia tendo reunido diversas personalidades.
Panorâmica parcial da Praça 
Segundo o Jornal A Voz de Azeméis, no próximo ano lectivo teremos menos 6 estabelecimentos do ensino básico a funcionar no concelho. Um assunto sempre delicado e para o qual confesso não ter elementos que me levem a concordar ou discordar da medida, mas um facto parece-me evidente - o país tem cada vez menos crianças - com todas as consequências que daí advêm. 
Já em 2004 escrevi no Correio de Azeméis que a ponte da Minhoteira (no limite de Loureiro com Pinheiro da Bemposta), em estado avançado de degradação, se encontrava com os muros laterais bastante amputados tornando a passagem mais arriscada, nomeadamente para peões ou velocípedes. Passados três anos está ainda pior o seu estado de conservação. Obras nesta ponte são urgentes. A foto diz tudo… 
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